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segunda-feira, 30 de julho de 2018

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Generalista ou especialista? 
Kubrick parece ter a resposta.

·         Publicado em 25 de julho de 2018

Rodrigo Costa

Rodrigo Costa

 

Administração de Marketing 4.0 / Gestão de Negócios B2B e B2C / Comunicação Integrada7 artigos

Se estivesse vivo, Stanley Kubrick completaria 90 anos no dia 26 de julho. Muito já se falou sobre este gênio do cinema e seu legado mas, talvez, poucos tenham feito paralelo entre a carreira do artista e o mercado corporativo. Em termos gerais, uma das grandes questões de recursos humanos é definir que tipo de executivo contratar: generalista ou especialista? Kubrick parece ter a resposta.

O diretor filmou apenas 13 longas-metragens, sendo que pelo menos sete de seus filmes se tornaram obras-primas reconhecidas e plenamente aceitas no meio artístico. Outras películas, no todo ou em parte, também se destacaram como pérolas cinematográficas. O mais instigante, de fato, é a variação de gênero que o cineasta vivenciou na profissão. Em Dr. Fantástico, fez comédia de humor negro. Spartacus, épico. 2001, expandiu o alcance da ficção. Uma odisseia no espaço! Com O Iluminado, intensificou o horror psicológico. Explorou a guerra em Nascido para Matar. Refinou a história policial em O Grande Golpe. É como se um executivo de marketing percoresse segmentos tão distintos como a indústria bélica, o comércio exterior, a inteligência artificial, hotelaria, recrutamento e seleção, loterias etc. Sempre com resultados bem acima da média.

Kubrick abordou diversos gêneros do cinema assim como um executivo generalista atua em diferentes segmentos de mercado.

E não é apenas na diversidade de estilos que Kubrick foi um generalista. Nos sets de filmagens atuava em outras frentes – fotografia, roteiro, efeitos especiais, montagem e produção. Também participava da direção de arte, da cenografia e da sonorização, com controle absoluto, embora os créditos fossem associados a outros profissionais atentos à sua batuta. Estudo conduzido por pesquisadores da Columbia Business School e da Tulane University com 400 executivos confirmou a vantagem daqueles que trazem um repertório mais amplo e eclético, com experiências diversas, tendendo a assumir posições de liderança mais rapidamente. No jargão do RH, Kubrick tinha habilidades multifuncionais (cross-functional skills).

Outra pesquisa, encomendada pela Microsoft e realizada pela International Data Corporation – IDC, empresa global de inteligência de mercado e consultoria, após avaliar 76 milhões de vagas de empregos, cravou que as oportunidades mais promissoras de ascensão profissional entre 2016 e 2024 exigirão competências multifuncionais em detrimento de habilidades técnicas e específicas, mesmo em áreas como TI, direito e saúde. A consultoria ainda apontou que nas 10 principais habilidades do profissional do futuro estão a orientação para o detalhe (detail oriented). O generalista não é um "superficialista".

Relatórios de importantes universidades e empresas americanas apontam as competências multifuncionais como habilidades essenciais do profissional do futuro.

Mais uma vez Kubrick corresponde. Como um cientista de dados que cruza estatísticas, amostras e informações diversas do negócio para orientar estratégias mercadológicas, o cineasta americano ficou conhecido por seu perfeccionismo. Nas filmagens de 2001: Uma Odisseia no Espaço, desenvolveu a centrífuga que simulava os movimentos e efeitos de gravidade zero em uma estação espacial, muito similares ao que acontece na Estação Espacial Internacional construída 30 anos depois. O clássico que completou 50 anos este ano e que está sendo homenageado pelo Museu da Imagem e do Som – MIS em São Paulo, recebeu o Oscar de efeitos especiais. Para gravar Barry Lyndon, filme de época com locações na Inglaterra, encontrou na NASA a lente que permitiria a filmagem sob à luz de velas, com resultados estéticos jamais vistos e ainda não superados. A obra é uma referência estilística, inspirada em quadros do século XVIII, e transposta para as telas de cinema com rara beleza. Em O Iluminado utilizou os recursos da recém-inventada steadicam para obter planos-sequências fascinantes como nas cenas dos corredores e no labirinto do hotel Overlook.

Sempre na vanguarda da tecnologia, Kubrick já abordava a inteligencia artificial, com o computador HAL 9000, muito antes da massificação deste conceito.

O reconhecimento pela gestão de atores é outro diferencial. Ao gravar inúmeras tomadas até a perfeição, Kubrick extraiu atuações icônicas de Peter Sellers, Sue Lyon, Malcolm McDowell, Jack Nicholson, Shelley Duvall e R. Lee Ermey. O desejo de trabalhar com o mestre fez o casal Tom Cruise e Nicole Kidman, o mais cobiçado na década de 90, dedicar-se exclusivamente ao filme De Olhos Bem Fechados, rejeitando qualquer outra oferta durante as gravações.

O ponto máximo da meticulosidade de Kubrick, no entanto, foi o projeto Napoleão. Embora não tenha sido viabilizado por limitações orçamentárias, o trabalho de pré-produção é considerado o mais perfeito já realizado. O livro Napoleon: The Greatest Movie Never Made(editora Taschen), sem tradução em português, de Alison Castle, revela o envolvimento do diretor na intensa pesquisa das locações, cenários, figurinos, elenco, cronologia dos fatos, textos históricos, cinematografia e no desenvolvimento dos argumentos e do roteiro para fundamentação da obra, o que gerou conteúdo e uma base de dados com aproximadamente 17 mil imagens relacionadas à era napoleônica. A intenção do filme, inacabado, fez a fama do diretor, completo.

Como um cientista de dados, Kubrick reuniu conteúdo e 17 mil imagens para filmar a vida de Napoleão Bonaparte.

A diversidade é um conceito poderoso e para profissionais generalistas, o conhecimento humano, em qualquer substância, forma ou amplitude é matéria-prima. Soma-se liberdade criativa e ousadia e tem-se o ambiente perfeito para o desenvolvimento de novos produtos, serviços e soluções nos negócios. O relatório da IDC ainda traz que a criatividade (creativity), também compõe o perfil do futuro executivo. Kubrick buscou nas outras artes elementos para enriquecer a sua própria. Escreveu seus filmes a partir da literatura de Nabokov, Clarke, Burgess, Thackeray, King, Schnitzler; orquestrou suas tramas com Strauss (Johann e Richard), Beethoven, Schubert, Haendel, Penderecki, Liszt, Ligeti; inspirou-se nas pinturas de Gainsborough, Reynolds, Chardin, Watteau, Chadowiecki para estabelecer o virtuosismo estético definitivo na sétima arte. Ganhou o reconhecimento dos estúdios, em especial da Warner Bros., que lhe conferia autonomia em troca do prestígio do diretor. 

Kubrick buscou na diversidade de outras artes elementos para enriquecer a sua própria. Literatura, música e pintura abrilhantaram a sua obra.

Conquistou a independência. Cativou o público. Impressionou a crítica. Generalista!

..........................................................................................................................................

Rodrigo Costa é estrategista de marketing com atuações nas áreas de bens de consumo, educação, esportes, logística, tecnologia da informação e telecomunicações. Além de executivo, é sócio da RC Marketing e Consultoria.

Fwd:

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Generalista ou especialista?
Kubrick parece ter a resposta.

·         Publicado em 25 de julho de 2018

Rodrigo Costa

Rodrigo Costa

 

Administração de Marketing 4.0 / Gestão de Negócios B2B e B2C / Comunicação Integrada7 artigos

Se estivesse vivo, Stanley Kubrick completaria 90 anos no dia 26 de julho. Muito já se falou sobre este gênio do cinema e seu legado mas, talvez, poucos tenham feito paralelo entre a carreira do artista e o mercado corporativo. Em termos gerais, uma das grandes questões de recursos humanos é definir que tipo de executivo contratar: generalista ou especialista? Kubrick parece ter a resposta.

O diretor filmou apenas 13 longas-metragens, sendo que pelo menos sete de seus filmes se tornaram obras-primas reconhecidas e plenamente aceitas no meio artístico. Outras películas, no todo ou em parte, também se destacaram como pérolas cinematográficas. O mais instigante, de fato, é a variação de gênero que o cineasta vivenciou na profissão. Em Dr. Fantástico, fez comédia de humor negro. Spartacus, épico. 2001, expandiu o alcance da ficção. Uma odisseia no espaço! Com O Iluminado, intensificou o horror psicológico. Explorou a guerra em Nascido para Matar. Refinou a história policial em O Grande Golpe. É como se um executivo de marketing percoresse segmentos tão distintos como a indústria bélica, o comércio exterior, a inteligência artificial, hotelaria, recrutamento e seleção, loterias etc. Sempre com resultados bem acima da média.

Kubrick abordou diversos gêneros do cinema assim como um executivo generalista atua em diferentes segmentos de mercado.

E não é apenas na diversidade de estilos que Kubrick foi um generalista. Nos sets de filmagens atuava em outras frentes – fotografia, roteiro, efeitos especiais, montagem e produção. Também participava da direção de arte, da cenografia e da sonorização, com controle absoluto, embora os créditos fossem associados a outros profissionais atentos à sua batuta. Estudo conduzido por pesquisadores da Columbia Business School e da Tulane University com 400 executivos confirmou a vantagem daqueles que trazem um repertório mais amplo e eclético, com experiências diversas, tendendo a assumir posições de liderança mais rapidamente. No jargão do RH, Kubrick tinha habilidades multifuncionais (cross-functional skills).

Outra pesquisa, encomendada pela Microsoft e realizada pela International Data Corporation – IDC, empresa global de inteligência de mercado e consultoria, após avaliar 76 milhões de vagas de empregos, cravou que as oportunidades mais promissoras de ascensão profissional entre 2016 e 2024 exigirão competências multifuncionais em detrimento de habilidades técnicas e específicas, mesmo em áreas como TI, direito e saúde. A consultoria ainda apontou que nas 10 principais habilidades do profissional do futuro estão a orientação para o detalhe (detail oriented). O generalista não é um "superficialista".

Relatórios de importantes universidades e empresas americanas apontam as competências multifuncionais como habilidades essenciais do profissional do futuro.

Mais uma vez Kubrick corresponde. Como um cientista de dados que cruza estatísticas, amostras e informações diversas do negócio para orientar estratégias mercadológicas, o cineasta americano ficou conhecido por seu perfeccionismo. Nas filmagens de 2001: Uma Odisseia no Espaço, desenvolveu a centrífuga que simulava os movimentos e efeitos de gravidade zero em uma estação espacial, muito similares ao que acontece na Estação Espacial Internacional construída 30 anos depois. O clássico que completou 50 anos este ano e que está sendo homenageado pelo Museu da Imagem e do Som – MIS em São Paulo, recebeu o Oscar de efeitos especiais. Para gravar Barry Lyndon, filme de época com locações na Inglaterra, encontrou na NASA a lente que permitiria a filmagem sob à luz de velas, com resultados estéticos jamais vistos e ainda não superados. A obra é uma referência estilística, inspirada em quadros do século XVIII, e transposta para as telas de cinema com rara beleza. Em O Iluminado utilizou os recursos da recém-inventada steadicam para obter planos-sequências fascinantes como nas cenas dos corredores e no labirinto do hotel Overlook.

Sempre na vanguarda da tecnologia, Kubrick já abordava a inteligencia artificial, com o computador HAL 9000, muito antes da massificação deste conceito.

O reconhecimento pela gestão de atores é outro diferencial. Ao gravar inúmeras tomadas até a perfeição, Kubrick extraiu atuações icônicas de Peter Sellers, Sue Lyon, Malcolm McDowell, Jack Nicholson, Shelley Duvall e R. Lee Ermey. O desejo de trabalhar com o mestre fez o casal Tom Cruise e Nicole Kidman, o mais cobiçado na década de 90, dedicar-se exclusivamente ao filme De Olhos Bem Fechados, rejeitando qualquer outra oferta durante as gravações.

O ponto máximo da meticulosidade de Kubrick, no entanto, foi o projeto Napoleão. Embora não tenha sido viabilizado por limitações orçamentárias, o trabalho de pré-produção é considerado o mais perfeito já realizado. O livro Napoleon: The Greatest Movie Never Made(editora Taschen), sem tradução em português, de Alison Castle, revela o envolvimento do diretor na intensa pesquisa das locações, cenários, figurinos, elenco, cronologia dos fatos, textos históricos, cinematografia e no desenvolvimento dos argumentos e do roteiro para fundamentação da obra, o que gerou conteúdo e uma base de dados com aproximadamente 17 mil imagens relacionadas à era napoleônica. A intenção do filme, inacabado, fez a fama do diretor, completo.

Como um cientista de dados, Kubrick reuniu conteúdo e 17 mil imagens para filmar a vida de Napoleão Bonaparte.

A diversidade é um conceito poderoso e para profissionais generalistas, o conhecimento humano, em qualquer substância, forma ou amplitude é matéria-prima. Soma-se liberdade criativa e ousadia e tem-se o ambiente perfeito para o desenvolvimento de novos produtos, serviços e soluções nos negócios. O relatório da IDC ainda traz que a criatividade (creativity), também compõe o perfil do futuro executivo. Kubrick buscou nas outras artes elementos para enriquecer a sua própria. Escreveu seus filmes a partir da literatura de Nabokov, Clarke, Burgess, Thackeray, King, Schnitzler; orquestrou suas tramas com Strauss (Johann e Richard), Beethoven, Schubert, Haendel, Penderecki, Liszt, Ligeti; inspirou-se nas pinturas de Gainsborough, Reynolds, Chardin, Watteau, Chadowiecki para estabelecer o virtuosismo estético definitivo na sétima arte. Ganhou o reconhecimento dos estúdios, em especial da Warner Bros., que lhe conferia autonomia em troca do prestígio do diretor. 

Kubrick buscou na diversidade de outras artes elementos para enriquecer a sua própria. Literatura, música e pintura abrilhantaram a sua obra.

Conquistou a independência. Cativou o público. Impressionou a crítica. Generalista!

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Rodrigo Costa é estrategista de marketing com atuações nas áreas de bens de consumo, educação, esportes, logística, tecnologia da informação e telecomunicações. Além de executivo, é sócio da RC Marketing e Consultoria.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Por Um Brasil Melhor.

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Caríssimas e Caríssimos alunas, alunos, ex-alunas e ex-alunos, amigas e amigos


Por Um Brasil Melhor

Por um Brasil que queremos, melhor para todos, inclusivo, que respeita o cidadão e tem tolerância ZERO contra a corrupção e as más práticas políticas e administrativas.


Eu estava desiludido e cansado de ver ofensas, piadas de mau gosto, grosserias mesmo, baixarias de todos os lados que não contribuem em absolutamente nada para melhorar a situação do país, em tempo algum.


Certa vez, em um grupo fechado de colegas do Colégio Sta. Cruz, onde estudei, sugeri que, como analista de sistemas, eu via que precisávamos de um manual de especificação sobre o que queremos do Brasil, assim como construímos um manual de especificação para um sistema de informação.


São definições que indicam para os engenheiros de sistemas o que o sistema deverá atender e como deverá ser construído.


Me perguntaram se eu tinha esse manual e, claro, disse que não, mas que ele deveria ser construído coletivamente e levado a público para obter apoio, adesões, sugestões e, desta forma, contribuirmos para exercer pressão social para gerarmos as mudanças que precisamos para podermos viver e ter um país decente, inclusivo, melhor para todos, de A a Z.


Em uma conversa com um desses amigos sobre alguns itens que achava que deveriam constar do manual ele me disse uma coisa interessante, que não apresentasse muita coisa junta, mas uma por uma, e isso me encafifou mais ainda porque achei que ele tinha razão.


A partir disso resolvi criar esta página, Por Um Brasil Melhor, no FaceBook, para colecionar essas ideias e boas práticas políticas e administrativas que desejamos ver no Brasil.


No início pretendo selecionar o que vai ficar publicado, porque desejo que seja um site construtivo, portanto não vou permitir ofensas a partidos ou políticos, xingamentos, apenas boas ideias e boas práticas que queremos ver implantadas em nossa sociedade, para nos tornarmos um país decente para todos.


Estamos com mais de 1800 acessos, em apenas 1 semana, mas precisamos mais para termos uma amostragem significativa da população, para podermos enviar a página para o congresso, para TODOS os Deputados e Senadores, e exigir compromissos e respostas sobre os assuntos tratados, que serão postadas aqui para que todos possam ter acesso ao grau de concordância e compromisso assumidos pelos congressistas.


Já estou elaborando o texto da carta que enviarei ao congresso com um link desta página cobrando compromisso com as ideias aqui levantadas.


As respostas dos congressistas deverão ser postadas e os e-mails enviados também serão publicados para que todos que acessem a página e possam enviar seus e-mails diretamente ao político de sua preferência, ou conhecido.


Publiquem, compartilhem, comentem, estimulem a participação, mostrem as ideias que estamos propondo tem apoio da população.


Quando fizerem algum comentário coloquem a profissão e o grau de instrução para que se possa qualificar o nível das opiniões.


Abração a todos e abracem essa ideia.



--


Rui Martins

ruilanhoso@gmail.com

www.ruilanhoso.blogspot.com

(91) 98843-0569 (Claro / Whatsapp)

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terça-feira, 23 de junho de 2015

Fwd: Resumo 3053

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Oi Meus amigos e minha amigas,

Não os abandonei, mas tenho usado mais o Facebook para compartilhar ideias e pontos de vistas.

Segue um artigo muito bom sobre a revolução da internet nesta nova geopolítica planetária.

Um abração


Luiz Fernando do Amaral
Head of Corporate Social Responsibility at Rabobank Brazil

No ano passado, tive a oportunidade de visitar campos de produção de arroz nas montanhas do norte do Vietnam na companhia de uma guia local, a Sra. Bee. Trata-se de uma região de beleza indescritível, mas extremamente pobre. Apesar da simplicidade — sua casa possuía piso de terra batida — a Sra. Bee checava emails em seu celular de última geração enquanto caminhávamos pelos arrozais. Durante o tempo que passamos juntos, além de me brindar com informações sobre técnicas produtivas, debatemos sobre o conflito por petróleo entre Vietnam-China e sobre os possíveis candidatos à presidência norte-americana. Ela também estava informada sobre novos insumos para a produção e se aproveitava do potencial turístico de área para receber visitantes estrangeiros. O mundo se conectava àquela inóspita região através da tela do celular da Sra. Bee; e vice-versa.
Desse lado do mundo, basta tomar o trem em São Paulo ou Rio para observar que, independentemente da classe social, todos estão conectados por seus smartphones. Reduzimos drasticamente a exclusão digital nos grandes centros. É inegável que as distancias entre as classes mais ricas e mais pobres, apesar de ainda ser enorme do ponto de vista financeiro, reduziu enormemente no acesso à informação. Investimentos em educação ainda são essenciais, mas, pelo menos, atualmente há outras formas para se informar. Seja por meio de notícias, cursos online e, até mesmo, redes sociais, é inegável que o desfiladeiro está diminuindo, promovendo oportunidades mais igualitárias e trazendo enormes benefícios para a sociedade.
De fato, segundo um relatório do Banco Mundial, o uso de comunicação móvel oferece grandes oportunidades. Hoje, três quartos da população global já possui acesso a um celular, trazendo consigo diversas possibilidades de desenvolvimento socioeconômico, acesso básico a educação e, até mesmo, maior envolvimento cívico e promoção da democracia. O relatório também discorre sobre os efeitos multiplicadores dessa tecnologia, estimulando crescimento econômico, ganhos de produtividade e empreendedorismo. Um avanço de 10% na penetração dos celulares levaria a um crescimento econômico de 0,6 a 0,8% ao ano.
Porém, apesar dos ganhos indiscutíveis nos centros urbanos, a cobertura móvel digital no Brasil é mais um dos nossos desafios de infraestrutura. Se muitas cidades ainda sofrem com qualidade do sinal, é possível imaginar a situação em regiões mais afastadas. Há preocupação dos governos nesse sentido. Os últimos editais de comunicação móvel, por exemplo, incluíram obrigações para as empresas vencedoras levarem acesso às cidades menores. Porém, em um país de dimensões continentais como o nosso, esse desafio não é fácil. O alto custo da concessão, uma importante fonte de caixa para o governo, também reduz a atratividade do investimento em regiões mais remotas.
Desse modo, a exclusão digital no Brasil não se caracteriza mais por uma divisão de classe social, mas, sim, de localização geográfica. Há cobertura móvel nos grandes centros e falta dela no campo. Uma nova dicotomia urbano-rural que pode trazer consequências para o país que queremos e para os alimentos que necessitamos.
Outro relatório do mesmo Banco Mundial fez uma compilação de diversos estudos sobre a penetração da comunicação e seu impacto na economia agrícola. Foi estimado que, em alguns casos, a renda de produtores rurais chegou a crescer até 35% apenas pelo uso das tecnologias de comunicação. Dentre alguns fatores que explicam esses ganhos estão desde aumento do poder de barganha e acesso a melhores preços, até mudanças comportamentais. Há outros estudos sendo desenvolvidos sobre os potenciais impactos na produtividade. A internet pode nos auxiliar a fazer mais com menos na agricultura? Informação é poder e nenhum outro meio é tão eficiente nisso como a comunicação móvel.
É indiscutível que o Brasil avançou, diminuindo o problema da exclusão digital nos grandes centros. Os resultados socioeconômicos já são perceptíveis. Porém, outro abismo se abre entre áreas urbanas e rurais. A implementação da infraestrutura é o principal desafio, algo imprescindível para integrar nossos produtores à nova sociedade da informação. Para o futuro desenvolvimento do Brasil, a inclusão digital no campo tem que estar na agenda pública.
De volta ao oriente, no meio dos terraços de arroz das montanhas Hoang Lien Son, uma pequena produtora, debate em inglês fluente sobre os desafios políticos do mundo enquanto amamenta seu filho de pés descalços. Ao terminar, o menino toma o celular de sua mãe e vai brincar em um canto. Antes mesmo de começar a falar, ele já tem a capacidade de deixar sua vila, tornando-se um cidadão global graças ao pequeno aparelho em suas mãos. Por isso, certamente terá uma vida melhor que sua mãe naquelas belas montanhas, produzindo alimento para seu país e para o mundo.
Artigo originalmente publicado na revista Dinheiro Rural de Junho de 2015.



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Rui Martins

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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Você vai se surpreender quando descobrir qual graduação mais forma bilionários

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Ói nóis aqui traveis!! Não esqueci de vcs não, apenas um pouco relaxado com vcs.

Abração

Você vai se surpreender quando descobrir qual graduação mais forma bilionários

Formação em Negócios ocupa apenas a terceira posição

Redação, www.administradores.com.br, 31 de março de 2015, às 15h09
iStock

A plataforma online britânica Approved Index, que assessora empresas em operações de B2B, divulgou no último dia 25 o relatório de um levantamento que realizou sobre os bilionários do mundo. A pesquisa levantou dados como países que mais geram super ricos, os setores da economia e quais os cursos universitários que mais formaram magnatas. Nesse último aspecto, um detalhe chamou atenção: os sem graduação são maioria entre os que têm mais dinheiro.

De acordo com o levantamento, 32% dos bilionários do mundo não têm nível superior, o que coloca a categoria "Sem graduação" no primeiro lugar do ranking. Em segundo aparece Engenharia, área em que 22% dos super ricos são formados. A formação em "Negócios", o que inclui os cursos de Administração, é a terceira, com 12%.

Abaixo, o top 10 das graduações dos bilionários do mundo:

1 – Nenhuma (32%)
2 – Engenharia (22%)
3 – Negócios (12%)
4 – Artes (9%)
5 – Economia (8%)
6 – Finanças (3%)
7 – Ciências (2%)
8 – Matemática (2%)
9 – Direito (2%)
10 – O somatório de outras graduações corresponde a 8% do total.

Os bilionários que ganham mais dinheiro

Quando a pergunta é "Bilionários com quais graduações ganham mais dinheiro?", a coisa muda um pouco de figura e a Engenharia assume o topo da lista. Os sem graduação são os segundos mais ricos e os formados em Negócios aparecem na terceira posição. Veja o ranking completo abaixo:

1 – Engenharia (US$ 25,77 bilhões/bilionário)
2 – Nenhuma (US$ 24,03 bilhões/bilionário)
3 – Negócios (US$ 22,5 bilhões/bilionário)
4 – Economia (US$ 22,1 bilhões/bilionário)
5 – Artes (US$ 20,51 bilhões/bilionário)
6 – Matemática (US$ 17,75 bilhões/bilionário)
7 – Finanças (US$ 15,83 bilhões/bilionário)
8 – Direito (US$ 13,2 bilhões/bilionário)
9 – Ciências (US$ 12,05 bilhões/bilionário)
10 – Entre outras graduações, a média é de US$ 19,66 bi por bilionário



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quinta-feira, 19 de março de 2015

“Se não dá para evitar que as manhãs da tua infância sejam gastas em aulas chatas e desestimulantes, você pode pelo menos ficar alerta aos defeitos desse modelo”

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Caras alunas, alunos, ex alunas, ex alunos, amigas e amigos,

Esta carta me deixou profundamente emocionado. Nunca vi tanta verdade.

Entre vocês existem pais, estudantes, professores e dirigentes, por favor, reflitam sobre de que forma veem e praticam o aprendizado e o ensino.

Este pai conseguiu, nesta iluminada carta à sua filha, colocar com o que venho brigando e com o qual me desentendendo por onde tenho passado lecionando, e tem sido a causa de questionar minha vocação ao magistério e me levado a pensar seriamente em abandonar a sala de aula por me sentir falando para as paredes e dando murros em ponta de faca, tanto de parte dos alunos, que não tem a menor noção do que é, como é, e para que precisamos adquirir, ou construir, conhecimento, como por parte de muitos  dirigentes de instituições de ensino que não enxergam 2 dedos adiante do nariz e insistem em fabricar operários para um sistema obsoleto, formando empregados subservientes para preencher vagas de empregos ao invés de empreendedores capazes de gerar novos empregos.

Leiam e compartilhem muito. Todos os envolvidos em educação precisam dessa reflexão. Alunos, professores, dirigentes públicos e privados e, principalmente, os pais que tem a maior responsabilidade sobre a educação de seus filhos e seus futuros como pessoas e cidadãos.

"Se não dá para evitar que as manhãs da tua infância sejam gastas em aulas chatas e desestimulantes, você pode pelo menos ficar alerta aos defeitos desse modelo"

Renato Carvalho, do Rescola.com.br, www.administradores.com, 18 de março de 2015, às 10h04
iStock
É preciso querer ver a necessidade de mudar, e isso demora

Clarice querida,

O mundo está mudando rápido. Bem mais rápido que as nossas escolas. Há tantas delas que ainda não perceberam que este mundo internético em que hoje vivemos é radicalmente diferente do mundo desconectado de algumas poucas décadas atrás e que nossa Educação agora pode e precisa ser muito melhor.

Grandes ideias não faltam: escolas na nuvem na Índia, aulas sem turmas nem professores em Portugal, salas-de-aula invertidas nos Estados Unidos, brinquedos que ensinam crianças a programar computadores na Inglaterra, milhares de pessoas do mundo todo fazendo juntas cursos de nível superior!

Mas é preciso querer ver a necessidade de mudar, e isso demora. Por mais que eu esteja otimista, não acho que os anos que te restam na escola sejam tempo suficiente para essa onda de renovação se espalhar pelo Brasil e chegar à tua sala-de-aula.

Vai ser por pouco… Você é parte da última geração de alunos da escola do passado. Ou seja, alunos de um modelo de educação igualzinho ao que eu tive, e que também foi o mesmo dos teus avós, teus bisavós, teus trisavós…

Mas se não dá para evitar que as manhãs da tua infância sejam gastas em aulas chatas e desestimulantes, você pode pelo menos ficar alerta aos defeitos desse modelo.

Assim, enquanto você aproveita o que a escola pode te oferecer de bom, vai conseguir impedir que ela te ensine algumas coisas que a mim custaram muitos anos para desaprender.

Não deixe que a escola te ensine que conhecimentos podem ser compartimentados, separados em caixinhas, isolados uns dos outros.

Na escola do passado, a matemática acaba quando começa a física e a geografia acaba quando começa a história. No mundo, há biologia no esporte, matemática na música, história na literatura, gramática na programação de computadores… Por isso, depois de ver algo de perto, dê sempre um passo para trás, perceba as relações, enxergue o todo.

Não deixe que a escola te ensine que alguns conhecimentos são mais importantes que outros.

Na escola do passado, para cada aula de artes há duas de geografia e para cada uma de geografia há duas de matemática. Música, artes plásticas, esportes, religião, filosofia são tratados como matérias de "segundo time". Quantos grandes artistas e esportistas foram vistos como maus alunos e forçados a abandonar seus talentos porque o conhecimento que lhes interessava não era o mesmo que interessava à escola! Persiga teus interesses mesmo que eles não interessem a mais ninguém.

Não deixe que a escola te ensine que há um momento específico para aprender cada coisa.

Na escola do passado, quem não consegue acompanhar a turma é tido como um fracassado e quem quer avançar mais rápido é freado, impedido. Ela exige que todos aprendam o mesmo ao mesmo tempo. Mas as pessoas não são todas iguais. Você pode ter mais facilidade que os colegas em um determinado assunto e menos em outro. Não deixe que te empurrem nem que te segurem.

Respeite teu próprio ritmo de aprendizado.

Não deixe que a escola te ensine a decorar. Ao contrário, esqueça tudo que puder. O homem dominou o planeta porque foi capaz de fabricar ferramentas que estenderam os limites das nossas mãos e pés. Agora, fomos ainda mais além e fabricamos ferramentas que estendem os limites do nosso cérebro. Não precisamos mais desperdiça-lo usando-o como um depósito de nomes, datas e fórmulas; hoje podemos aproveitar todo o potencial dele para analisar, criticar e refletir o mundo de informações que podemos acessar com um clique. A Internet é o teu HD, o cérebro é o teu processador.

Não deixe que a escola te ensine a te contentar com pouco.

Na escola do passado, as consequências de tirar nota 10 ou nota 7 são as mesmas. O aluno excelente passa de ano da mesma forma que o mediano, com, no máximo, um elogio da professora. Assim, aos poucos os alunos vão ficando satisfeitos em "passar por média". Nunca fique contente com a média. Dê teu melhor sempre, em tudo o que fizer (inclusive nesses poucos anos que ainda te restam na escola do passado). No mundo, ao contrário da escola, a excelência faz muita diferença.

Não deixe que a escola te ensine a acreditar que ela é suficiente.

A escola do passado lamentavelmente abdicou da missão de preparar os alunos para o futuro e se limita a tentar prepará-los para o vestibular ou o ENEM. Mas a tua vida produtiva começa exatamente depois desse ponto e para ser bem sucedida nela você precisará de muito mais do que ciências, matemática, português, história e geografia. O futuro vai exigir que você tenha uma boa noção dos teus direitos e deveres para cumprir teu papel de cidadã, conheça um pouco de economia para saber gerenciar teu dinheiro, aprenda sobre empreendedorismo para fazer tuas ideias virarem realidade, tenha consciência global para compreender teu lugar no mundo, domine a Internet enquanto ferramenta de comunicação e muito mais. Há muitos conhecimentos que não estão na escola. Procure-os onde estiverem.

Não deixe que a escola te ensine que provas são capazes de medir a tua capacidade e inteligência.

A história está repleta de gênios que foram tidos como maus alunos. Eles eram considerados incapazes nas suas escolas porque estavam à frente delas e, portanto, não podiam ser medidos pelos seus testes. As provas da escola do passado servem para provar quem está mais adequado ao mundo do passado.

Não deixe que a escola te ensine que você não tem nada a ensinar.

Na escola do passado os alunos são separados em séries de acordo com suas faixas etárias e isso praticamente impede a interação entre idades diferentes. Colegas um pouco mais velhos têm muito a te ensinar e, o que é ainda mais importante, os mais novos têm muito a aprender contigo. E ensinar é a forma mais eficiente de aprender. Quando um professor detém o monopólio do ensino, ele te rouba inúmeras oportunidades de aprender ensinando e ensinar aprendendo.

Não deixe que a escola te ensine que errar é ruim.

Provas fazem isso o tempo todo, sem que os alunos percebam. Do jeito que são feitas, elas servem apenas para apontar e punir nossos erros e desperdiçam a oportunidade de nos ajudar a aprender com eles. O resultado é que aos poucos vamos nos acostumando a não arriscar e a evitar erros a todo custo. Não há nada pior para o aprendizado do que o medo de errar. Erre! Erre de novo! Erre à vontade. Erre quantas vezes forem necessárias até acertar.

Não deixe que a escola te ensine a ser apenas consumidora de ideias.

A escola do passado se limita a ruminar as ideias dos outros. Diariamente, aula após aula, os alunos mastigam, engolem e digerem um enorme cardápio de informações. Não há nenhum espaço para que eles gerem conhecimento, produzam pensamentos, criem ideias, somem. Os alunos são tratados como se fossem incapazes disso e logo se convencem dessa incapacidade. O mundo do futuro é o mundo da troca. Nele, os bem sucedidos não serão os que forem capazes de acumular mais ideias, mas os que forem capazes de distribuir mais. Escreva, desenhe, cante, dance, filme, blogue, fotografe, pinte e borde. Crie, produza, pense, gere, compartilhe.

E o mais importante de tudo, minha filha: não deixe que a escola te ensine que aprender é a mesma coisa que ser ensinado.

Toda criança nasce uma esponjinha de conhecimento ávida para absorver os comos e os porquês de tudo que vê. Essa curiosidade sem fim, essa fome de aprender costuma durar até o exato momento em que ela passa pela porta da sala de aula da primeira série da escola do passado. É nesse momento que as crianças são convencidas que aprender não é experimentar, sentir e sujar as mãos de terra ou tinta, como faziam até agora, mas sim sentar silenciosamente em cadeiras alinhadas e ser ensinado por um professor que é o dono de todo o saber e que decide sozinho a hora de começar e de parar de estudar cada assunto.

O aprendizado não vem mais da interação da própria criança com o objeto que ela está conhecendo. Agora, ele é "transferido". A criança não faz mais perguntas, ouve respostas. A busca do conhecimento não começa mais nas interrogações dos alunos, mas nas afirmações do professor; o estudo não mais se inicia na curiosidade, mas na autoridade. A criança não está mais no comando do seu aprendizado, ela não é mais um sujeito ativo no ato de aprender, é um sujeito passivo do ato de ensinar do professor. Em resumo, a criança não mais aprende, é ensinada. Não abra mão da direção da tua vida. Viver é aprender e você tem autonomia (ou seja, a liberdade e a responsabilidade) para decidir o que aprender e, portanto, como viver. Não a ceda a ninguém.
 
Se você conseguir impedir a escola de te ensinar essas coisas, vai acabar descobrindo que vida escolar é diferente de vida de aprendizado. E então, terá a vida inteira para desfrutar dessa incrível Era do Conhecimento que está apenas começando.

Te amo.

Teu pai.

Artigo de Renato Carvalho publicado originalmente no Rescola.com.br e gentilmente cedido ao Administradores.com. Renato é designer, apaixonado por Design Educacional. Sonha com uma Educação focada no estímulo à criatividade, colaboração, autonomia, iniciativa e pensamento crítico.

Compartilho com Renato Carvalho este sonho.

Clarisse, você tem um pai que te ama de verdade. Seja feliz e cidadã.

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Elaboração de Currículo

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 Diário Online- Domingo, 01/02/2015 - 11h00

As 10 palavras que você deve evitar no currículo

Montar um currículo não significa simplesmente gastar alguns minutos para inserir todas as informações sobre sua vida profissional no computador. O currículo mostra o tipo de profissional que você é. Por isso deve ter informações precisas e coerentes para que o selecionador não se perca no meio da leitura. 

Segundo a rede profissional LinkedIn, algumas palavras por serem tão utilizadas já se tornaram clichês na hora de procurar um emprego e podem "enfraquecer" suas chances de ganhar a vaga. 

No de  2014,  nos perfis dos seus mais de 300 milhões de usuários, a palavra "responsável" é  o termo mais utilizado pelos brasileiros. Seguido por estratégico e criativo. As palavras "organizado", "engajado" e "perfeccionista" também despontam como mais escritas. 

Para o gerente sênior de comunicação do LinkedIn, Fernanda Brunsizian, isso mostra uma tendência dos brasileiros – e dos latinos em geral – em explicar muito suas funções no trabalho em vez de focar em resultados alcançados.

Já no mundo, as palavras mais utilizadas são "motivado" e "apaixonado". Confira a lista das palavras mais utilizadas:

1º Responsável

2º Estratégico

3º Criativo

4º Sólida experiência

5º Extensa experiência

6º Experiência Internacional

7º Especializado

8º Planejamento estratégico

9º Apaixonado

10º Motivado

PARA MONTAR UM CURRÍCULO

1. Antes de tudo, reserve tempo para preparar o currículo - não pense que para ficar bom ele pode ser feito em alguns minutos.

2. Tenha em mãos todos os dados necessários, como datas de início e saída de empregos anteriores, informações acadêmicas, cursos e eventos em que participou - isso torna a organização de idéia mais fácil e auxilia a sua memória.

3. Tenha em mente qual é seu objetivo com esse currículo - atirar para todos os lados não dá resultado nenhum, portanto direcione as informações para a área e o tipo de empresa em que você pretende trabalhar.

4. Procure escrever numa linguagem clara. Revise várias vezes para evitar erros de português - isso mostra domínio da comunicação e habilidade de escrita.

5. Evite o uso de linguagem ou termos muito formais - o excesso pode ofuscar detalhes importantes.

6. Procure dar destaque somente a dados pessoais e profissionais importantes e de relevância para o cargo que está pretendendo - isso mostra sua capacidade de discernimento.

7. Pesquise o mercado de trabalho na área em que pretende atuar para se atualizar sobre salários, exigências e novidades. Assim você poderá se preparar para oferecer sempre em seu currículo a resposta aos requisitos solicitados pelos empregadores.

(DOL)

Endereço da página:

http://www.diarioonline.com.br/noticias-interna.php?nIdNoticia=318017

Endereço do site:

http://www.diarioonline.com.br


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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Feliz Ano Novo! O Brasil não é feito só de ladrões

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Caras e Caros,

O autor levantou aqui uma questão importante.

O espaço na mídia e a comoção causada pelos escândalos de todos os lados levam a crer que a totalidade dos servidores públicos se servem do que é público, ao invés de servir ao público, e zelar pelo bem público.

Mas podem crer, com toda a certeza, que existem muitos trabalhadores honestos no serviço público, em todas as instâncias, que se sentem vilipendiados quando assistem essas notícias e como são vistos pelas pessoas de fora do poder público.

Existem projetos honestos e importantes para o país e existem muitas pessoas trabalhando pelo desenvolvimento do serviço público por todo o país e, com certeza, ainda somos maioria, embora oculta.

O mesmo raciocínio vale para as empresas, mesmo algumas grandes.

Um abração ao todos e um excelente 2015.



Colunista - Carta Maior

Mauro Santayana

Feliz Ano Novo! O Brasil não é feito só de ladrões

Inaugura-se, nesta quinta-feira, novo ano no Calendário Gregoriano, o de número 2015 após o nascimento de Jesus Cristo, 515, depois do Descobrimento, 193, da Independência, e 125, da Proclamação da República.

Tais referências cronológicas ajudam a lembrar que nem o mundo, nem o Brasil, foram feitos em um dia, e que estamos aqui como parte de longo processo histórico que flui em velocidade e forma muitíssimo diferentes daquelas que podem ser apreendidas e entendidas, no plano individual, pela maioria dos cidadãos brasileiros.

Ao longo de todo esse tempo, e mesmo antes do nascimento de Cristo, já existíamos, lutávamos, travávamos batalhas, construíamos barcos e pirâmides, cidades e templos, nações e impérios, observávamos as estrelas, o cair da chuva, o movimento do Sol e da Lua sobre nossas cabeças, e o crescimento das plantas e dos animais.

Em que ponto estamos de nossa História?

Nesta passagem de ano, somos 200 milhões de brasileiros, que, em sua imensa maioria, trabalham, estudam, plantam,  criam, empreendem, realizam, todos os dias.

Nos últimos anos, voltamos a construir navios, hidrelétricas, refinarias, aeroportos, ferrovias, portos, rodovias, hidrovias, e a fazer coisas que nunca fizemos antes, como submarinos - até mesmo atômicos - ou trens de levitação magnética.

Desde 2002, a safra agrícola duplicou - vai bater novo recorde este ano -  e a produção de automóveis, triplicou.

Há 12 anos, com 500 bilhões de dólares de PIB, devíamos 40 bilhões de dólares ao FMI, tínhamos uma dívida líquida de mais de 50%, e éramos a décima-quarta economia do mundo.

Hoje, com 2 trilhões e 300 bilhões de dólares de PIB, e 370 bilhões de dólares em reservas monetárias,  somos a sétima maior economia do mundo. Com menos de 6% de desemprego, temos uma dívida líquida de 33%, e um salário mínimo, em dólares, mais de três vezes superior ao que tínhamos naquele momento.

De onde vieram essas conquistas?

Do suor, da persistência, do talento e da criatividade de milhões de brasileiros. E, sobretudo, da confiança que temos em nós mesmos, no nosso trabalho e determinação, e no nosso país.

Não podemos nos iludir.

Não estamos sozinhos neste mundo. Competimos com outras grandes nações, que conosco dividem as 10 primeiras posições da economia mundial, por recursos, mercados, influência política e econômica, em escala global.

Não são poucos os países e lideranças externas, que torcem para que nossa nação sucumba, esmoreça, perca o rumo e a confiança, e se entregue, totalmente, a países e regiões do mundo que sempre nos exploraram no passado - e ainda continuam a fazê-lo -  e que adorariam ver diminuída a projeção do Brasil sobre áreas em que temos forte influência geopolítica, como a África e a América Latina. 

Nosso espaço neste planeta, nosso lugar na História, foi conquistado com suor e sangue, por antepassados conhecidos e anônimos, entre outras muitas batalhas, nas lutas coloniais contra portugueses, holandeses, espanhóis e franceses; na Inconfidência Mineira, e nas revoltas que a precederam como a dos Beckman e a de Filipe dos Santos; nas Conjurações Baiana e Carioca, na Revolução Pernambucana; na Revolta dos Malês e no Quilombo de Palmares; na Guerra de Independência até a expulsão das tropas lusitanas; nas Entradas e Bandeiras, com a Conquista do Oeste, da qual tomaram parte também Rondon, Getúlio e Juscelino Kubitscheck; na luta pela Liberdade e a Democracia nos campos de batalha da Europa, na Segunda Guerra Mundial.

As passagens de um ano para outro, deveriam servir para isso: refletir sobre o que somos, e reverenciar patriotas do passado e do presente.

Brasileiros como os que estão trabalhando, neste momento, na selva amazônica, construindo algumas das maiores hidrelétricas do mundo, como Belo Monte, Jirau e Santo Antônio; como os que vão passar o réveillon em clareiras no meio da floresta, longe de suas famílias, instalando torres de linhas de alta tensão de transmissão de eletricidade de centenas de quilômetros de extensão; ou os que estão trabalhando, a dezenas de metros de altura, em nossas praias e montanhas, montando ou dando manutenção em geradores eólicos; ou os que estão construindo gigantescas plataformas de  petróleo com capacidade de exploração de 120.000 barris por dia, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, como as 9 que foram instaladas este ano; ou os que estão construindo novas refinarias e complexos petroquímicos, como a RENEST e o COMPERJ, em Pernambuco e no Rio de Janeiro; ou os que estão trabalhando na ampliação e reforma de portos, como os de Fortaleza, Natal, Salvador, Santos, Recife, ou no término da construção do Superporto do Açu, no Rio de Janeiro; ou os técnicos, oficiais e engenheiros da iniciativa privada e da Marinha que trabalham em estaleiros, siderúrgicas e fundições, para construir nossos novos submarinos convencionais e atômicos, em Itaguaí; os técnicos da AEB - Agência Espacial Brasileira, e do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que acabam de lançar, com colegas chineses, o satélite CBERS-4, com 50% de conteúdo totalmente nacional; os que trabalham nas bases de lançamento espacial de Alcântara e Barreira do Inferno; os oficiais e técnicos da Aeronáutica e da Embraer, que se empenham para que o primeiro teste de voo do cargueiro militar KC-390, o maior avião já construído no Brasil, se dê com sucesso e dentro dos prazos, até o início de 2015; os operários da linha de montagem dos novos blindados do Exército, da família  Guarani, em Sete Lagoas, Minas Gerais, e os engenheiros do exército que os desenvolveram; os que trabalham na linha de montagem dos novos helicópteros das Forças Armadas, na Helibras, e os oficiais, técnicos e operários da IMBEL, que estão montando nossos novos fuzis de assalto, da família IA-2, em Itajubá; os que produzem novos cultivares de cana, feijão, soja e outros alimentos, nos diferentes laboratórios da EMBRAPA; os que estão produzindo navios com o comprimento de mais de dois campos de futebol, e a altura da Torre de Pisa, como o João Candido, o Dragão do Mar, o Celso Furtado, o Henrique Dias, o Quilombo de Palmares, o José Alencar, em Pernambuco e no Rio de Janeiro; os que estão construindo navios-patrulha para a Marinha do Brasil e para marinhas estrangeiras como a da Namíbia, no Ceará; os engenheiros que desenvolvem mísseis de cruzeiro e o Sistema Astros 2020 na AVIBRAS; os que estão na Suécia, trabalhando, junto à Força Aérea daquele país e da SAAB, no desenvolvimento do futuro caça supersônico da FAB, o Gripen NG BR, e na África do Sul, nas instalações da DENEL, e também no Brasil, na Avibras, na Mectron, e na Opto Eletrônica, no projeto do míssil ar-ar A-Darter, que irá equipá-los; os nossos soldados, marinheiros e aviadores, que estão na selva, na caatinga, no mar territorial, ou voando sobre nossas fronteiras, cumprindo o seu papel de defender o país, que precisam dessas novas armas;  os pesquisadores brasileiros das nossas universidades, institutos tecnológicos e empresas privadas, como os que trabalham ITA e no IME, no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, ou no projeto de construção e instalação do nosso novo Acelerador Nacional de Partículas, no Projeto Sirius, em São Paulo;   os técnicos e engenheiros da COPPE, que trabalham com a construção do ônibus brasileiro a hidrogênio, com turbinas projetadas para aproveitar as ondas do mar na geração de energia, com a construção da primeira linha nacional de trem a levitação magnética, com o MAGLEV COBRA; nossos estudantes e professores da área de robótica, do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, várias vezes campeões da Robogames, nos Estados Unidos.  

Neste momento, é preciso homenagear  esses milhões de compatriotas, afirmando,  mostrando e lembrando - e eles sabem e sentem profundamente isso - que o Brasil é muito, mas muito, muitíssimo maior que a corrupção.

É esse sentimento, que eles têm e dividem entre si e suas famílias, que  faz com que saíam para trabalhar, com garra e determinação, todos os dias, cheios de  orgulho pelo que fazem e pelo nosso país.

E é por causa dessa certeza, que esses brasileiros estão se unindo e vão se mobilizar, ainda mais, em 2015, para proteger e defender as obras, os projetos e programas em que estão trabalhando, lutando, no Congresso, na Justiça, e junto à opinião pública, para que eles não sejam descontinuados,  destruídos, interrompidos, colocando em risco seus empregos, sua carreira, e a sobrevivência de suas famílias.

Eles não têm tempo para ficar teclando na internet, mas sabem que não são bandidos, que não cometeram nenhum crime e que não merecem ser punidos, direta ou indiretamente, por atos  dos quais não participaram, assim como a Nação não pode ser punida pelos mesmos motivos.

Eles têm a mais absoluta certeza de que a verdadeira face do Brasil pode ser vista nesses projetos e empresas - e no trabalho de cada um deles - e não na corrupção, que se perpetua há anos, praticada por uma ínfima e sedenta minoria. E intuem que, às vezes, na História, a Pátria consegue estabelecer seus próprios objetivos, e estes conseguem se sobrepor aos interesses de grupos e segmentos daquele momento, estejam estes na oposição ou no governo.



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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Facebook: os 5 erros que mais causam danos à carreira e à vida pessoal

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Caras e Caros,

Neste artigo há dois pontos a serem observados:
1. A linguagem utilizada, onde vemos algumas diferenças em vocabulário, ortografia e expressões que mostra claramente a diferença entre o idioma falado no Brasil e outras nações lusófonas Muito rico.
2. As observações sobre s erros de uso do facebook..
Já falei algumas vezes, aqui, sobre a importância de tratarmos e utilizarmos o FB, assim como outras redes sociais, como o Linkedin, com esmero profissional e muito cuidado, pois a exposição é uma faca de dois gumes.
É claro que também utilizo o FB como forma de comunicação informal com amigos e parentes, mas sempre evito extrapolar certos limites, pois esta, definitivamente, não é uma ferramenta de privacidade, é justamente o oposto, nada é privativo. Se vc quiser dizer alguma coisa privada, e séria, diga-a pessoalmente e em voz baixa a quem vc quer comunicar, e não de outra forma. Não espere isto em um FB e, portanto, não se espante com consequências desastrosas de colar nossas opiniões na internet, pois uns vão gostar e outros não, e precisamos estar preparados para isso.
Destaco aqui o 1º erro citado, e não apenas o erro ortográfico, mas a comunicação escrita como um todo, as concordâncias, palavras estrangeiras, parágrafos, pontuação. Hoje, um dos itens que mais são notados em seleção de RH é a capacidade de se comunicar bem e utilizar o vernáculo de forma criativa, clara e correta, podemos até ter a liberdade de escrever, vez por outra, um internetês, mas é preciso saber o momento e a quem estamos nos dirigindo. SEMPRE REVISEM SEU TEXTO ANTES DE APERTAR O "ENTER"

Aproveitem o artigo deste Angolano.

Facebook: os 5 erros que mais causam danos à carreira e à vida pessoal

Actualmente o mau uso das redes sociais tem acarretado enormes consequências para os profissionais, estudantes e as corporações


Jonisio Salomao, 20 de novembro de 2014

iStock

Com o despontar da ciência e da tecnologia, as redes sociais têm, indubitavelmente, desempenhado um papel de grande relevância nas nossas vidas e das corporações. Desde o seu surgimento eclodiu uma série de questões e problemas que a cada dia vão se agudizando.

O seu mau uso tem atingido contornos alarmantes na sociedade e nas corporações, dando azo ao surgimento de crimes, burlas, publicidades enganosas, que acabam por afectar a produtividade de diversos profissionais. No entanto, com o objectivo de responder quais os erros mais comuns cometidos no Facebook, realizei uma breve enquete com perguntas abertas, sendo os resultados obtidos escalonados segundo o grau de votação:

1 - ERRO ORTOGRÁFICO foi o mais mencionado. Normalmente as pessoas ao escreverem os seus posts não têm antes o cuidado de analisar. Daí que grande parte das publicações efectuadas no Facebook apresentam sempre erros crassos. A língua vernácula está a desaparecer ou a morrer lentamente dando origem ao surgimento de uma outra.

2 - IDENTIDADE FALSA. Dariamente somos confrontados com pedidos de amizade sem saber com quem estamos a lidar. Actualmente devido à facilidade de uso de fotos de figuras públicas, a mesma está a servir de identidade falsa para muitos indivíduos que aproveitam a oportunidade para obterem dividendos, o que tem corroborado para o despoletar de crimes diversos.

3 - EXPOSIÇÃO À NUDEZ. Actualmente grande parte dos utilizadores facilmente expõem a sua nudez, sem saber das consequências que daí advêm. Hodiernamente, a maioria das corporações durante o seu processo de recrutamento utiliza as redes sociais para selecionar e avaliar potenciais candidatos. Portanto, tenha cuidado ao expor demasiadamente sua imagem. Pode custar muito caro.

4 - REVELAR A SUA LOCALIZAÇÃO. Nos dias de hoje, o índice de criminalidade está a ganhar contornos alarmantes. Diariamente, ouvimos histórias de raptos, desaparecimento de pessoas e até encontro marcados pelo Facebook, sem no entanto conhecermos a pessoa que se encontra do outro lado da tela. Por isso, nunca revele a sua localização ou aonde você pretende ir, pois estará dar possibilidades de tornar a sua segurança vulnerável.

5 - MANTER A REDE SOCIAL LIGADA ENQUANTO SE TRABALHA OU ESTUDA. Muitos dos profissionais e estudantes ultimamente, não sabem estabelecer prioridades e acabam por inserir o facebook como uma prioridade durante a sua jornada laboral ou estudantil.

A improdutividade pode ser entendida segundo as linhas de pensamento de Marx como aquele que não produz lucro ou seja pode ser considerado como um trabalho que não produz mais valia.

Logo quando não aproveitamos de uma forma racional o tempo, não conseguiremos alcançar os objectivos ou as metas definidas e paulatinamente sem darmos por conta a nossa produtividade vai baixando gradativamente, o que acaba por impactar no nosso rendimento ou o êxito pretendido durante um determinado período.

Contundo, ferramentas sociais possuem as suas vantagens e desvantagens, é imperioso saber fazer o seu uso de uma forma racional e justa, por isso estabeleça horas ou períodos para aceder as redes sociais, preferivelmente as horas mortas, pois sem querer, muitas das vezes nos tornamos dependentes das redes sociais, o que normalmente acaba por afetar as pessoas que se encontram ao nosso arredor.

Os profissionais devem saber tirar o proveito das ferramentas ao seu dispor. Por isso, estabeleça prioridades e cumpra com os seus objectivos e melhore a sua produtividade.




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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

5 hábitos de pessoas emocionalmente inteligentes

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5 hábitos de pessoas emocionalmente inteligentes

Usar bem o cérebro para fazer as melhores escolhas é fundamental para se ter sucesso em qualquer área

Thinkstock
Inteligência emocional é fundamental para os negócios

A inteligência emocional é uma das ferramentas mais importantes para o sucesso de qualquer pessoa, em qualquer área. Isto é o que dizem especialistas, como o empreendedor Eric Schiffer. Em recente artigo para o Business Insider, ele ressalta que, diferente do que o senso comum costuma pregar, a inteligência emocional é um fator fundamental para um empreendedor e está longe de dizer respeito apenas a relacionamentos amorosos. "Na verdade", diz Schiffer, "as mesmas regras para se dar bem nos negócios podem ser usadas para o amor".

Confira a lista de 5 hábitos que pessoas com controle sobre suas emoções utilizam para ter sucesso tanto no trabalho como em sua vida pessoal, segundo Schiffer:

1 - Seguir ações em vez de palavras

"Quando contrato alguém, não ligo muito para o que suas bocas falam sobre negócios ou trabalho duro. Pelo contrário, foco no que elas realmente percorreram: Essas pessoas seguem prazos? Prospectam negócios? Fecham acordos? O que elas estão fazendo em vez de falando?", ressalta Eric.

Nos assuntos pessoais e no mundo dos negócios, falar é fácil. Agir é o mais difícil.

2 - Tenha controle de si

Todas as pessoas possuem sentimentos e, às vezes, coisas pequenas tomam forma de bolas de neve e se tornam coisas grandes, sem nenhuma necessidade. Pessoas emocionalmente inteligentes sabem quando estão prontas para entrar em colapso e percebem antes de explodirem.

Alguém interrompeu você durante uma reunião? Schiffer diz que parar para pensar um pouco na situação é sempre a melhor solução. "Não planeje uma vingança imediata ou reclame sobre o que aconteceu, pense que, talvez, a pessoa esteja abalada por problemas pessoais em casa. Talvez ela se sinta diminuída ou escanteada pelo chefe e esteja tentando compensar de forma exagerada. Seja superior à situação e dê a todos o benefício da dúvida. Nem sempre é algo com você", diz Eric.

As mesmas regras funcionam na sua vida amorosa e nos seus negócios. "Todos têm dias ruins, todos têm seus problemas. Só porque seu parceiro não está com vontade de dançar, não significa que ele tem vergonha de ser visto com você, ou que você não deveria sair com ele de novo. Não leve um incidente ou um dia ruim como uma verdade universal e siga em frente", comenta Schiffer.

3 - Foque em seus objetivos

Para ser bem sucedido na vida e nos negócios, ter a visão focada no objetivo maior é fundamental. "Ou seja", diz Eric, "não se preocupe com todas as pequenas coisas que possam aparecer pelo caminho como se fossem as maiores dificuldades do planeta". E ele continua: "Quando você tem o objetivo maior como sua prioridade máxima, é mais fácil de negociar com um cliente difícil, criar parcerias lucrativas para ambos e focar suas energias no que é mais importante, em vez de se preocupar com pequenas perturbações".

"Isso serve para relacionamentos também. Se um compromisso longo com seu companheiro é sua principal prioridade, então você está menos sujeito a focar nas coisa insignificantes do dia a dia. Até problemas grandes, como o uso do dinheiro ou a educação dos filhos, são negociados de forma mais fácil quando os dois estão focados na colaboração e na convivência", afirma Eric.

4 - Limpe-se das impurezas emocionais

Negócios bem sucedidos se alimentam de boas energias, e pessoas negativas podem destruir uma empresa. "Empresários com inteligência emocional sabem que existem pessoas positivas o suficiente no mundo para que não seja necessário ter que lidar com as pessoas de energia tóxica. Até mesmo pessoas competentes podem cair no rendimento caso sejam manipuladoras, combativas ou negativas no ambiente de trabalho", diz Eric.

A regra vale tanto para sua vida amorosa quanto para seus relações de negócio. "Se alguém consome suas energias ou faz você se sentir mal com você mesmo, junte forças e siga em frente. Pessoas emocionalmente inteligentes não têm tolerância para pessoas que não são sinceras, críticas demais, carentes em excesso ou tenham vícios poderosos. Existem pessoas que são melhores fora da sua vida", aconselha Eric.

5 - Mantenha contato

"Só porque um relacionamento chegou ao fim, não significa que a ponte precisa ser destruída. Mesmo que um acordo ou sociedade acabe de forma amarga, pessoas emocionalmente inteligentes se esforçam para manter uma conexão positiva. Nunca se sabe quando você vai encontrar seu ex-sócio, ou pior, precisar dessa pessoa no futuro", diz Eric.

Um relacionamento não durar a vida inteira, não significa que as duas partes precisam se tornar inimigas com o fim dele. Na maioria das vezes, relacionamentos têm seus fins motivados por diferenças ou circunstâncias. "Quando a ponte ainda está disponível, mais oportunidades para melhorar suas experiências irão aparecer", completa Schiffer.



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