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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Administração de Empresas entre as melhores

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25 de setembro de 2012, às 11h15min

A revista Você S/A publicou este mês o "Guia Você S/A EXAME — As Melhores Empresas para Você Trabalhar 2012". A publicação traz o ranking das 150 organizações do país que mais investem em seus colaboradores. A pesquisa, realizada anualmente, revela, ainda, o perfil dos presidentes dessas empresas. 

De acordo com o levantamento, 23,3% dos presidentes das 150 melhores empresas para trabalhar possuem formação em Administração de Empresas. Esse dado é muito expressivo e revela a importância deste profissional na gestão do negócio. O Administrador tem uma visão ampla da organização. Ele planeja ações, controla, dirige e ordena tarefas, visando maior produtividade e lucratividade. Por isso, este profissional é imprescindível nas empresas.

Administração de Empresas ficou atrás apenas da Engenharia – 37,3% dos presidentes das 150 melhores são engenheiros. Isso nos mostra que ainda é comum pessoas com outras formações assumirem posições e atribuições típicas do Administrador. O Sistema CFA/CRAs tem trabalhado para sensibilizar a sociedade sobre a importância do profissional da Administração na gestão do negócio, pois dados do SEBRAE mostram que muitas empresas fecham as portas por falta de administração.

Ressalto, ainda, que a Administração acaba de completar 47 anos de sua regulamentação. Ela é uma profissão nova em relação às outras, como a Engenharia. Apesar da pouca idade, a Administração é uma ciência antiga. Já avançamos muito em termos de valorização e acredito que, logo mais, estaremos no currículo da maioria dos presidentes das melhores empresas do Brasil.

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Sobre o ensinar e o aprender

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18 de setembro de 2012, às 20h30min

Venho dedicando boa parte da minha vida a ensinar. Tempo suficiente para haver aprendido que essa tarefa é praticamente impossível

Venho dedicando boa parte da minha vida a ensinar. Tempo suficiente para haver aprendido que essa tarefa, o ensinar, é praticamente impossível. Descobri que o melhor que posso fazer é facilitar o aprendizado e ajudar a quem estiver interessado em aprender. 
 
A posição de um professor na sala de aula é torturante. Naquele espaço fechado, muitas vezes desconfortável, o professor se vê diante de um grupo de pessoas que, embora animadas por uma causa comum, têm repertórios, estilos, ritmos e interesses distintos. Boa parte dos alunos entra na sala de aula desejando estar em outro lugar. Há 100 anos, praticamente ninguém se importava com isso. O professor exigia silêncio e atenção, punindo os desobedientes com a "palmatória". Despejava o conteúdo de sua matéria no quadro-negro e cobrava o resultado nas provas mensais ou bimestrais.

Saladeaula
 

Hoje tudo está muito diferente, mas o processo "educacional" das escolas mudou pouco e, por isso, é ainda mais torturante. Em 2007, quando escrevia a minissérie "O Rastro do Butadieno" (com Ernesto Dias Jr.), em que um dos núcleos da trama acontecia no futuro, tive que imaginar um novo modelo de escola. As "Servant", como as batizei, seriam unidades dinâmicas de aprendizagem.

Nas "Servant" os alunos não são distribuídos por idades e nem precisam "passar de ano". Não existem professores, mas sim, orientadores. Alunos escolhem assuntos de seu interesse, aprendem com a experiência e com referências do "Speicher" (sotão, em alemão), uma espécie de biblioteca virtual com tutor holográfico, e compartilham seu conhecimento com os colegas. E, o que é mais interessante, nunca saem realmente da escola (se é que podemos chamar assim).

Ficam pelo tempo em que durar seu interesse (ou necessidade) e voltam quando quiserem aprender mais.

Embora seja fruto da ficção, a ideia segue me encantando. E, de algum modo, a tecnologia vem tornando essa visão cada vez mais plausível. As novas plataformas de comunicação, particularmente a Internet, tornaram possível o acesso assíncrono e personalizado dos conteúdos de interesse. Também facilitaram o compartilhamento de conhecimentos e experiências e a construção coletiva dos conteúdos.

Google, Youtube, Wikipedia, Facebook, blogs, sites especializados e fóruns de discussão, entre outros, vão formando uma rede anárquica facilitadora do aprendizado, que caminha para estar à disposição da maioria das pessoas.

As instituições de ensino, mesmo as mais tradicionais, já reconhecem o potencial destas ferramentas e o novo "espírito" que anima quem está desejando aprender.

O "ensino a distância" (EAD) vem ganhando notoriedade e respeito acadêmico.

Obviamente, quando oferecido por instituições respeitadas, que garantem a "qualidade" dos conteúdos e "certificam" que o aluno assimilou uma parcela mínima aceitável do conhecimento disponibilizado, o EAD não tem a mesma característica anárquica. Ao contrário, segue processos que visam facilitar o aprendizado eficiente, mas que oferecem grande autonomia ao aluno na gestão do tempo e da forma.

Como coordenador do MBA em Inteligência Competitiva oferecido pelo IBOPE Educação tenho a oportunidade de desfrutar desse novo momento em que a educação abre espaço para o aprendizado e, na medida do possível, contribuir.

Está sendo uma experiência instigante, desafiadora e enriquecedora para este ex-educador.
 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A era de ouro das startups

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20 de setembro de 2012, às 10h31min

Ter uma boa ideia é fundamental, mas sem alguém que queira levá-la adiante, essa ideia pode morrer na gaveta e não chegar ao público

Por Rodolfo Zhouri, Administradores.com
 
Talvez desde a época das lendas do Eldorado, pegadinha mitológica que inventou toda uma cidade feita a ouro no coração da América, o nosso continente não fazia brilhar tanto os olhos dos estrangeiros. Mas agora, nosso ouro é outro - o empreendedorismo. A América Latina está vivendo um ótimo momento com diversas startups propondo modelos de negócios inovadores e conquistando novos mercados. Investidores do Vale do Silício, nos Estados Unidos, estão de olho nas iniciativas dos seus vizinhos latinos. O Chile, como era de se esperar, criou um programa para atração de startups de nível mundial. A Colômbia tem se destacado com exemplos de startups para internet. E o Brasil não fica para trás.

No mês de agosto, o Governo Federal anunciou a criação de um fundo de investimento para startups que deve aplicar R$ 486 milhões em empresas de tecnologia até 2015. A medida é uma excelente notícia para milhares de empreendedores que possuem modelos de negócios promissores e que já alcançam destaque no mercado, mas que têm dificuldade em encontrar meios para firmarem parcerias com grandes investidores e expandirem o seu empreendimento.

Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2011 (GEM), o Brasil possui 27 milhões de pessoas envolvidas em um negócio próprio ou na criação de um - fica atrás apenas da China e dos Estados Unidos. De acordo com o estudo, desses 27 milhões de empreendedores brasileiros, mais da metade, 14,4 milhões, têm entre 25 e 44 anos. O que tenho percebido através da minha experiência na Endeavor é que muitas vezes, o que falta é alguém que apóie o empreendedor para potencializar as qualidades que o seu negócio já possui, além de colocá-lo em contato com outros empresários com os quais possam compartilhar conhecimentos sobre as possibilidades do mercado.

A receita para uma startup de sucesso é parecida a de um livro best-seller. Ter uma boa ideia é fundamental, mas sem alguém que queira levá-la adiante, uma editora que encare publicá-la, essa ideia pode morrer na gaveta e não chegar ao público – e uma das tarefas mais difíceis é fazer com que tal encontro aconteça. No ramo de startups, empresas ainda em fase de desenvolvimento, a situação é bastante parecida. Ao contrário do que muitos pensam, existe um longo caminho entre o empreendedor, com seu modelo de negócio, e o grande investidor, que possui o capital para tornar o empreendimento um caso de sucesso.

Manter uma rede contatos aquecida é fundamental para startupers em busca de investidores. Diversas boas parcerias surgem através de encontros, seminários e rodadas de negócio para empreendedores. Além disso, mesmo que o grande investidor não apareça, esses eventos podem ser boas oportunidades para trocar experiências, erros e sucessos com outros empresários, além de conferir visibilidade ao seu projeto. Afinal, não é só o investimento financeiro que vale para um empreendedor. Uma rede de contatos bem estruturada serve para dar destaque a projetos bem sucedidos, o que pode inclusive inspirar outros investidores e estimular novos negócios.

Atualmente, com o empreendedorismo em voga, são cada vez mais frequentes os encontros para estimular empreendedores e disseminar boas práticas em negócios. O núcleo das discussões também se ampliado para além do eixo Rio-São Paulo, e Minas Gerais, que é um celeiro para novas empresas, sobretudo para negócios digitais, vem conquistando mais espaço. Para os mineiros, que carregam talvez injustamente o estereótipo de discretos, é hora de ousar e colocar na mesa projetos que há um bom tempo vem conquistando o mercado e mostrando que há muitas ideias geniais esperando para alçar voos mais altos.

Rodolfo Zhouri é coordenador do escritório da Endeavor em Minas Gerais 
http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/a-era-de-ouro-das-startups/61422/

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Como o neuromarketing pode alterar a relação entre empresas e consumidores?

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18 de setembro de 2012, às 19h25min

A.K. Pradeep, um dos principais estudiosos da área no mundo, fala como exclusividade ao Administradores.com sobre como as pesquisas cerebrais podem desvendar o que está por trás da decisão do consumo

Por Fábio Bandeira de Mello, Revista Administradores
Antes de iniciar a leitura desse texto, pare por um instante e tente lembrar quantas propagandas você viu hoje.

Lembrou? Ainda não? Realmente, é um teste difícil. Não precisamos nem sair de casa para começar o bombardeio de empresas divulgando sua marca. Seja no rádio, na televisão, na internet, no encarte que deixam na caixa de correio, fora tantas outras que estão espalhadas pelos outdoors, atrás do ônibus e em pontos estratégicos pela cidade.

Em meio a centenas de publicidades, não é fácil para as empresas atrair e prender a atenção de nós consumidores. No entanto, parece que as coisas podem mudar. Alguns cientistas estão mapeando o cérebro do consumidor e conseguindo identificar do que gostamos e porque gostamos.

A técnica utilizada é chamada de neuromarketing e já vem sendo adotada por organizações como a Intel, PayPal, MCDonald's, Unilever, Google, HP, Citi e Microsoft.
O Administradores.com conversou com o A. K. Pradeep, um dos maiores pesquisadores de Neuromarketing do mundo e CEO da NeuroFocus, empresa referência nesse segmento. Ele contou mais detalhes sobre essa técnica e alguns segredos que se escondem atrás do subconsciente do consumidor.


A. K. Pradeep (Foto: divulgação/ NeuroFocus)
  
Aprimorar produtos antes de levá-los ao mercado, evitar o desperdício da verba de anúncios e saber as motivações dos consumidores são os desafios de dez entre dez empresas, independente do segmento. O Neuromarketing é capaz de desvendar esses segredos?

Sim. Os Testes neurológicos – que medem as respostas do cérebro a um estímulo no nível subconsciente – podem auxiliar as empresas a entender o que funciona e o que não, quando o produto se encontra em um estágio conceitual ou na criação de uma peça publicitária. Para completar, entre outras coisas, nós testamos os conceitos para o cliente.
Medir as respostas dos consumidores revela, de forma clara e específica, a eficácia deste conceito e o que pode ser feito para melhorá-lo. Isto pode ajudar os clientes a poupar dinheiro, pois eles terão mais chances de acertar o conceito já no começo – e então, poderão alcançar o sucesso no mercado quando o produto ou a propaganda estiverem lançadas de fato. 

Qual é a diferença do Neuromarketing para as pesquisas convencionais de mercado?

As formas tradicionais como pesquisas e grupos focados se confiam apenas no que se chama de "respostas articuladas". Essa é uma forma de perguntar aos consumidores o que eles gostaram, perceberam, sentiram ou do que eles lembram sobre a embalagem de um produto ou uma propaganda. Entretanto, a neuromarketing mede como eles realmente respondem, em nível de subconsciente no mesmo instante em que eles estão experimentando algo. Nós medimos antes que os fatores externos tais como, linguagem, educação, influências étnicas e culturais alterem ou distorçam a maneira com que as pessoas respondam as perguntas.

Eis um fato interessante: quando se pede ao cérebro para que ele formule uma resposta a uma questão sobre algo que ele vivenciou, o processo de formulação da resposta altera a informação original e a recordação que se tem da experiência. Então, enquanto os consumidores tentam, de boa fé, lembrar de forma apurada como eles se sentiram sobre algo, elas podem confundir suas intenções.

Como os testes neurológicos trabalham no subconsciente, as informações que coletamos são – e nós reunimos muitas informações, mais que qualquer pesquisa mercadológica – bem precisas, detalhadas e apuradas. Medir o subconsciente é extremamente valioso para as companhias, porque é onde o marketing crítico é formado, inclusive em relação ao interesse inicial pelo produto, intenção de compra e lealdade a marca.


(Foto: divulgação/ NeuroFocus) 


E como são feitos os estudos e análises através do Neuromarketing?

Nós usamos sensores do tipo EEG (Eletroencefalografia) para captar a atividade das ondas cerebrais combinado a um rastreamento ocular. É completamente seguro e não-invasivo. Os sensores EEG "escutam" pequenos sinais que a atividade cerebral gera, então, é uma tecnologia "passiva", bastante parecida com o eletrocardiograma que o médico aplica no seu peito.

Medir o cérebro é complicado, porém essa é a melhor forma de conseguir respostas precisas de seus consumidores. Nós medimos sete núcleos: três que chamamos de análise neurométrica, eles são atenção, engajamento emocional e retenção de memória. Nós combinamos esses fatores a um placar de eficácia geral. Da neurométrica, nós tiramos ainda: intenção de compra (ou visão), inovação e atenção (que pode ser descrita como compreensão da mensagem).

A NeuroFocus atende grande empresas multinacionais nessa área da neurociência. Entre os vários relatórios e pesquisas que participou, quais os resultados mais surpreendentes que foram atingidos através desses estudos?

Todo dia, ao redor do mundo, nós conduzimos estudos para os nossos clientes em seus laboratórios. Para completar, nós temos times em campo em outras locações do mundo, conduzindo estudos para os clientes. Nós constantemente fazemos novas descobertas para os nossos clientes, então é impossível separar cada estudo por vez. No meu livro, eu faço um esboço de algumas descobertas, entres muitas que já fizemos durante anos.

Ultimamente, o cérebro tem sido o objeto mais fascinante de se explorar, pois é ele quem guia nossas vidas. Nós somos muito mais parecidos que diferentes, quando se trata dos nossos cérebros. 

Falando no seu livro ( "O Cérebro Consumista"), você afirma, no entanto, que homens e mulheres têm formas diferentes de pensar na hora de realizar uma compra. Quais diferenças seriam essas? 

Gênero é um dos núcleos em que os cérebros são diferentes. Homens e mulheres possuem distinções básicas, assim como o cérebro dos idosos e dos jovens. Mulheres geralmente são mais capazes de pensar holisticamente, isto significa que elas combinam o pensamento emocional ao racional. Neurologicamente, homens se encaixam melhor em atividades competitivas.

Geralmente, mulheres tendem a lembrar mais detalhes 'emocionais' que os homens. Em termos de consumo podemos explicar isso em uma frase: "mulheres consomem, homens compram". 

O que, de modo geral, as empresas podem fazer para atrair seus consumidores?

Existe uma lista do que chamamos de "melhores práticas neurológicas" que as empresas utilizam para fazer seus produtos, embalagens, sites, propagandas e outras atividades mais atrativas e impactantes para o cérebro. Por exemplo, o cérebro ama rostos. Nós somos arrastados para o rosto humano de uma forma no Nielsen Neurofocus. Sempre aconselhamos nossos clientes a divulgar rostos proeminentes em seus materiais. O cérebro também prefere imagens a esquerda e palavras ou números à direita. Então aconselhamos nossos clientes a seguir esse layout.

O cérebro também adora quebra-cabeças, então esse é um dispositivo que pode ser usado para atrair o subconsciente. Mas quebra-cabeças devem ser visuais e fáceis de resolver. São esses os preferidos da nossa mente. Ele também gosta de ver a origem dos produtos alimentícios – então aconselhamos nossos clientes a colocá-la nas embalagens. Para lojas, nós alertamos aos varejistas que criem tampas (aquelas telas nos finais das lojas), curvadas sempre que possível, já que o cérebro não gosta de bordas afiadas. Existem milhares de práticas neurológicas que reunimos ao longo dos anos. 

E o oposto. O que você nota como um erro "mortal" nas estratégias de publicidades das empresas? 

Mantenha sempre tudo básico e simples, ao máximo. O cérebro é designado a processar o máximo de informações com eficiência. Se você fizer algo muito complicado, muitas mensagens, muita agitação e muitas demandas para o cérebro, é possível que ele ignore sua propaganda. O cérebro gosta de histórias – então conte a ele uma na sua propaganda. Para atrair o cérebro feminino mostre pessoas socializando. Se você estiver anunciando alimentos, mostre o produto no estágio anterior a ser consumido. 

Por que algumas empresas conseguem criar tanta fascinação nos consumidores, transformando-os em "devotos" de suas marcas? 

Essa uma ótima, porém complexa pergunta. As empresas que tendem a fazer sucesso são aquelas que possuem uma compreensão intuitiva de como o cérebro trabalha e do que ele gosta. Veja a Apple como um grande exemplo. Eles entendem o básico, que o cérebro prefere designs simples, que ele responde bem a ambientes simples, com poucos objetos como são as Apple Store. Eles colocam os produtos na direita e fora das vitrines, incentivando os clientes a comprarem e usarem. Eles fazem o processo de compra o simples e "indolor" possível.

Outras empresas líderes entendem precisam criar embalagens com o design atrativo para cérebro, como aquelas cuja superfície tem texturas. Ainda, outro recurso utilizado pelas lojas é trazer o mostruário para as pessoas. Então, existe um número de boas práticas que as empresas podem seguir, para ajudá-las a se destacar no mercado e contribuir para o seu sucesso. Nós sempre nos lembramos que o cérebro faz o comportamento - portanto, é importante realizar ações para atraí-lo e satisfazê-lo, em troca, o subconsciente lhe ajudará a levantar as vendas e alcançar o sucesso.
http://www.administradores.com.br/informe-se/entrevistas/marketing/como-o-neuromarketing-pode-alterar-a-relacao-entre-empresas-e-consumidores/83/

Marcas, reputação, imagem e intangíveis: um fim na confusão

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14 de setembro de 2012, às 15h53min

Apesar de alguns publicitários, marqueteiros e analistas desavisados defenderem que a marca das empresas corresponde ao seu ativo intangível...

Apesar de alguns publicitários, marqueteiros e analistas desavisados defenderem que a marca das empresas corresponde ao seu ativo intangível, fica claro, pelo menos aos mais responsáveis, que isso é uma inverdade fundamental. Marca é um intangível extremamente relevante, de uma miríade potencial de 163 intangíveis de que as empresas, em média, podem dispor (ref. estudo da DOM Strategy Partners chamado Gestão Sistêmica de Ativos Intangíveis).

Foi-se o tempo em que estoques, vendas e maquinários eram os únicos ativos de uma empresa. Hoje, valores como sustentabilidade, inovação, governança corporativa e relacionamento com clientes e consumidores são alguns dos intangíveis que realmente diferenciam uma companhia de seus concorrentes.

E a marca é outro desses ativos que influencia, e bastante, a competitividade e os resultados das empresas. Dependendo do setor, isso pode ser ainda mais verdade. Bens de Consumo (alimentos, bebidas, higiene e cosméticos), Varejo, Serviços, Financeiro e Automobilístico dentre outros, são setores em que a marca é um dos ativos que tem maior peso e que, de certa, reúne em sua expressão, boa parte dos demais intangíveis da empresa.

Mas como se cria e sustenta uma marca forte e relevante? Há vários fatores que a influenciam e que se retro-alimentam; dentre eles seu posicionamento, a comunicação, o marketing, a propaganda, os produtos e serviços que a abraçam, os talentos humanos e o relacionamento com os stakeholders corporativos, principalmente os clientes e consumidores.

Construir marcas, como deveria ser, não tem a ver só com publicidade, divulgação ou promoção. Diversas empresas conseguiram ter sucesso e liderança de mercado mesmo sem ter suas marcas amplamente divulgadas, conhecidas ou idolatradas. Em alguns setores até, como infra-estrutura e bens de capital, o peso da marca pode ser bastante diminuído.
Em outras palavras, o nível de recall da marca nem sempre é seu melhor termômetro de saudabilidade ou mesmo de eficácia de posicionamento.

Branding – ou o processo de construção de marcas – é, de maneira geral, fundamental para qualquer empresa. Mas há outros intangíveis além da marca, extremamente relevantes para qualquer organização, em qualquer setor, e que muitas vezes são confundidos com a marca por terem natureza parecida com ela. São eles: a imagem e a reputação.
Marcas são relevantes para o negócio, e como tal têm seu valor. Sua principal contribuição para o negócio reside, variando de setor para setor, de negócio para negócio, em contribuir com os dois grupos de fatores centrais do sucesso das empresas – (i) reputação e imagem e (ii) competitividade e resultados.

Marcas bem construídas e com valores e princípios alinhados ao seu posicionamento e públicos contribuem para a boa reputação (que definimos como imagem X credibilidade) das empresas ao agregarem "comerciabilidade" aos produtos, serviços e à própria companhia (em função de serem mais facilmente aceitas, por serem mais facilmente reconhecidas).

Igualmente, marcas bem construídas trazem competitividade e resultados às empresas, pois significam a possibilidade de cobrar prêmios em seus preços, por conta dos elementos ligados à sua diferenciação e posicionamento exclusivos.

Em suma, recomendamos aos gestores das companhias analisarem com profundidade a real necessidade, profundidade, amplitude e criticidade no investimento feito em suas estratégias de marca (e, por decorrência, de marketing, propaganda, promoção, internet etc). Branding sim, mas estratégico, afinado, eficaz e quantificável.

Já é hora de abandonarmos o discurso padrão de que 50% do investimento em marca, propaganda, marketing e até sustentabilidade vai para o lixo. Vamos fazer contas, definir e adotar métricas e formas de se quantificar o valor deste intangível e dos outros.
 
Afinal, intangíveis só têm valor quando são percebidos pelo stakeholder que com eles interage; mas, paradoxalmente, só valem alguma coisa de fato (em balanços, demonstrativos etc), quando mostram quanto valem.
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/marcas-reputacao-imagem-e-intangiveis-um-fim-na-confusao/65945/

Conheça 4 competidores com os quais você precisa aprender a lidar dentro da empresa

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18 de setembro de 2012, às 17h30min

Na ânsia de alcançar as metas, profissionais passam a competir quase que individualmente para atingir seus objetivos e não poupam os colegas de profissão

Infomoney
 
Para buscar um crescimento cada vez mais acentuado, companhias de todo o País têm valorizado e por vezes premiado seus profissionais mais produtivos. O problema é que nem todos entendem essa iniciativa muito bem. Alguns, na ânsia de alcançar as metas, passam a competir quase que individualmente, e isso, mesmo quando seu desempenho está atrelado ao de um grupo.

“Ao perceberem que podem crescer, muitos profissionais se esquecem do trabalho em equipe acabam fazendo com que uma disputa saudável se transforme em uma competição destrutiva”, diz a especialista em soluções para capital humano da De Bernt Entschev Human Capital, Sônia Helena Garcia.

Hoje, por exemplo, não é raro encontrar em uma organização profissionais dos mais diversos tipos que, quando convocados à uma competição, enxerguem o colega como um grande inimigo. “Existem pessoas que sonegam informações da própria equipe em benefício próprio e que não dividem o trabalho com o colega para ganhar o mérito de uma atividade sozinho”, diz Sônia, que garante que estas são algumas das piores ações que podemos observar em uma empresa que valorize tal competição. 

Gestor problema 

E ao contrário do que possam imaginar, o comportamento em questão nem sempre dependerá unicamente da personalidade de um contratado. Além da política da corporação, a forma como o gestor conduz a própria equipe pode contribuir, e muito, para tal situação.

“Se a empresa tiver um gestor que acredita que essa é melhor forma de gerar resultados, ele permitirá a competição destrutiva na organização, contudo, dificilmente esse comportamento prevalecerá por muito tempo”, diz Sônia, que garante que esse profissional terá vida curta em uma empresa.

“Uma vez, soube de um diretor financeiro de uma multinacional que foi demitido por incentivar uma política desagregadora na empresa. A forma de gerir dele estimulava os profissionais a não terem um bom relacionamento entre si”, conta.

Identifique a causa 

Para saber se uma competição não está indo bem é fácil: basta olhar o dia a dia da organização. “Uma equipe em guerra, movida por conflitos, sempre tem um profissional doente”, diz Sônia. 

Segundo ela, ao conviver em um ambiente hostil - sem a interferência de um gestor -, um bom profissional começa a apresentar resultados abaixo do esperado e desenvolve uma série de outros problemas de saúde que interferem no seu dia a dia na organização.

A gerente da Page Personnel, Mariângela Ciffeli, vai além. “Quando uma equipe não trabalha em prol do mesmo resultado, ainda que alguns profissionais atinjam os resultados individuais, a meta global não é alcançada e este é um sinal de que algo não vai bem”, explica.

Na opinião dela, impedir tal situação dependerá principalmente do gestor. “Ainda que as empresas incentivem o resultado individual, há sempre uma meta do grupo, da área, que deve ser observada individualmente”, avalia. 

Da pior espécie 

Conheça o perfil de 4 competidores e aprenda a lidar com eles:

Come-quieto: mais calado, é o cara que pega todo o trabalho discretamente e quando você vê, já fez tudo sem deixar nada para você. O que fazer: oriente o profissional a informá-lo sobre as tarefas que estão sendo executadas para que juntos, e com os demais membros da equipe, vocês possam definir quem poderá executar a atividade em questão.

Convencido: ele quer ser o melhor, o mais pró-ativo e não quer dividir seu sucesso com ninguém. Para isso, ele mente, manipula e fala demais para estar sempre sob a luz dos holofotes e conseguir atenção. O que fazer: não faça nada, apenas ignore. Profissionais com esse perfil são inseguros e por falar demais acabam entrando em evidência facilmente, o que expõe as próprias falhas para todos da organização. “Ele irrita as pessoas por falar demais e costuma ser o primeiro a se enforcar em uma empresa”, diz Sônia.

Encostado: discreto, este profissional é o verdadeiro folgado de uma corporação: ele pode não fazer o próprio trabalho, mas jamais aceita ser esquecido na hora do reconhecimento por uma ação. O que fazer: assim como no caso anterior, não fazer nada pode ser a melhor solução. “Em empresas como as de hoje, ele dificilmente passará despercebido por muito tempo, pois as companhias têm valorizado tanto os resultados individuais quanto os coletivos”, diz.

Fominha: pega todo o serviço e não divide as tarefas com ninguém para ter mais resultados. Outra característica é que, geralmente, ele acumula trabalho demais. O que fazer: chame o colega para uma conversa e diga o quanto a postura dele está prejudicando seu desempenho e o do grupo. Se o papo não funcionar, recorra ao gestor da área.
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/conheca-4-competidores-com-os-quais-voce-precisa-aprender-a-lidar-dentro-da-empresa/61220/

Os princípios universais da gestão não mudaram

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16 de setembro de 2012, às 15h53min

Esse artigo faz uma referência dos princípios universais da gestão que podem ser aplicados a qualquer modelo de negócio em qualquer lugar do mundo


Ideias "de fora" dão certo aqui no Brasil? Se alguém fizer essa pergunta aos empresários bem-sucedidos brasileiros, em especial aos mais antigos, tipo self mande man, é provável que a resposta seja "não". Ninguém gosta de afirmar que copiou ou mesmo adaptou uma ideia de "fora". A maioria prefere elevar a si mesmo e defender o seu negócio como se fosse pioneiro ou como se o fato de adaptar ideias alheias fosse prejudicial à sua imagem.

Os grandes grupos brasileiros, com raríssimas exceções, foram construídos com base nos ensinamentos de Henry Ford, Alfred Sloan (GM), Akio Morita (Sony), Eiji Toyoda (Toyota) e até mesmo Sam Walton, o lendário fundador do Wall Mart. As circunstâncias e o ambiente mudam; os princípios da gestão permanecem os mesmos.

Com ajuda de Frederick Taylor, Joseph Schumpeter, Igor Ansoff, Peter Drucker e Michael Porter, entre outros, grandes companhias internacionais construíram modelos de negócios de sucesso, os quais, sem o menor constrangimento, foram imitados por grandes empresas brasileiras, tais como: TAM, Ambev, Votorantim, O Boticário e até mesmo as Casas Bahia.

Alfred Sloan, por exemplo, o fundador da GM, adotou um dos modelos de negócios mais estudados na história da administração. Qual a razão? Porque, simplesmente, levou a obter resultados espetaculares e, dessa forma, foi adotado por empresas do mundo inteiro. Mais adiante, faltou à GM entender as circunstâncias de um mercado em transformação.

É importante saber que foi Sloan quem começou isso, porém, mais importante ainda é saber que sua ideia, com pequenas adaptações, faz sentido para muitas empresas, afinal, os princípios da gestão são universais e valem para qualquer empresa em qualquer país.
Na prática, não importa se o modelo de negócio é americano, japonês, alemão ou sueco.

A principal pergunta é: no ambiente ou nas circunstâncias em que me encontro, o modelo adotado vai me ajudar a obter a máxima eficiência para alcançar os resultados desejados?

Logo após a Segunda Guerra Mundial, a indústria eletroeletrônica e automobilística do Japão copiou valendo-se dos modelos de gestão norte-americanos, porém, foi mais eficiente ao agregar um atributo que foi além da produção em massa, a qualidade total, até então, cuja importância foi ignorado pelos Estados Unidos.

Há mais ou menos vinte e cinco anos, quando eu comecei a trabalhar numa das maiores companhias mundiais de petróleo na época, todo o planejamento da empresa era baseado no modelo de administração estratégica sugerido por Igor Ansoff e Michael Porter, ambos norte-americanos, é óbvio, pioneiros da administração estratégica no mundo.

Poucas empresas brasileiras entendiam o significado e a importância do planejamento estratégico na década de 1980. Algumas não entendem até hoje. Na medida em que a globalização ganhou força e o Governo Collor promoveu a abertura da economia para a vinda de empresas estrangeiras ao Brasil, a competitividade tornou-se mais acirrada e obrigou as empresas a pensarem de forma sistemática em gestão.

Infelizmente, ainda não existe um modelo de "gestão à brasileira". Torço muito para que isso aconteça em poucos anos, mas ainda estamos presos a uma cultura eminentemente colonialista, impregnada por diferentes culturas não criadoras de modelos de gestão, o que ainda nos faz dependentes dos modelos estrangeiros.

Isso é bom ou ruim? Depende. Modelos e gestão existem para serem copiados, aplicados e aperfeiçoados de acordo com as circunstâncias de cada negócio. Não basta pensar apenas em atributos, ou seja, habilidades, qualidades, virtudes e valores. Isso é importante, mas, não é relevante quando se trata de sobreviver num mercado em permanente mutação.

A máxima de Darwin também vale para os negócios: "não é o mais forte que sobrevive, mas o que melhor se adapta" às circunstâncias ou ao ambiente, se preferir. Por essas e outras razões, quando um guru da administração afirma que uma empresa precisa se reinventar, na prática, ele está dizendo o seguinte: "sua empresa precisa se adaptar ao novo ambiente dos negócios".

Modelos de gestão estratégicos, táticos ou operacionais, tais como: gestão baseada em valor, Matriz BCG, matriz de produto, análise de cenários, ciclo da inovação, fluxo de caixa descontado, custeio baseado em atividades e tantos outros modelos são universais e podem ser adaptados a qualquer segmento de mercado.

Em termos de gestão, pouca coisa mudou nos últimos cinquenta anos. Ferramentas como fluxo de caixa, orçamento, planejamento estratégico, balanço financeiro, matriz SWOT e mapeamento de processos, entre outros, são aplicáveis a qualquer negócio e eficientes na medida em que são levadas a sério.

Gosto muito da filosofia disseminada por John P. Kotter, Professor de Harvard e autor do best seller Liderando Mudança. O livro é um dos meus favoritos quando se trata de gestão e resume bem os princípios universais. Segundo Kotter, e não há como questioná-lo, gestão de negócios resume-se a três perspectivas principais:

Estratégica: nunca se descuide da estratégia, do modelo de negócio, das diretrizes principais como visão, missão e valores, e do posicionamento correto no mercado. Poucas empresas sobrevivem sem uma estratégia convincente e clara.

Financeira: nunca se descuide do fluxo de caixa, do balanço financeiro, da margem de lucro, do controle acirrado das despesas, do monitoramento diário e incansável dos resultados. Nenhuma empresa sobrevive sem resultados.

Recursos Humanos: preocupe-se em construir uma cultura organizacional positiva; esclareça os principais fatores de sucesso; reconheça os funcionários inovadores e de alto desempenho; e, por fim, livre-se dos ineficientes.

Pode-se chamar isso de "feijão com arroz", ou seja, o básico. Sem o básico não se pode avançar para pratos mais sofisticados. É uma questão de sobrevivência. Ao dominar a lição de casa, com o tempo haverá mais energia e cabeça para pensar em inovação, expansão, internacionalização e outros projetos mais arrojados.

Em princípio, gestão é uma coisa simples. Não existe negócio que não dê resultados, mas, a mão pesada da gestão é imprescindível. As pessoas são mais difíceis. O conhecimento existe e está disponível sob todas as formas nas escolas, nos livros ou mesmo na Internet, entretanto, o comportamento humano nas organizações ainda é digno de tese.

Pense nisso, empreenda e seja feliz!
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/os-principios-universais-da-gestao-nao-mudaram/65963/

15 competências de líderes de sustentabilidade, segundo Barrett Brown

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18 de setembro de 2012, às 00h00min
 

Profundamente conectado

Apoia a prática da sustentabilidade em um sentido profundo – honra o trabalho de sustentabilidade e o vê como uma prática espiritual, uma ferramenta para transformação de si mesmo, dos outros e do mundo.

Toma decisão de maneira intuitiva – usa formas de conhecimento além da análise racional para colher ideias profundas e tomar decisões rápidas. Acessa esse tipo de informação de forma individual ou coletiva e facilita para indivíduos e grupos fazê-lo também.

Abraça a incerteza com profunda confiança – capaz de, humildemente, descansar em face da ambiguidade, do desconhecido e de mudanças imprevisíveis sem "forçar" uma resposta ou resolução imediata. Confia profundamente em si mesmo e em seus cocriadores e no processo como um todo para navegar através da incerteza. 

Conhece a si mesmo

Analisa e envolve o ambiente interno – capaz de ter consciência rapidamente e responder às dinâmicas psicológicas em si mesmo para não influenciar de forma inadequada um trabalho de sustentabilidade. Possui uma sintonia profunda com sua "sombra", personalidade e forças emocionais, capaz de "tirá-las do caminho" e manter-se "energeticamente limpo" ao se envolver com os outros.

Tem múltiplas perspectivas – capaz de manter intelectualmente e emocionalmente diferentes perspectivas relacionadas a um problema de sustentabilidade, sem estar excessivamente ligado a nenhuma delas. Capaz de discutir a posição e comunicar-se diretamente a partir de diferentes pontos de vista. 

Gestão adaptável


Dialoga com o sistema – capaz de, repetidamente, perceber o que é necessário para ajudar a desenvolver um sistema, tenta intervenções diferentes, observa a resposta do sistema e se adapta de acordo com ele.

Caminha com energia – capaz de identificar e aproveitar as aberturas e oportunidades para mudanças no sistema que são bem recebidas por seus membros, construindo, dessa forma, dinâmica e movimento para driblar obstáculos. 

Cultiva a Transformação

Autotransformação – capaz de, constantemente, desenvolver-se ou criar o ambiente para o autodesenvolvimento nos domínios intrapessoal, interpessoal e cognitivo, bem como em outras áreas. Capaz de criar comunidades e engajar mentores.

Cria condições de desenvolvimento – capaz de criar as condições iniciais que dão suporte ou desafiam o desenvolvimento de indivíduos, grupos, culturas e sistemas. Possui habilidade para sentir o próximo passo no desenvolvimento.

Gera espaço – capaz de, efetivamente, criar o espaço adequado para ajudar no progresso do grupo, lidando com a tensão de questões importantes, além de manter o potencial energético para o que é necessário.

Maneja as sombras – capaz de dar suporte aos outros para ver e responder adequadamente as suas questões psicológicas e suas sombras "programadas". 

Navega com teorias e estruturas sofisticadas

Teoria de sistemas e de pensamento – compreende os conceitos fundamentais e linguagem da teoria dos sistemas. É capaz de aplicar sistemas de pensamento para entender melhor as questões de sustentabilidade e apoiar o desenvolvimento de sistemas.

Teoria da complexidade e pensamento complexo – compreende os conceitos fundamentais e linguagem da teoria da complexidade, especialmente no que se refere à liderança. É capaz de aplicar o pensamento complexo para melhor compreender as questões de sustentabilidade e apoiar o desenvolvimento de sistemas adaptativos complexos.

Teoria e reflexão integral – compreende os conceitos fundamentais e a linguagem da Teoria Integral. É capaz de usá-la para avaliar ou diagnosticar um problema de sustentabilidade e projetar uma intervenção, comunicação sob medida para diferentes visões do mundo e apoiar o desenvolvimento de si mesmo, de outros grupos, culturas e sistemas.

Gestão de polaridade – compreende os conceitos fundamentais e linguagem da gestão de polaridade. É capaz de reconhecer e envolver efetivamente polaridades importantes, tais como: subjetiva-objetiva, individual-coletiva, racional-intuitiva, masculino-feminino, estruturada-dinâmica.

Fonte: Barrett Brown, em Liderança no Limite: Liderando a Mudança a Partir da Consciência Pós-Convencional.
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/15-competencias-de-lideres-de-sustentabilidade-segundo-barrett-brown/65637/

As qualidades do líder moderno

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18 de setembro de 2012, às 10h31min

As empresas estão buscando investir na contratação assertiva de seus colaboradores e valorizando cada vez mais profissionais com competências diferenciadas, e especialmente que disponham de habilidades de liderança

Por Publieditorial
 
O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. As empresas estão buscando investir na contratação assertiva de seus colaboradores e valorizando cada vez mais profissionais com competências diferenciadas, e especialmente que disponham de habilidades de liderança.

Entretanto, encontrar o Perfil de Liderança condizente com a cultura organizacional é um dos principais objetivos das empresas e uma de suas maiores lacunas também. Liderar é mais que dar ordens, hoje os tempos são outros, e mais que impor uma autoridade, é o exemplo que mais cativa e retém os profissionais nas organizações. Para saber mais sobre Perfil de Liderança, acesse: http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/lideranca-e-motivacao/perfil-de-lideranca/

Gerações diferentes, comportamentos também distintos e, em comum um mesmo ambiente de trabalho. O papel do líder é o de conciliar as visões e ambições destes colaboradores para que estes cocriem, inovem , produzam, desenvolvam bem suas funções, cresçam, e como consequência alcancem os resultados esperados.

Fala-se muito em apagão de talentos, e nesta procura por lideranças, muitas empresas estão preferindo criando seus processos internos de construção de gestores, tanto visando à sucessão, como para a manutenção da estabilidade gerencial, e o alcance de alta performance nos cargos mais elevados.

Deste modo, conseguem preparar estes profissionais para os cargos de chefia ao desenvolver suas habilidades, adequar seus comportamentos, fazê-los vivenciar a cultura da empresa pelo aspecto do colaborador, trabalhar suas qualidades, seus pontos de melhoria e apoiá-lo em seu amadurecimento como líder. 

Conheça as Qualidades de um Líder Moderno


Para ser um líder efetivo, hoje mais do que nunca é preciso ter os diferenciais que realmente signifiquem agregar mais valor ao desenvolvimento dos profissionais e das organizações. Isso representa ter qualidades como:


- Equilíbrio emocional
- Empreendedorismo
- Comunicação efetiva
- Empatia nas relações interpessoais
- Criatividade
- Escuta ativa (Ouvir na Essência)
- Foco e Planejamento
- Otimização do tempo
- Gestão Assertiva de Conflitos
- Espírito inovador
- Domínio de suas atribuições
- Conhecimentos sobre múltiplos assuntos
- Domínio das novas tecnologias


Dispor ainda de um toque de ousadia, como também a capacidade de inspirar seus colaboradores através de seus exemplos, seja estes profissionais ou pessoais faz parte do escopo do Perfil de Liderança atual, que é representado ainda pela capacidade de tomar decisões com mais assertividade, lidar com situações adversas, pressões e o estresse do dia a dia com mais equilíbrio e cautela.

Confiança em seus talentos e flexibilidade também se destaca entre as qualidades do líder moderno, pois este procura conhecer bem as qualidades de seus liderados e por isso, sabe delegar tarefas e dar os feedbacks necessários para o crescimento de cada um individualmente com mais assertividade, para desta forma, maximizar os resultados da empresa. 
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/as-qualidades-do-lider-moderno/61150/

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Veja as competências mais valorizadas em estagiários, trainees e aprendizes

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17 de setembro de 2012, às 17h58min

Levantamento do CIEE revela os comportamentos e características mais apreciados por recrutadores em um processo de seleção

Infomoney
Uma recente pesquisa do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) revelou quais são os comportamentos e características mais apreciados por gestores em estagiários, trainees e aprendizes em um processo de seleção.
De acordo com o levantamento, que consultou a opinião de dois mil recrutadores do País, a característica mais valorizada em um candidato a estágio [estudante do ensino médio, técnico, profissionalizante, tecnológico, ou de graduação] é a postura profissional do mesmo, com 32% das menções.


Outras atribuições como a facilidade de adaptação, a proatividade e dinamismo também foram mencionados no estudo representando, respectivamente, 31% e 29,5% das citações.

Aprendizes e trainees
 
Com relação aos aprendizes [jovens de 14 a 24 anos, que estão cursando ou tenham completado o ensino médio], a competência comportamental mais cobrada no processo seletivo segue como a adaptação e flexibilidade, com 36,2% das menções.

Na sequência, a comunicação verbal e escrita, bem como a facilidade de trabalhar em equipe é que se destacam - ambas com 32% das citações.

Já quando questionados sobre o que mais procuram na contratação de trainees [jovens do último ano da graduação ou formados até dois anos], a capacidade de análise e resolução de problemas e o planejamento e organização seguiram como as competências mais citadas, com 23,6% e 20,8%.

A postura profissional, entretanto, apareceu como o terceiro item mais importante em uma contratação, com 19,7%.

Competências ausentes
 
A pesquisa avaliou ainda as competências que mais faltam entre os candidatos num processo de seleção. De acordo com o estudo, no caso os estagiários, a postura profissional - justamente a mais valorizada - está em falta, com 26% das menções.

Outros comportamentos também ausentes no mercado foram ainda a boa comunicação escrita e oral (25%) e o poder de análise e resolução de problemas (25%).

Já com relação aos aprendizes, a situação foi um pouco diferente.”As dificuldades dos jovens na comunicação escrita e oral foram o itens mais lembrados e foram seguidos, consecutivamente, pela falta de postura profissional e pouco poder de análise e solução de problemas”, detalha a pesquisa.

Por último, apesar de mais experientes, os trainees apresentam problemas no tocante à liderança, na análise e solução de problemas e postura profissional, com 15,9%, 15,6% e 14,9% das citações.
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/veja-as-competencias-mais-valorizadas-em-estagiarios-trainees-e-aprendizes/61003/

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Líderes sustentáveis, intuitivos e emocionais

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Profundamente conectados e conhecedores de si próprios, esses líderes combinam pensamento claro com engajamento emocional

11 de setembro de 2012, às 00h00min
Por Ricardo Voltolini

Estou entre os que acreditam que a análise de realidades complexas, como a da sustentabilidade, e mais especificamente da liderança para a sustentabilidade, não podem mais ser feitas com base em raciocínios simplistas. Isso explica o meu mergulho mais recente no modelo integral, um modelo de pensamento que começou com Platão e a sua definição de bondade, verdade e beleza e, que mais modernamente, foi reinterpretado pelo filósofo americano Ken Wilber a partir da teoria dos quatro quadrantes.

 
Segundo Wilber, o conceito de integral pressupõe analisar a realidade com base em influências psicológicas (interior-Individual), comportamentais (individual-exterior), culturais (coletivo-interior) e dos sistemas (coletivo-exterior). O fato é que quando o assunto é sustentabilidade, por exemplo, tende-se a uma análise focada em apenas um dos quadrantes, o de sistemas e estruturas. Aspectos individuais como sentimentos, visões de mundo e experiências assim como cultura, educação, imaginário, interações sociais e comportamentos são menos ou nada considerados – nem como fatores de motivação nem como obstáculos. E assim perde-se profundidade.


Por conter variáveis em quatro dimensões, o modelo integral oferece contribuições importantes também para pensar sobre a liderança para a sustentabilidade. Nesse sentido, e procurando ampliar perspectivas já apresentadas no meu livro Conversas com Líderes Sustentáveis (editora Senac-2011), recorro a Barrett Brown, diretor executivo do Integral Sustainability Center e entrevistado da atual edição da revista Ideia Sustentável (27, março de 2012). Ao final de seu estudo de doutorado, denominado Liderança no Limite: Liderando a Mudança a partir da Consciência Pós-Convencional, Barrett definiu 15 competências para líderes de sustentabilidade "com uma lógica de ação avançada".

Algumas dessas competências enxerguei, com maior ou menor ênfase, nos 10 líderes entrevistados para o livro. Cinco delas situam-se num campo que, segundo o modelo integral de Wilber, tem a ver com um certo tipo de mindset, isto é, com características psicológicas muito específicas, dessas que não se ensinam nas escolas de negócio.

Profundamente conectados e conhecedores de si próprios, esses líderes combinam pensamento claro com engajamento emocional. Além da razão, utilizam a intuição como companheira na hora de tomar decisões. Para eles, sustentabilidade não é apenas uma "estratégia" pragmática ou uma "ferramenta", mas um modo de transformar a si mesmos, os outros e o mundo. Mais do que a média dos líderes convencionais, lidam de modo pró-ativo com a incerteza inerente às mudanças de modelos de negócio porque confiam em si mesmos e se orientam pela força de suas convicções, valores e princípios.

E, por fim, conjugam a boa e velha resiliência – uma dessas competências considerada chave por dez entre dez recrutadores globais –, que funciona como uma espécie de vacina contra a oposição quase sempre contagiante dos céticos, indiferentes e adeptos convictos do bottom line, com uma interessante capacidade generalista de integrar diferentes perspectivas da sustentabilidade sem professar uma delas em particular.

Para ilustrar cada uma dessas "competências", as histórias relatadas no livro assomam à memória sem nenhum esforço. Foi uma concessão à intuição o que se deu com Fábio Barbosa, no início dos anos 2000, então presidente do banco Real, quando rejeitou os conselhos racionais de consultores e preferiu criar uma cultura de sustentabilidade não a partir da imposição de regras e estruturas, mas do fortalecimento da consciência de cada um dos funcionários e colaboradores do banco. A respeito dessa decisão – vale ressaltar –, não havia à época nenhum benchmarking sobre o qual se debruçar, de modo que a experiência convencional de planejar utilizando elementos comparativos do passado valia pouco ou nada diante do desafio de "criar" o novo. Líderes sustentáveis são, em grande medida, criadores de futuro – e se entregam a essa tarefa, racional e emocionalmente, com alto nível de energia e determinação. Não surpreende, portanto, que vários deles, ao longo das entrevistas, tenham se referido à sustentabilidade como uma "causa" – mais do que profissional, uma causa de vida, convém reforçar.

Intuitivo foi também o executivo cubano Héctor Núñez, em 2008, então CEO do Walmart, ao criar um personagem – o Capitão Água – e incorporá-lo, com capa e tudo, numa convenção para milhares de funcionários. A maioria esmagadora dos presidentes que conheço sequer pensaria na hipótese de tal nível de exposição – por timidez, excesso de zelo ou receio de virar objeto de assunto jocoso na rádio peão. Núñez agiu movido pela convicção de que a superexposição nesse nível de simbologia acessível era a forma mais eficiente – e genuína – de beliscar o imaginário da tropa e comunicar o valor da sustentabilidade para um grupo de colaboradores de baixa escolaridade. Horizontalmente, de igual para igual, sem a empáfia verborrágica das políticas de quadro pendurado na parede.

Se utilizasse apenas a "antena" racional, seguindo a cartilha do business as usual, o mais provável é que Paulo Nigro, presidente da Tetra Pak para o Brasil e América Latina, não tomaria a decisão que tomou em 2009, no auge da crise econômica. Àquela altura, com o preço do papel em queda no mercado internacional – e por tabela, o de reciclados idem –, as cooperativas de catadores, criadas e apoiadas pela Tetra Pak, poderiam se romper por falta de compradores e preço justo, devolvendo à mendicância os recém-empoderados profissionais da reciclagem. Nigro assumiu o compromisso e, claro, os custos não planejados de estocagem do material reciclado por um período de meses, o que garantiu não só a sobrevivência das cooperativas, mas o seu fortalecimento com base em elos mais sólidos e tonificados pela confiança. Quantos líderes agiriam assim? Desconfio que poucos.

Quem conversa com Guilherme Leal, cofundador da Natura e hoje copresidente do seu Conselho de Administração, percebe muito rapidamente que a sustentabilidade não representa uma estratégia, dessas que empresas constroem "de fora para dentro", pragmaticamente, como resposta ao que "demandam" entidades generalizantes como o "mercado" ou o "consumidor." Na visão de Leal, o conceito expressa um modo de ver, perceber e se relacionar consigo próprio, com os outros e com o planeta, baseado na noção de interdependência. É intrínseco. Nele, como nos demais líderes sustentáveis, a referência a esse conceito sistêmico não soa como o mantra vazio ouvido a torto e a direito nas empresas que, sem nenhuma noção da irresponsabilidade desse tipo de afirmação, dizem praticar o triple bottom line desde criancinha. O líder sustentável é alguém que "lidera com valores".

E liderar com valores tem mais a ver com a dimensão do "saber ser", do que a do "saber fazer". Foi isso o que extraí de conversas com José Luciano Penido (Fibria), Franklin Feder (Alcoa) e Luiz Ernesto Gemignani (Promon). Generalista convicto e de temperamento afável, gestor sensível às relações interpessoais e um catequizador paciente, Penido tem se dedicado à tarefa de criar a cultura do "lucro admirado" na nova geração de líderes da Fibria, utilizando o mesmo método que Feder, da Alcoa, utilizou para edificar em Juruti (PA) uma das experiências mais sustentáveis de mineração de bauxita no mundo: ouvir, com a humildade de quem aprende, o que pensam os públicos impactados pelo negócio. Não se trata aqui de ouvir por ouvir, como muitas empresas fazem nos seus protocolares painéis de stakeholders. Mas ouvir com respeito, de um modo emocionalmente engajado, sem antagonismos, compreendendo, enfrentando de cara limpa a essência dos conflitos, valorizando as diferenças e construindo as conexões necessárias para operar em harmonia com as comunidades e o meio ambiente. Capacidade de se conectar é uma competência perceptível entre os líderes consagrados no tema.

Líderes sustentáveis são, como bem exemplificou Gemignani, da Promon, mais jardineiros do que comandantes militares. São indivíduos cujo perfil se caracteriza por profunda compreensão humana, orientados por propósitos e causas, movidos mais por aspirações do que ambições. E eles estão em todas as organizações, nas mais diferentes posições e estratos hierárquicos. Felizes daquelas que, com um olhar integral, souberem criar as condições para a sua semeadura.
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/lideres-sustentaveis-intuitivos-e-emocionais/65636/

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Administrador: o profissional que o Brasil mais precisa

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05 de setembro de 2012, às 20h19min

O despertar para a necessidade de uma gestão realmente profissional tornou a Administração o curso superior com o maior número de faculdades (mais de 2.600) e o maior número de alunos (mais de 800 mil)

A piadinha é infame e batida e, com certeza, você já deve ter escutado: "quem não sabe o que quer, faz Administração". A anedota faz parte da habitual rivalidade entre os cursos superiores, e data de muito, muito tempo.

A realidade é que o curso de Administração e a profissão do administrador mudaram bastante. E nossa sociedade mudou também. Hoje já observamos uma crescente preocupação por parte de empresários e dirigentes de organizações públicas e privadas com relação ao gerenciamento das iniciativas pelas quais são responsáveis.

No campo empresarial, ainda temos uma elevada taxa de mortalidade. Segundo o IBGE, praticamente a metade das empresas fecha as portas após o terceiro ano de atividade. Os motivos que explicam esse índice bizarro são diversos, afinal o Brasil amarga a 126ª posição entre 183 nações no ranking do Banco Mundial que elenca os países conforme a facilidade de se fazer negócios em seus territórios. Para se ter uma ideia, segundo esse estudo, é mais fácil abrir um negócio em Uganda do que por aqui.

Entretanto, a principal razão da mortalidade das empresas é sempre a mesma: falta de preparo de seus gestores. Diante de tantas dificuldades, a figura do administrador desponta como essencial para driblar os obstáculos impostos por esse ambiente hostil à atividade empresarial.

Outro estudo com o mesmo número de nações, realizado pela ONG Transparência Internacional, coloca o Brasil na 73ª posição no ranking que mede a percepção de corrupção entre os países. Numa escala onde zero significa "muito corrupto" e dez "nada corrupto", a nossa nota foi 3,8. Fomos reprovados. Além de prejuízos à moral, a corrupção empaca o desenvolvimento brasileiro: um estudo da FIESP revelou que o prejuízo causado por essa praga chega a 85 bilhões de reais por ano!

A corrupção não é apenas fruto da falta de ética, mas também de falhas na administração pública e nos seus mecanismos de controle (para lembrar uma das funções clássicas da Administração delineadas por Fayol). Que falta faz um administrador de fato por trás de nossas instituições, não é mesmo?

O despertar para a necessidade de uma gestão realmente profissional tornou a Administração o curso superior com o maior número de faculdades (mais de 2.600) e o maior número de alunos (mais de 800 mil). Por ano, são formados mais de 114 mil administradores. Não só a oferta de profissionais da área ao mercado aumentou, como também a demanda por eles.

O Conselho Federal de Administração, em parceria com a FIA (Fundação Instituto de Administração), realizou uma pesquisa que traça o raio-x da profissão no Brasil. Uma das questões era dirigida aos empregadores. Em 2006, apenas 23% deles consideravam importante um cargo gerencial ser ocupado por um administrador. Em 2011, esse número saltou para 63%. São números que refletem o amadurecimento da sociedade brasileira, e também a transformação da mentalidade dos nossos jovens, que têm optado por essa com muita determinação e com a consciência de que o administrador é o profissional que o Brasil mais precisa.

Respondendo àqueles que ainda insistem em contar aquela piadinha surrada do início do artigo, quem opta por Administração tem a certeza exata do que quer fazer - muito diferente daqueles que escolhem outros caminhos profissionais e, lá pelas tantas, tentam atuar como administradores sem serem.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Escrever à mão é melhor do que digitar

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SUPERNOVAS

Escrever à mão é melhor do que digitar

Cientistas da Noruega constataram que quem escreve uma informação à mão se lembra mais dela do que se tivesse apenas digitado.

por Bruno Garattoni
Quer aprender alguma coisa? Anote à mão. Cientistas da Noruega constataram que quem escreve uma informação à mão se lembra mais dela do que se tivesse apenas digitado. A explicação é que a escrita manual demanda mais esforço e concentração do cérebro, favorecendo o processo de aprendizagem.