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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Por que a fome volta a rondar o mundo

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Postado por talita em fevereiro 20, 2013 às 11:36 am
so41 Por que a fome volta a rondar o mundo [1]Aumento da população e fim das políticas de equilíbrio geraram cenário gravíssimo. Um ano de más colheitas poderá produzir crise alimentar.

O mundo transita de uma era de abundância de alimentos a uma de escassez. Na última década, as reservas mundiais de grãos reduziram-se em um terço. Os preços internacionais da comida mais que dobraram, desencadeando uma febre pela terra e dando origem a uma nova geopolítica alimentar.

Os alimentos são o novo petróleo. A terra é o novo ouro. Essa nova era caracteriza-se pela carência dos alimentos e propagação da fome.
Do lado da demanda, o aumento demográfico, uma crescente prosperidade e a conversão de alimentos em combustíveis para automóveis, combinam-se para elevar o consumo a um grau sem precedentes.

Do lado da oferta, a extrema erosão do solo, o aumento da escassez hídrica e temperaturas cada vez mais altas fazem com que seja mais difícil produzir. A menos que se possa reverter essas tendências, os preços dos alimentos continuarão em ascensão, e a fome seguirá propagando-se, abalando o sistema social.

É possível reverter essas tendências a tempo? Ou por acaso os alimentos são o elo frágil da civilização do começo do século XXI — em boa medida, como o foi em tantas civilizações anteriores, cujos vestígios arqueológicos estudam-se agora?

Essa redução do abastecimento alimentar do mundo contrasta drasticamente com a segunda metade do século XX, quando os problemas dominantes na agricultura eram a superprodução, os enormes excedentes de grãos e o acesso aos mercados por parte dos exportadores desses produtos.

Nessa época, o mundo tinha duas reservas estratégicas: grandes excedentes de grãos (com uma quantidade no lixo, ao iniciar-se cada nova colheita); e, no quadro de programas agrícolas estadounidenses, para evitar a sobreprodução, uma ampla superfície de terras cultiváveis sem utilização. Quando as colheitas mundiais eram boas, os Estados Unidos mantinham mais terras ociosas. Em contrapartida, quando eram inferiores ao esperado, voltavam a utilizá-las.

A capacidade de produção excessiva foi utilizada para manter a estabilidade dos mercados mundiais de grãos. As grandes reservas amorteceram a escassez de cultivos no planeta.
Quando as monções não sopraram na India em 1965, por exemplo, os Estados Unidos enviaram a quinta parte de sua colheita de trigo ao país asiático, para evitar uma onda de fome catastrófica. Graças às abundantes reservas, isso teve pouco impacto sobre o preço mundial de grãos.

Ao iniciar-se esse período de abundância alimentar, o mundo tinha 2,5 bilhões de pessoas. Agora, há 7 bilhões.
Entre 1950 e 2000 houve subidas eventuais no preço dos grãos, ocasionadas por eventos como uma seca severa na Rússia, ou uma intensa onda de calor no Meio Oeste dos Estados Unidos. Mas seus efeitos sobre o preço tiveram vida curta.

No prazo de um ano, as coisas voltaram à normalidade. A combinação de reservas abundantes e terras de cultivo ociosas converteram esse período em um dos que permitiram maior segurança alimentícia na história.

Mas isso não duraria. Em 1986, o constante aumento da demanda mundial de grãos e os custos orçamentários inaceitávelmente altos fizeram que fosse eliminado o programa estadounidense de reserva de terras agrícolas.

Atualmente, os Estados Unidos têm algumas terras ociosas no marco do seu Programa de Reserva para a Conservação. Mas trata-se de solos muito suscetíveis à erosão. Acabaram-se os dias em que havia propriedades com potencial produtivo prontos para começar a produzir rapidamente, se fosse necessário.

Agora, o mundo vive apenas com o olhar no ano seguinte, sempre esperando produzir o suficiente para cobrir o aumento da demanda. Os agricultores de todas as partes realizam esforços imensos para acompanhar esse acelerado crescimento da demanda, mas têm dificuldades para alcançá-lo.

A escassez de alimentos conspirou contra civilizações anteriores. A dos sumérios e a dos maias foram apenas duas das muitas cujo declínio, aparentemente, deu-se quando enveredaram por um modelo agrícola que era ambientalmente insustentável.

No caso dos sumérios, o aumento da salinidade do solo, em consequência de um defeito no sistema de irrigação — muito bem planejado exceto por este aspecto — acabou devastando seu sistema alimentar e, por consequência, sua civilização. Quanto aos maias, a erosão do solo foi uma das chaves do seu desmoronamento, como o foi para tantas outras civilizações anteriores.

Nossa civilização também está nesse caminho. Mas, diferente dos sumérios, o que acontece na agricultura moderna é o aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera. E, como os maias, também se está manejando mal a terra e gerando perdas sem precedentes do solo a partir de erosão.

Mais recentemente, também enfrentamos tendências novas, como a redução do volume dos aquíferos, o fim da atividade agrícola dos grãos, nos países mais avançados, e o aumento da temperatura. Nesse contexto, não surpreende que a ONU informe agora os preços dos alimentos dobraram, com relação ao período entre 2002 e 2004.

Para a maioria dos cidadãos dos Estados Unidos, que gastam em média 9% de sua renda em alimento, isso não é um grande problema. Mas para os consumidores que gastam entre 50 e 70% de seus rendimentos com comida, a duplicação dos preços é um assunto muito sério.
A propagação da fome está estritamente ligada à redução das reservas de grãos e ao aumento do preço dos alimentos.

Nas últimas décadas do século passado, a quantidade de pessoas famintas no mundo se reduziu, caindo a 792 milhões em 1997. Em seguida, voltou a aumentar, chegando a 1 bilhão. Lamentavelmente, se continuarmos agindo como de costume, as filas dos famintos continuarão crescendo.

O resultado é que para os agricultores do mundo está se tornando cada vez mais difícil garantir que a produção acompanhe a crescente demanda de grãos.

Os estoques mundiais de grãos estão caindo há uma década e não foi possível reconstruí-los. Se não for possível fazê-lo, é de se esperar que, em consequência de um ano de colheitas pobres, a fome se intensifique e se propaguem pelo mundo distúrbios vínculados à má alimentação.

O mundo está entrando em uma era de escassez alimentar crônica, que conduz a uma intensa competição pelo controle de terra e de recursos hídricos. Em outras palavras, uma nova geopolítica dos alimentos está começando.

* Lester Brown é presidente da Earth Policy Institute e autor de "Planeta Cheio, Pratos Vazios: A Nova Geopolítica da Escassez de Alimentos". W.W.Norton: Outubro de 2012.
** Publicado originalmente no site Outras Palavras [2].

Artigo impresso de Envolverde: http://envolverde.com.br

Endereço do artigo: http://envolverde.com.br/sociedade/por-que-a-fome-volta-a-rondar-o-mundo/

Endereços neste artigo:

Dicas para ser mais efetivo em reuniões

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Essas dicas valem para reuiões no trabalho, de negócios, mas também, e principalmente para reuniões de grupos de trabalho acadêmico. Muitas vezes quando uma equipe se reune para desenvolver um trabalho essas reuniões levam horas e pouco se tprodua para o trabalho em si, portanto prestem muita atenção nesss dicas.

Quer seja em ambientes corporativos, acadêmicos ou domésticos as reuniões são inevitáveis, o problema é que muitas vezes as reuniões não são focadas e o objetivo delas não são atingidas, quer seja por assuntos que não estão na pauta ou por discussões operacionais. O artigo hoje tratará de algumas dicas de como ser mais efetivo nas reuniões

Leonardo Siqueira, 15 de fevereiro de 2013 
 
Reuniões são atividades que fazem parte do dia a dia e quando bem planejadas e executadas atingem seus objetivos através de temas aos quais foram definidos e com as pessoas adequadas, o problema é que nem sempre as reuniões acontecem dessa maneira, deixando de ter foco, com as pessoas erradas e sendo muitas vezes operacionalizadas. Abaixo seguem algumas dicas para tornar suas reuniões mais efetivas:

É realmente necessário fazer a reunião?: Essa é a primeira pergunta que deve ser feita. Há necessidade de fazer uma reunião? Esse é um parasita que está instaurado nas organizações, para qualquer coisa tem que se fazer reunião, quero deixar claro que não sou contra, desde que ela seja produtiva e saia com ações a serem feitas, pois muitas vezes podemos resolver o problema pelo telefone ou e-mail agilizando tempo e dinheiro. Só realize reuniões relevantes, nada de cumprir tabela nem chamar toda equipe, a menos que seja necessário.

Definição do tema: É importante que o tema seja bem definido, que o título realmente demonstre o que deverá ser tratado, um tema mal descrito pode fazer as pessoas acharem que não tem tanta importância e ele podem recusar a reunião.

Data e horário de início e fim: O agendamento da reunião é importante que seja com antecedência, para que as pessoas possam se programar em participar, além disso, é importante que seja cumprido o horário, tanto de início quanto final, o que normalmente acontece é passar do prazo estimado deixando a reunião improdutiva.

Componentes: Só convide as pessoas que realmente são fundamentais para a reunião, se não for contribuir, não convide, pois será uma perda de tempo, reuniões efetivas não são as de sala cheia, mas as de pessoas certas. Quanto mais participantes indiretos, mais complexa será a reunião e isso é desnecessário.

Pautas: Sempre envie uma pauta preliminar com os assuntos a serem tratados para os participantes, pode ser que algum tenha algum tema que não esta na pauta e queira inserir, normalmente um dia antes envie a pauta definitiva, será uma maneira a mais de  lembrar da reunião, bem como facilitará para você conduzir a reunião no tempo estipulado.

Registro: é importante no final da reunião gerar uma ata com os participantes, assuntos tratados, e planos de ação com prazos e responsáveis para posterior verificação se foram realizadas.

Além das dicas, seguem abaixo alguns outros cuidados importantes:

Reunião não é assembleia: É importante que as reuniões sejam objetivas, dentro das pautas e no tempo adequado, quando começam a desviar para outros assuntos é importante que o responsável possa orientar a todos para retornar ao assunto a ser tratado, evitando  tempo desperdiçado.

Telefones e interrupções: Isso é uma constante, ainda mais hoje em dia com smartphones, Tablets e notebooks as pessoas estão na reunião, muitas vezes de corpo presente, pois ou estão respondendo e-mails ou vendo outras informações que não fazem parte da reunião, perdem o foco, além das interrupções que podem acontecer de algum motivo, isso é um grande problema que deve ser cuidado.

Operacionalizar a reunião: As pessoas confundem reuniões com resoluções operacionais de trabalho, não deve ser assim, na reunião deve ser discutido o assunto e definido "o que fazer" e não "como fazer", esse é um dos vilões que fazem perder o tempo das pessoas e passar os prazos das reuniões, responsabilidade do condutor da reunião perceber isso e voltar a pauta inicial.

Temas fora de pautas: comum também começar a discutir um assunto e puxar outros que não fazem parte do tema da reunião, perdendo um tempo precioso.

Uma reunião bem planejada e conduzida ganha muito em sua efetividade, essas dicas são simples e podem lhe ajudar a melhorar a condução dessas atividades, tente exercitar os exemplos acima, e tenha a certeza que terá bons resultados.

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ONG verde profetiza: apocalipse aconteceu há pouco. Mas, nós nem soubemos!

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Posted: 22 Sep 2012 11:30 PM PDT
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdjFru9aJyCLsVGiJ5T057KOSoz2vkUqtVyQUGajvKBgSUBMmA8acD3TolkEsqAvCXz20R7IktrkklUT9XQMLi3uqup3aqqerwPSSEdb9TQJF212QCeGbm7XtYTqmhyceycxe8yjKD1rzC/s1600/Earth+Overshoot+Day+01,+2012.jpg 
Não é piada. Pretende ser algo muito sério. A ONG Global Footprint Network – GFN anunciou que no dia 22 de agosto a humanidade acabou de consumir todos os recursos naturais que o planeta é capaz de produzir num ano.
Essa data fatídica, estipulada a partir de cômodos escritórios governamentais e de saborosos restaurantes pagos pelos impostos dos cidadãos, foi levada muito a sério pelo jet-set ambientalista.
O dia foi batizado de "Global Overshoot Day", ou o "Dia da ultrapassagem".
 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzHSlThSnGfcxc3TtIxsFmgPiNmr9owUXCJqMKaKWpaIXmVHWzgUW-Ox8LaVl2z9csuxdQSqlmSPunRoIU08Hc-iXnrR-1czV1ccIFuEtLdF_Sv22GOdIvIxlIk9edw7K5JSM8kxMic08j/s1600/Leonardo+Boff+29.JPGO ex-frei Leonardo Boff, teólogo do panteísmo verde, deu a "catastrófica" notícia em discurso no Dia da Terra na ONU

O ex-frei Leonardo Boff, que de teólogo pró-marxista passou sem renegar seu passado a teólogo do extremismo verde, tem explorado essa data até em discursos na ONU.
Se o leitor acha isto por demais histriônico, contrário à realidade que entra pelos olhos no dia-a-dia, prepare-se porque ainda tem mais.
A claque "verde" rasgou as vestiduras diante daquilo que o pretensamente sério diário socialista parisiense "Le Monde" qualificou de "má notícia para o planeta".
O catastrofismo do GFN e dos que dizem acreditar em seus prognósticos acrescenta outro elemento indutor ao pânico: o "dia da ultrapassagem" está acontecendo cada vez mais cedo.
Se em 2012 ele aconteceu 36 dias antes que em 2011, em 2005 os limites teriam estourado em 20 de outubro, e em 2000, em 1º de novembro.
Neste ritmo não falta muito para não se poder nem mesmo começar o ano, pois não haveria disponibilidade de recursos alimentares, energéticos e outros, básicos para a subsistência do planeta.
O disparate é demais, mas tem suas arapucas para pôr no ridículo a quem não está advertido sobre as artimanhas do ambientalismo.
Na primeira embromação, os especialistas da ONG esclarecem que não é que a Terra parou de produzir – basta olhar o prato todos os dias.
Eles acrescentam que seus sábios cálculos apontam que no ritmo atual de consumo, não poderíamos estar consumindo mais do que consumimos até 22 de agosto.
Todo o que consumimos desde essa data em diante é mediante crédito: "nós estamos vivendo a crédito até o fim do ano", explica "Le Monde", e essa dívida mais cedo ou mais tarde tornar-se-á impagável e o planeta parará.
Fiéis ao dirigismo totalitário verde, os peritos do GFN calcularam todos recursos da Terra, compararam a capacidade de produção de cada hectare e o consumo dos cidadãos. Na balança, incluíram o lixo gerado.
O resultado desse cálculo cerebrino é que, segundo Mathis Wackerngel, fundador do grupo GFN, "um déficit ecológico está se abrindo de maneira exponencial há 50 anos".
O GFN tenta pôr em termos compreensíveis essa construção descolada da realidade, dizendo que uma só Terra já não basta para atender às necessidades atuais da humanidade e absorver o lixo que ela produz.
No momento atual, seriam necessárias uma Terra e meia para satisfazer aos homens.
Mas, como é que a humanidade continua vivendo e progredindo? Não faça essa pergunta, pois ela é reveladora de mentalidade retrógrada, ecologicamente incorreta, sem sensibilidade ambiental, e, pior que tudo, capitalista.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZR6deCaPG37YO9p1gbTUOy1D4hNFG2-NEBbHT1qN9XN4QsRPQeiuD0OX-GyIu1M4NJajn98K7ulD-2RDBFXrfk5uOSte6a9PQBw7IYnzou8oi_yNsuVfEZ60FjteZCdcWGkBSaEGRlkEd/s1600/Mathis+Wackernagel+02,+gan%C3%B3+Blue+Planet+Prize.jpg Mathis Wackerngel,fundador da ONG Global Footprint Network - GFN
Pois é na diatribe anticapitalista e antiocidental que vai dar esse bicho de sete cabeças.
A lista de culpados de "consumismo" é encabeçada pelo Qatar, o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos. Seria preciso cinco planetas, segundo o delirante cálculo, só para absorver a produção de C02 do Qatar.
Dos 149 países analisados segundo estes critérios enviesados, há 60 que são réus. Não é preciso dizê-lo: trata-se dos países industrializados onde ainda vigoram a propriedade privada e a livre iniciativa.
E a China, a maior poluidora mundial?
Na hora de falar dela, o relatório do GFN abunda em comiserações e
O relatório do GFN foi realizado com o contributo de um dos movimentos mais militantemente contrários à civilização ocidental: a World Wildlife Foundation – WWF. Esta outra ONG acrescenta mais estatísticas e considerações apocalípticas afins com o seu objetivo ideológico anticivilizatório.
E se o leitor achar que talvez com algumas concessões em matéria de gastos de matérias primas ou energia – que sob certos pontos de vista são excessivos – poder-se-ia impedir o Apocalipse aqui profetizado, pode 'tirar o cavalo da chuva'.
Pelo rebuscado, porém esdruxulo cálculo, seriam precisos cinco planetas para os homens viverem no nível de vida dos americanos.
Leia-se: não sonhemos mais em progredir nem melhorar

Para Mathis Wackerngel, fundador do grupo GFN, nem a austeridade nem o desenvolvimento poderão evitar a queda final do sistema que ordena o mundo atual.
A Terra, diz ele, ficou sem regeneração e por causa disso a economia descambará em qualquer hipótese. O cataclismo final, segundo ele, ocorrerá infalivelmente, seja de um modo planificado ou por desastre inevitável.
A sabedoria resolveria estes e muitos outros problemas, mas quando ela não existe nos espíritos, os profetas da irracionalidade não só pregam absurdos como trabalham com poderosos apoios para que eles se tornem uma sinistra realidade.-