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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Os segredos de Howard Schultz para a retomada de sucesso da Starbucks

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06 de novembro de 2012, às 22h34min

Entenda como o executivo, após oito anos aposentado da direção da companhia, voltou a ser CEO e conseguiu reerguê-la de sua maior crise

Por Fabio Bandeira de Mello, www.administradores.com
O que você prefere: simplesmente tomar um café ou ter uma experiência diferenciada ao tomá-lo? Foi esta segunda opção que a Starbucks escolheu como core competence, ou seja, sua competência central, e que tem lhe garantido atender 60 milhões de clientes por semana. Só para se ter uma ideia, hoje, a empresa tem uma receita anual de US$ 10 bilhões, 18 mil lojas em 54 países e possui 200 mil funcionários (que prefere chamar de "parceiros").

Os números, que impressionam, sofreram um baque em 2007. Nesse ano, a Starbucks viveu sua maior crise: suas vendas e ações caíram e foram desfeitas mais de 600 lojas. Isso fez com que a empresa recorresse ao aposentado Howard Schultz em caráter de urgência, após oito anos afastado.


Como CEO e chairman da companhia, o objetivo de Schultz não poderia ser outro: promover a retomada dos lucros. E com pouco tempo e muitas ideias inovadoras, os resultados de seus esforços, aliados a uma equipe verdadeiramente determinada, conforme ele relata, fizeram com que a Starbucks superasse esse momento e retomasse o crescimento.

O renomado executivo falou na ExpoManagement, realizada em São Paulo, sobre como conseguiu reverter o cenário vivido pela empresa e como ela conseguiu, desde os meados dos anos 1970, alcançar esse patamar tão admirado pelos consumidores.

Foto: HSM/Divulgação
Howard Schultz em palestra virtual na Expomanagement

Inovação e ideias

Uma das formas encontradas pela Starbucks foi superar o momento ampliando o relacionamento e a ligação emocional que a Starbucks tinha com seus consumidores e funcionários. "A idéia não era investir tanto em marketing, mas sim investir na confiança com o cliente e com o funcionário, tendo um relacionamento com nível emocional capaz de criar essa conexão singular", indica o executivo.

Uma das ideias, em vigor hoje, foi a criação do "My Starbucks Idea" - um projeto que pede a ajuda das pessoas para definir o futuro da empresa. Através de um site, as pessoas podem sugerir ideias e discutir com outros consumidores as melhores propostas.
"As redes sociais não são o canal para vender de imediato, mas sim criar um canal de confiança e que gere engajamento. Criamos esse canal "My Sarbucks Ideia" para ter, inclusive, um feedback dos nossos funcionários", disse.

Na China, vendo o relacionamento mais próximo entre pais e filhos, a Starbucks criou uma reunião anual com os pais dos funcionários. "Sabíamos que se deixássemos os pais dos colaboradores mais envolvidos sobre o trabalho de seus filhos conseguiríamos profissionais mais engajados", falou o empresário.

Os detalhes que fazem a diferença

Amor e humanidade. Essas são duas palavras que Howard Schultz considera como fundamental para o sucesso da Starbucks e para as empresas que querem obter sucesso. "Você tem que ter amor naquilo que faz, quase tanto quanto você ama sua família. E o sucesso é melhor quando você sabe dividir com os colaboradores da empresa. É servir aos outros melhor do que a você mesmo", indica.

Nesse quesito, o executivo destaca que o objetivo de uma empresa supera a questão do dinheiro. "A nossa responsabilidade vai muito além de ganhar dinheiro e ter lucro, devemos ter um nível de responsabilidade social. Não podemos criar valor para os acionistas se não criarmos o mesmo valor para nossos funcionários e para as comunidades que estão a nossa volta. Reconhecer que nosso propósito é sim ter lucros, mas que queremos administrar a empresa com o olhar da humanidade", afirma.

Para alcançar isso, Schultz ressalta que inovação, dedicação e trabalho são extremamente fundamentais. "O sucesso não cai do céu, ele precisa ser alcançado. A inovação não é um acessório. A empresa precisa manter em seu DNA isso, e sempre se reinventar com ousadia", conclui. 

Brasil triplica pegada ecológica, mas gera mais recursos naturais que a demanda

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Postado por juliana em novembro 20, 2012 às 11:04 am em Notícias 


Relatório leva em conta a pegada ecológica de um país e sua capacidade de gerar recursos.
 
O Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) lançou, no dia 19 de novembro, um estudo que relaciona os riscos de degradação dos recursos naturais e suas consequências ambientais com os principais indicadores macroeconômicos. O relatório E-RISC: um novo ângulo sobre risco de crédito soberano [2] leva em conta a pegada ecológica de um país e sua capacidade de gerar recursos para entender como isso pode afetar a economia de uma nação e, portanto, a sua condição de pagar as dívidas.

“Estamos vendo uma mudança de paradigma devido à escassez de recursos naturais com profundas implicações para as economias e, assim, no risco da dívida soberana no mundo todo”, alertou o diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner, durante o lançamento do relatório, em Londres.

Cinco países que possuem condições bem distintas: Brasil, França, Índia, Japão e Turquia, foram analisados como parte do relatório, destacando os principais desafios financeiros decorrentes da crescente distância entre as progressivas demandas por recursos como água doce, florestas, solos, e os bens e serviços que as nações podem fornecer de forma sustentável.

Produção x Demanda
O relatório mostra que a Índia agora exige quase duas vezes mais de seus recursos ecológicos do que é capaz de gerar, enquanto a França exige 1,4 mais recursos do que pode produzir. Por sua vez, o Japão possuía apenas 35% dos recursos naturais renováveis necessários para seu mercado interno em 2008, e a Turquia enfrenta grandes riscos relacionados à escassez de água e à desertificação.

O Brasil possui posição privilegiada neste campo. Por ter a maior quantidade de biocapacidade do mundo, é o único entre os pesquisados que, apesar de ter triplicado sua pegada ecológica desde 1961, ainda gera mais recursos naturais e serviços do que as demandas de sua população.

Isso faz com que o país, exportador de recursos naturais, tenha menos risco de ter sua economia negativamente afetada pela volatilidade de preços do setor. Entretanto, sua economia é altamente dependente da biocapacidade, o que faz com que a degradação dos recursos coloque em risco o desenvolvimento do país.

“Mais e mais países dependem de um nível da demanda de recursos que ultrapassa o que os seus próprios ecossistemas podem oferecer”, ressaltou Susan Burns, fundadora da Global Footprint Network, que colaborou com o Pnuma na produção do relatório.

“Esta tendência está reforçando a competição global por recursos limitados do planeta e representa riscos para os investidores de títulos soberanos, bem como para os países que emitem tais títulos. Uma descrição mais precisa da realidade econômica é, portanto, do interesse de todos”, completou Burns.

- Conheça o relatório na íntegra em PDF (em inglês) - [2]

* Publicado originalmente no site EcoD [3].

Artigo impresso de Envolverde: http://envolverde.com.br
Endereço do artigo: http://envolverde.com.br/noticias/brasil-triplica-pegada-ecologica-mas-gera-mais-recursos-naturais-que-a-demanda/
Endereços neste artigo:
[1] Imagem: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/11/pegada.jpg
[2] E-RISC: um novo ângulo sobre risco de crédito soberano: http://www.unep.org/PDF/PressReleases/UNEP_ERISC_Final_LowRes.pdf
[3] EcoD: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/novembro/brasil-triplica-pegada-ecologica-mas-gera-mais?tag=biodiversidade

terça-feira, 20 de novembro de 2012

10 anos a mil: como as mudanças estão acontecendo em um ritmo cada vez mais veloz

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18 de novembro de 2012, às 16h15min

Muitas vezes não percebemos, mas um simples olhar a meros dez anos atrás nos mostra que o mundo de hoje mudou tanto quanto nos 20 ou 30 anos anteriores a estes dez anos

Como atividade profissional, tenho muitos contatos com executivos, tanto de TI como das áreas de negócio. Também leio muito sobre inovações e os impactos das Tecnologias da Informação nas empresas. E observei um fenômeno: as mudanças estão ocorrendo em todos os setores de negócio e em ritmo cada vez mais acelerado.

Muitas vezes não percebemos, mas um simples olhar a meros dez anos atrás nos mostra que o mundo de hoje mudou tanto quanto nos 20 ou 30 anos anteriores a estes dez anos. E nos próximos dez as mudanças serão equivalentes aos últimos 50 anos. Impressionante, mas este ritmo alucinante está sobre nós.


Um exemplo, em setembro de 2011 quando estava vendo os documentários da televisão que abordavam o fatídico setembro de 2001 e o atentado às Torres Gêmeas, em New York, , lembrei que o nosso dia a dia de hoje, com iPod, iPhone e iPad não existia em 2001. O Youtube, o Facebook e o Twitter também não. O Google era apenas um ilustre desconhecido e novo buscador que poucos conheciam.

Estamos entrando em uma era de crescimento acelerado em inovações tecnológicas. Os efeitos transformacionais destas inovações são impactantes. Por exemplo, à medida que as fontes mais antigas e tradicionais de crescimento econômico, baseadas na sociedade industrial, vão diminuindo, as perspectivas de dinamismo e prosperidade dependerão muito mais do empreendedorismo que explore e estenda as fronteiras tecnológicas.

Surge uma questão paradoxal: para sustentar o progresso da sociedade precisamos por fim ao velho e dar espaço e estar aberto ao novo. Na verdade, é constatação prática formulada por Joseph Schumpeter em seu conceito de destruição criativa. Suas ideias estão perfeitamente alinhadas com o momento atual. Estamos diante de um cenário onde as fronteiras da inovação tecnológica e social estão sendo cada vez mais ampliadas. As inovações tecnológicas estão aí, palpáveis e produzem quase que diariamente novas idéias e paradigmas. A rápida disseminação, em âmbito mundial de midias sociais e dispositivos móveis estimula a tomada de decisões descentralizadas, porém mais engajadas e conectadas. Estas mudanças afetam todas as empresas. Seus modelos organizacionais e de gestão devem ser repensados. Até as empresas mais bem estabelecidas, para terem chance de sucesso neste novo mundo, precisam estar plenamente dispostas a envolver-se em destruição criativa e reinventar-se de cima a baixo.

Inovação sempre existiu no mundo. Se um indivíduo que vivesse na Terra na virada do século XIX para o XX viajasse pelo tempo e caisse de supetão em 1950 ficaria espantado com as tecnologias à sua volta. Em vez de carruagens puxadas por cavalos veria ruas e estradas apinhadas de carros, caminhões e ônibus. Veria imensos edificios de dezenas de andares e pontes gigantescas em rios e baías que permitiam seu cruzamento onde antes eram necessarios barcos para atravessar de um lado para o outro. Aviões levando centenas de passageiros de um continente o outro em horas e não longos dias. E em casa veria maravilhas como aparelhos de TV, refrigeradores, máquinas de lavar roupa, e assim por diante. Supermercados ao invés de pequenos mercadinhos e doenças que antes eram fatais evitadas com simples injeções ou comprimidos.

O que temos de diferente hoje são os meios de comunicação e colaboração e a velocidade com que as inovações aparecem. O conhecimento é um recurso infinito e dinâmico, gerado e potencializado pelas atividades de colaboração, sejam estas internas ou externas à empresa. Conhecimento e informação são diferentes. Conhecimento é uma informação validada e aplicada em algo prático. Conhecimento não é pré-existente. Ele é gerado quando equipes de trabalho se engajam em um problema e geram uma solução. E ao contrário de um bem físico, o conhecimento aumenta de valor quando é usado, compartilhado e incrementado por novas interações. E colaboração é a base para tornar o conhecimento vivo. A troca de informações entre pessoas leva à inovação e à geração de novas ideias. Inovação não floresce em um ambiente isolado e fechado!

O resultado destas rápidas transformações e inovações se refletem em números como o tempo médio de uma empresa no S&P 500, que em 1935 era de 90 anos, depois passou para apenas 30 anos em 1975, e meros 15 anos em 2005.

Temos que nos acostumar com a velocidade que a Internet cria e destrói negócios no mundo cada vez mais digital. Isso nos faz pensar. Será que sucessos como o Google e o Facebook estarão entre nós daqui a meros dez anos? Há décadas as gerações viviam mais ou menos de forma similar. Hoje, em poucos anos as mudanças tecnológicas afetam a maneira de ser e pensar de uma geração para outra. E as empresas tecnológicas que fazem sucesso em uma, não necessariamente sobrevivem aos desejos e expectativas da outra geração. Entre 1994 e 2001 as empresas lideres no mundo da Internet eram Yahoo, Netscape e AOL. O Google estava nascendo. Hoje estas pioneiras são simples sombra do que foram. A partir de 2005 as midias sociais começaram a ser o foco de atenção da Internet e vimos surgirem empresas como Twitter e Facebook. As empresas da geração anterior não conseguiram se adaptar ao mundo da Internet social, como o exemplo do proprio Google que não conseguiu chegar perto do sucesso do Facebook com suas iniciativas próprias como Orkut e Google+. E agora vemos a era da mobilidade e com ela novos negócios surgindo a uma velocidade tal que empresas de sucesso de poucos anos atrás como o Facebook estão tendo dificuldades de acompanhar. O impressionante é que tudo isto aconteceu em pouco mais de uma década.

Portanto, novos tempos, novas maneiras de pensar. Talvez estejamos às portas de um nova revolução de tanto impacto na sociedade como foi a industrial, no século XIX. Só que ao invés de máquinas a vapor teremos informação e conhecimento como molas propulsoras. E a Internet como plataforma de ligação da sociedade.

Nós não precisamos dessa educação que está aí

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18 de novembro de 2012, às 16h29min

As universidades, como as conhecemos hoje, chegaram a nós mais ou menos no formato em que existiam na Europa durante a Idade Média e muitas delas continuam assim

Volta e meia recebo um e-mail de alguém questionando o valor de uma educação "superior". Recebo e-mails de empreendedores, profissionais, pessoas com recursos limitados, todos questionando se o tempo e dinheiro investidos em um curso superior ou uma pós-graduação valem a pena. Dadas minhas experiências – tanto como professor quanto como estudante do doutorado de uma das mais renomadas universidades do país – resolvi dar a minha opinião sobre o assunto. Resposta rápida: não.

Para entender o porquê dessa dramática e rápida resposta, é preciso voltar um pouco no tempo. As universidades, como as conhecemos hoje, chegaram a nós mais ou menos no formato em que existiam na Europa durante a Idade Média. Tais instituições, algumas centenárias, foram criadas para treinar os membros da elite a ocupar seu lugar na sociedade. Estamos falando de uma época em que o acesso ao conhecimento era bastante restrito, os livros eram literalmente copiados à mão e saber ler e escrever era uma marca dos bem nascidos.


Pulemos para os dias de hoje. As divisões por disciplinas, tão naturais em um mundo que mudava lentamente, cada vez mais perdem o sentido. Professores como guardiões do conhecimento? Provavelmente assisti às melhores palestras pela internet do que em toda minha vida acadêmica (devo confessar que tenho o app das palestras do TED no meu celular). Bibliotecas como detentoras do conhecimento? As grandes livrarias, livros eletrônicos e grande quantidade de material disponível em outros formatos estão derrubando as vantagens que as grandes bibliotecas possuíam. Me dê um computador e acesso a boas fontes de pesquisa e estarei feliz em qualquer lugar do mundo.
Foto: Shutterstock

O que dizer então, do conteúdo das aulas? Como alguém que vive a realidade dos dois lados do quadro negro, tenho isso a dizer: algumas aulas são boas, outras ruins. Poucas serão inacreditavelmente boas, e poucas inacreditavelmente ruins. Infelizmente, há professores desatualizados, controladores e simplesmente frustrados com sua profissão em todo lugar. Fora isso, a falta de conhecimento de uns não impede a atuação fornecida por um punhado de diplomas. Ouvi certa vez, de uma professora que ensinava fundamentos de Administração a calouros de um curso, como era importante "gravar ideais marxistas e comunistas nas mentes dos jovens". Tal pessoa, apesar de provavelmente ser mais marxista que o próprio Marx (e que, em segunda análise, duvido que tenha lido, muito menos entendido, o próprio), estava e continua cometendo um verdadeiro absurdo ao doutrinar de forma errônea um grupo de jovens que está dando seus primeiros passos - sem contar no completo desrespeito ao programa do curso e à inteligência dos alunos, que em vez de serem apresentados aos vários lados da discussão eram doutrinados em uma direção.

Voltando-me ao programa, eis aí outro ponto contra o ensino formal: o MEC estabelece cada vez mais disciplinas e horas-aula dos mais diversos assuntos, enquanto, na outra ponta, forma-se alunos sem o menor domínio da Língua Portuguesa ou Matemática - esses, sim, essenciais a qualquer pessoa que queira realmente participar e entender o mundo que a cerca. Programas desatualizados e massacrantes tornam aulas que poderiam ser interessantes em um exercício de repetição de teorias desatualizadas. Isso quando o professor se dá ao trabalho de mostrar ao aluno de onde realmente vêm, quais são as limitações e desenvolvimentos posteriores do assunto tratado - algo que, infelizmente, boa parte sequer conhece.

Não imagine, caro leitor, que a culpa é toda dos professores. Em minha andança pelas instituições de ensino pelo país, encontrei pessoas fantásticas, muitas delas geniais. O problema começa quando você pega um professor genial, coloca ele quarenta horas por semana em uma sala de aula e espera que ele tenha tempo de preparar aulas e corrigir provas. Pergunto, então, como é possível que tal pessoa continue atualizada em algo como 5 a 10 anos?

Também encontrei muitos que deviam ser barrados na porta. Todos aqueles que dizem dar aulas por falta de opção, ou não gostar do que fazem, ou fazerem por pura obrigação, deveriam ser gentilmente enviados porta afora.

Com tudo isso, quanto vale, afinal, um diploma?

Alguns economistas diriam que um diploma de uma boa universidade é um ótimo exemplo de auto seleção. Ou seja, alguém não é bom por ter feito um curso em uma grande instituição, mas sim por ter conseguido entrar nela. Por essa linha de raciocínio, os alunos das melhores universidades são melhores porque venceram um processo de seleção mais concorrido e possuem os recursos para se manter no curso durante o tempo necessário. O diploma não significa educação, mas é uma forma de garantir a um futuro empregador a qualidade da pessoa que conseguiu entrar em determinado curso. Se você receber cem currículos, mas apenas três vierem de faculdades renomadas, chamar esses três para uma entrevista e ignorar os outros 97 é algo bastante comum por aí.

O que nos leva à questão: por que, então, aplicar tempo e dinheiro em um curso? Comecei a fazer esta pergunta na pesquisa para meus livros sobre criatividade e empreendedorismo e descobri que a grande verdade é que não é o curso que importa, pelo menos não da forma como costumamos pensar.

Ao ler biografias, estudos científicos e outros textos sobre as características de grandes profissionais, o que vemos é que é bastante comum a presença de grandes professores. Uma pesquisa que incluía vencedores do prêmio Nobel, por exemplo, identificou que não era a instituição, mas o contato com determinado professor, que possuía relação com o futuro sucesso dos alunos. Uma das conclusões mais interessantes é que a melhor forma de ganhar um prêmio Nobel é ter estudado com alguém que já ganhou um desses. Existem verdadeiras dinastias em várias áreas, com o destaque passando de professor a aluno, que se torna professor de futuras gerações.

O que as pesquisas mostram já há muito tempo é que não é o conhecimento em si, mas a postura profissional e pessoal que fazem um grande professor. O conhecimento, afinal, está em livros, e espalhado pelo mundo, para quem tiver interesse de ir atrás deles. Mas um bom mestre, alguém que lhe ensine não só o que aprender, mas como aprender e o que fazer com isso, esses são realmente raros. Pouco importa se são professores com grandes títulos acadêmicos, "coaches" profissionais, mentores dentro de empresas, verdadeiros professores são aqueles que ensinam pelo exemplo, por inspirar, por fazer com que seus alunos queiram se tornar iguais, quem sabe até superá-los. Veja, caro leitor, que não estou falando de sonhos, professores no modo como os defino aqui são encontrados em vários lugares e biografias.

Para ficar na área de Administração, é bom lembrar que um dos homens mais ricos do mundo, Warren Buffett, se matriculou no MBA da Columbia Business School porque Benjamin Graham dava aula ali (se você viu o filme "À procura da Felicidade", com o Will Smith, o livro que ele estuda no filme foi escrito por Graham). Foi usando os ensinamentos de Graham que Buffett se tornou um dos maiores investidores do mundo. Se não fosse por essa relação aluno-professor, Buffett não seria conhecido como o grande expoente da chamada "análise fundamentalista" em finanças, e Graham não seria considerado o formador dessa disciplina. Isso sem contar no professor que sugeriu aos fundadores do Google que era hora de largar a faculdade e focar na própria empresa, já que a faculdade continuaria ali caso a aventura desse errado e inúmeros outros casos parecidos.
Que fazer então, se você continua em dúvida entre fazer ou não um curso superior? Se seu objetivo é pragmático, um diploma de uma boa instituição pode abrir algumas portas para você (mas dificilmente vai garantir sua permanência por lá). Se você quer aprender um assunto por amor aquilo, motivo não falta para você começar já, pouco importando títulos e outras coisas. Aliás, garanto que se você realmente se importar, aprenderá mais e mais rápido do que na maioria das instituições.

Agora, se você realmente quer uma experiência que valha a pena, escolha um bom professor. Ele pode estar em uma faculdade, ele pode ser seu chefe, colega, um conhecido com o qual você conversa de vez em quando e te inspira a ser melhor, ou até um personagem histórico sobre o qual você costuma ler e admira (pessoalmente, penso no Winston Churchill quando tenho um problema. Não só ele resistiu aos nazistas isolado em uma ilha, como conseguiu tal proeza estando bêbado em boa parte do tempo).

Meu comentário:

Este nosso sistema educacional, do básico ao superior, como bem colocou o autor, vem desde a idade média, porém, após a revolução industrial e com a evolução do capitalismo e desenvolvimento das organizações, estas precisaram de pessoas treinadas para atuar em seus diversos postos, reproduzindo e executando decisões que vinham de cima, dos "pensadores e decisores" e a escola passou a reproduzir na educação a filosofia de FORD da linha de montagem de operários para atender a uma demanda de indivíduos organizacionais, em escala, pensando pouco e reproduzindo o pensamento aprendido, executando ações conforme a doutrina em voga.


Ocorre que a velocidade das mudanças se aceleraram e este pensamento enlatado não consegue mais lidar e resolver problemas em um mundo extremamente, e cada vez mais, complexo, caótico, indeterminado e de probabilidades infinitas a cada instante, exigindo SERES HUMANOS PENSANTES, realmente, pessoas que tenham a capacidade de LER e INTERPRETAR o mundo que nos cerca, criativos, capazes de criar NOVOS conhecimentos para resolver novos problemas e não aplicar velhos conhecimentos, que não funcionarão, para resolver estes problemas, e continuarão a causar insatisfação, ansiedade e gerar novos problemas que ficarão sem solução porque precisam de uma mente nova, vazia, apta a construir conhecimento novo.


Uma nova sensibilidade para uma nova ordem humana e ambiental, capaz de resultados tangíveis, mas sensível e capaz de produzir resultados de felicidade humana.

Comissão aprova criação de PIB Verde para avaliar patrimônio ecológico

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25/9/2012 - 10h13

por Redação da Agência Câmara

e72 Comissão aprova criação de PIB Verde para avaliar patrimônio ecológico
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou na quarta-feira (19) o Projeto de Lei 2900/11, do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), que estabelece o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) Verde para avaliar o patrimônio ecológico nacional.

Pelo projeto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo do PIB, divulgará também o PIB Verde, em cujo cálculo será considerado o patrimônio ecológico, além dos critérios e dados econômicos e sociais tradicionalmente utilizados.

A relatora da proposta na comissão, deputada Rebecca Garcia (PP-AM), mudou o texto que sugeria a divulgação anual do PIB Verde, argumentando que, como a metodologia será nova, talvez não seja possível essa periodicidade. Ela sugeriu ainda que os critérios sejam discutidos com a sociedade e com o Congresso para criar um índice em sintonia com as preocupações ambientais.

“Se algum tipo de índice de desenvolvimento sustentável conseguisse obter ampla aceitação e aplicação, poderia constituir valiosa ferramenta para a mudança de comportamento da sociedade, em face dos desafios socioambientais que este novo milênio apresenta”, defendeu.

Rebecca Garcia também incluiu no texto da proposta o Índice de Riqueza Inclusiva (IRI), elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), como outro levantamento de riqueza a ser levado em conta no desenvolvimento de uma metodologia para o PIB Verde.

Origem

O PIB Verde é um indicador de crescimento econômico que leva em conta as consequências ambientais do crescimento econômico medido pelo PIB padrão, ou seja, os custos ambientais. Em 2004, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, anunciou o uso do PIB Verde como um indicador econômico para seu país. O primeiro relatório foi publicado em 2006.

Pelo indicador, os países devem atribuir o valor econômico a serviços ambientais prestados pelos ecossistemas, de modo que esses valores possam ser incorporados à contabilidade do setor produtivo, sendo também utilizados para a nova metodologia de cálculo do PIB, que passaria a ser um indicador conjunto dos processos econômicos, da sustentabilidade ambiental e do bem-estar da sociedade.

Tramitação

A matéria tramita em caráter conclusivo e será examinada pela Comissão e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

* Publicado originalmente no site Agência Câmara de Notícias.
(Agência Câmara)

9 atitudes que não deixam sua vida evoluir

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08 de outubro de 2012, às 17h39min

Muitos fatores podem determinar o sucesso ou não dos nossos projetos. Confira alguns deles

Estamos na reta final de 2012 e a sensação é de que o tempo está voando. Neste momento muitas pessoas se perguntam se o ano está valendo a pena ou se está passando sem o rendimento e os resultados esperados. Muitos fatores podem determinar o sucesso ou não dos nossos projetos. Porém, existem algumas atitudes que, verdadeiramente, podem nos impedir de evoluir sem que sejam percebidas. Entenda alguma delas e como superá-las para que você consiga sair do lugar, seja na vida pessoal ou profissional.

Não ter objetivos definidos

Se você não sabe o que quer, o tempo vai passar e nada vai acontecer, mas com certeza vai estar sempre com a sensação de que fez um monte de coisas. Escolha um ou dois objetivos extremamente realistas e pé no chão, para os próximos meses, escreva-os e detalhe um plano de ação. Ter algo mesmo que não seja "o plano perfeito" é melhor do que não ter nada.

Achar que o momento certo ainda vai aparecer

O momento certo é um mito, ele não existe. As condições perfeitas nunca vão acontecer na hora que você precisa. Faça o momento certo ser o momento em que você decidir começar a sair do lugar, quem espera nunca alcança, ou nesse caso fica no mesmo lugar. É a lei da inércia.
Imagem: Thinkstock

Não planejar seu tempo

Se você deixa a vida fluir como um rio, vai acabar como um peixe, na mesa de alguém ou nadando aleatoriamente. É preciso dar um norte para a semana, para o mês, para o dia. Se você não planejada nada, as coisas simplesmente se tornam urgentes e você fica sem tempo de fazer a vida evoluir.

Não ter uma agenda eficiente

Se você anota as coisas que precisa fazer na cabeça, no post it, no caderno em qualquer lugar que tiver mais próximo, você é um forte candidato a se perder entre suas tarefas, não conseguir planejar de forma adequada e quando perceber não tem tempo para nada. Agenda eficiente é aquele que centraliza tudo que você precisa fazer, te permite planejar e está sempre presente com você.

Usar o fim de semana para procrastinar a vida

Nada contra pegar um fim de semana de preguiça e não fazer nada, mas se você faz isso com a maior parte dos seus fins de semana tem algo errado. É no fim de semana que temos a oportunidade de recuperar a energia, de colocar a leitura em dia, de fazer algum curso, de ter tempo com os amigos, de estudar algo novo, de elaborar melhor suas ideias.

Achar que alguém é responsável pela sua carreira

Não é a empresa, não é seu chefe, não são seus pais, seus amigos ou seus professores que fazem sua carreira. Você é que tem que constantemente usar seu tempo para investir em cursos, networking, eventos, estágios, etc.

Não correr riscos

Se você faz o que costuma fazer sempre, vai ter o resultado de sempre. Os medíocres são aqueles que ficam na media. Os visionários, nada mais são do que pessoas que correram o risco e deram certo. Visionários erram, mas é errando que torna os riscos mais calculáveis. Alguma coisa você precisa arriscar, pense bem, analise com cautela, veja os prós e os contras e vá em frente.

Reclamar

As coisas não dão sempre certo, a vida vai ter um monte de burradas, de erros, de traições, de mágoas, de perdas, etc. Viver é assim mesmo, se não curte isso, "pede pra sair" rsrsrs. Aprenda com os erros, faça uma análise e comece de novo. Perder seu tempo reclamando só vai piorar a situação. Enquanto você reclama, com certeza alguém já está começando a fazer a história de sucesso do amanhã.

Excesso de redes sociais

Eu gosto do Facebook, Twitter, Linkedin. Na medida certa eles fazem a diferença na vida pessoal e profissional. Agora se você está viciado nas redes e deixa de fazer coisas importantes, com certeza vai ser bem difícil de evoluir.
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/9-atitudes-que-nao-deixam-sua-vida-evoluir/66454/

Como escrever e-mails para uma empresa

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Comunicar-se com eficiência é algo imprescindível  em qualquer carreira, seja como empreendedor ou enquanto outro tipo de profissional.

O E-mail faz parte desta gleba de diferentes maneiras de transmitir uma mensagem e por mais que pareça algo simples e corriqueiro, redigir e enviar um e-mail profissional não é algo tão fácil.

Acontece que por mais que enviar e-mails seja uma realidade, afinal, praticamos todos os dias, fazê-lo de uma forma profissional exige alguns cuidados e nuances que merecem ser analisadas.

Quando você quer enviar e-mail para empresas, ou para outros colegas de profissão, é preciso ter certeza de que a mensagem que você quer transmitir será interpretada por todos de igual forma.

Imagine a confusão se você dizer A, o departamento de marketing entender B e o setor de vendas interpretar como C… Você poderá ficar em maus lençóis.

→Pode ser interessante: 40 dicas para falar em público
→Você irá gostarA importância do e-mail marketing para micro-empresas

Como começar um email para uma empresa

A primeira impressão é sempre a mais importante, por isso, dedique-se a criar uma introdução que cative o destinatário a ler sua mensagem e o mais importante, responder de volta.

E-mail para empresas exigem formalidade.
Ser formal não significa falar como se estivesse no século XIX, mas sim escrever de formam correta e clara sem fazer uso de gírias ou linguagem coloquial como o internetês.
Sempre comece um e-mail por um tratamento ao destinatário seguido por uma qualificação que identifique e individualize a pessoa.
Ex:
  • Caro Rodrigo, diretor de vendas;
  • Prezado João, gerente de compras;
  • Estimado Silva, profissional de marketing;
  • Prezado(a)  senhor(a) (caso não saiba a qualificação do destinatário.)

Nunca comece pelo assunto

Nas aulas de redação aprendemos que nunca devemos começar um texto pelo título. O princípio é o mesmo para e-mails comerciais. Deixe o assunto do e-mail por último para que você crie um título relevante e condizente com aquilo que você escreveu.

Seja claro e objetivo ao enviar e-mails para uma empresa

O romantismo das cartas não cabe em uma mensagem de e-mail. É extremamente importante que você seja claro e objetivo.
Sua mensagem deve ser curta, direta e abordar tão somente o necessário.
Não é possível falar em um número exato de caracteres, pois varia de mensagem para mensagem, de toda forma, acredito que 90 palavras sejam suficientes para transmitir qualquer mensagem corporativa.
ex:
Prezado Rafael Souza,
  1. Gostaria que os relatórios X me fossem enviados até a manhã.
  2. Se for possível, Faça um backup dos arquivos de número 35
Viu? Curto, simples, direto e objetivo. Se o assunto for complexo demais, você correrá um sério risco de ter sua mensagem interpretada de forma diversa da pretendida, porquanto recomenda-se que se faça uso do telefone ou de uma reunião pessoal.

Será que se você escrevesse a mão, sua mensagem seria tão longa?

Creio eu que não. Este é um bom exercício a se fazer: escreva o e-mail todo a mão antes de redigi-lo no computador.
Quando digitamos, por ser um processo mais ágil e confortável, tendemos a negligenciar o tamanho da mensagem, algo que não acontece com a escrita a punho, por quanto recomendo fortemente este exercício.

Nunca utilize frases e orações em caixa alta

Isto pode significar que você esta sendo indelicado e impaciente. Educação e cordialidade são dois requisitos de qualquer E-mail para empresas. Certifique-se de que o “Caps lock” esta desativado antes de começar a redigir um e-mail empresa.

Recursos gráficos

Se for indispensável, utilize uma no corpo do e-mail. Se houver  mais de um gráfico, faça uso dos arquivos anexos.
O mesmo vale para emoticons, nunca, mas nunca mesmo, utilize um smile em um e-mail profissional.
Os vídeos também deve seguir em anexo. Caso exista uma versão disponível no Youtube, faça uma linkagem.

Cuidado com os erros ortográficos

Quando você redige um texto longo, com mais de 200 palavras, é compreensível que exista algum errinho de português, afinal, não somos professores de letras e corrigir uma grande lauda não é tarefa fácil.
Mas não há desculpas para um micro-texto de cinquenta palavras como um e-mail comercial. Erratas gritantes no uso da vírgula ou acentuação podem tirar toda a credibilidade do seu e-mail e ainda ridicularizar sua imagem profissional.
  • Vírgulas: O pior de todos os erros está na falta ou execesso de vírgulas. Palavras escritas de forma errada podem até passar em branco, mas um texto mal “virgulado” pode acabar com a mensagem que você quer transmitir.
  • Ortografia e Acentuação das palavras: Como eu disse, você não é professor de português e é perfeitamente possível que errinhos como escrever “idéia” ( que não têm mais acento) ocorram. Uma dica é utilizar editores de texto que possuam funções nativas de corretores ortográficos como o Microsoft Word ou o BR Office.
  • Por que, Por quê, Porque ou Porquê? O uso correto do “porque” é um dos temas mais tortuosos da gramática portuguesa. Confesso que quando escrevo aqui no Empreendeblog, vivo a cometer alguns deslizes neste sentido. Para lhe ajudar, indico este ótimo link com informações que lhe serão muito úteis. →Uso correto dos porque’s

Como terminar o e-mail

Não existe uma fórmula para terminar um e-mail. É importante que você faça uso da cordialidade. Agradeça e utilize termos formais como atenciosamente”, “cordialmente”, etc.
Lembre-se sempre de usar sua assinatura. Nome, e-mail, empresa, cargo e telefone para contato são fundamentais. Se você quiser, também pode acrescentar um link para seu perfil no Linkedin.

Leia o texto novamente

Certifique-se de que todas as lições aprendidas nos tópicos anteriores foram aplicadas. Leia seu texto em voz alta para captar erros de concordância e pontuação.

Confira a lista de destinatários

Poucas sensações são tão amargas quanto perceber que enviou um e-mail para a lista errada. Certifique-se de que os destinatários estão corretos. Olhe uma, duas, três vezes, mas tenha certeza de que não está enviando a mensagem para uma pessoa errada.

Concluindo…

É preciso saber se comunicar. O E-mail faz parte desta gleba de diferentes maneiras transmitir uma mensagem e por mais que pareça algo simples e corriqueiro, redigir e enviar um e-mail profissional não é algo tão fácil.
Neste artigo, você aprendeu algumas dicas para redigir um e-mail profissional com eficiência.
Ficamos por aqui e até já!
Que tal deixar um comentário? Você têm alguma crítica? Sugestão? Quer complementar este artigo de alguma maneira ou simplesmente expressar sua opinião sobre o assunto?

sábado, 10 de novembro de 2012

Alunos que usam Twitter são mais comprometidos

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Postado por talita em novembro 9, 2012 às 9:55 am em Pesquisa | Nenhum comentário

Os professores que desconfiam do tempo que os alunos gastam no Twitter precisam rever seus conceitos. Pelo menos é o que defende Christine Greenhow, da Universidade do Estado de Michigan, em seu trabalho recém-divulgado Twitteracy: Tweeting as a New Literary Practice (Tweetalfabetização: Tuitar como uma Nova Prática de Letramento, em livre tradução). 

Em sua análise, a pesquisadora reuniu dados para mostrar que alunos que usam o microblog são mais comprometidos com os estudos e conseguem notas melhores.

A análise tentou responder a três perguntas básicas: Como e com que resultados os jovens usam o Twitter para seu aprendizado formal ou informal? O Twitter pode ser considerado uma nova prática para letramento? Como práticas para letramento no Twitter se alinham às tradicionais do currículo? Para tanto, Christine analisou artigos acadêmicos sobre educação, tecnologia, letramento e mídias sociais. O interesse da pesquisadora pelo tema ocorreu pela relevância social do Twitter: são 200 milhões de usuários ativos postando 175 milhões de tweets por dia; entre os americanos que usam a internet, 16% dos adolescentes (entre 12 e 17 anos) e um terço dos adultos jovens (18 a 29) usam o microblog.

ed33 Alunos que usam Twitter são mais comprometidos [1]Foto: Joelaz / Flickr.com
Assim, com tantos jovens se apropriando da plataforma, muitos aprendizados, formais ou informais, acabam ocorrendo. De acordo com a pesquisa, estudantes lançam mão do Twitter para discutir com colegas assuntos relacionados ao que estão estudando, além de aproveitarem a característica de a comunicação ser feita em tempo real para estreitar laços com seus pares, com professores e até com especialistas que mantém perfil ativo no microblog. 

Os resultados a que os estudantes chegam – e isso responde a primeira pergunta da pesquisa – é que essa dinâmica acaba por engajar mais o jovem no seu aprendizado, tornando-o mais ativo na busca pelo que quer aprender e, por consequência, suas notas se elevam, eles se comunicam com mais facilidade e aprendem a respeitar a diversidade.

“Os alunos se comprometem mais porque eles sentem que estão se conectando com algo real. Não é só aprender por aprender”, disse Christine. OK, as notas dos meninos aumentam, mas será que dá para considerar o Twitter uma nova forma de letramento, perguntou-se a pesquisadora. Em suas buscas por responder a essa questão, Christine descobriu que esse é um fenômeno social recente ainda não amplamente abordado pela academia. 

Apesar disso, ela parece não ter dúvidas. “Uma das maneiras de julgar se algo é uma nova forma de letramento ou uma nova forma de comunicação é saber se ele permite novos atos sociais que não eram possíveis antes. O Twitter mudou práticas sociais e a maneira pela qual nos comunicamos? Eu diria que sim”, afirmou a pesquisadora.


Sobre os possíveis diálogos entre as formas tradicionais de letramento e essa trazida pelo Twitter, assunto que foi alvo do terceiro questionamento da pesquisa, Christine apontou outros estudos que sugerem que há muitas interseções entre o velho e novo. 

A possibilidade de troca nas redes sociais – e aqui a pesquisadora inclui também o Facebook e o MySpace – pode abrir oportunidades para desenvolver a linguagem tradicional e a proeficiência dos estudantes, aproveitando esse espaço dinâmico e informal de interação. Nesses momentos mais relaxados on-line, os estudantes desenvolvem seu estilo na escrita, são estimulados a se expressar e emitir opiniões, são mais criativos e correm mais riscos na construção dos textos.
* Publicado originalmente no site Porvir [2].

Artigo impresso de Envolverde: http://envolverde.com.br
Endereço do artigo: http://envolverde.com.br/educacao/pesquisa-educacao/alunos-que-usam-twitter-sao-mais-comprometidos/
Endereços neste artigo:
[1] Imagem: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/11/ed33.jpg
[2] Porvir: http://porvir.org/porpensar/alunos-usam-twitter-sao-mais-comprometidos/20121101

10 dicas para ser reprovado numa entrevista de emprego

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30 de outubro de 2012, às 12h42min

Saiba o que NÃO fazer numa entrevista de emprego, de modo a aumentar suas chances. Mas, lembre-se, seja você mesmo, viu? Acompanhe...

Precisa aumentar suas chances de sucesso? Então, siga algumas dicas importantes:

1 - Comparecer à entrevista vindo direto da balada
No meu tempo dizia-se noitada... Bem, não faz muito tempo assim. Enfim, as impressões que ficam ainda são as mesmas. Comparecer à entrevista com a cara amassada no meio da semana pode assustar o selecionador. Cheirando a álcool, então, nem merece comentários.

2 - Comparecer de chinelo de dedo
A mocinha era linda e super descolada, mas a vaga era para recepcionista de uma rede internacional de hotéis. A questão é que depois da entrevista inicial ela deveria seguir imediatamente para uma segunda etapa do processo no próprio hotel. Sinto muito, mas chão de mármore e arabescos não combinam com chinelos de dedo. O candidato deve estar preparado para causar uma boa impressão em qualquer ambiente. Aparência conta sim!

3 - Vestimentas muito ousadas ou extravagantes
Decotes, saia e calças muito justas, tecidos transparentes e cores berrantes. Como citei anteriormente, a aparência conta muito no momento da entrevista. As empresas procuram por pessoas sóbrias e capazes de executar atividades que contribuam para o crescimento da organização. Aí você pergunta: vão me julgar pela roupa? Sim! Eles ainda não te conhecem, não sabem da sua capacidade. De acordo com suas roupas podem fazer outro juízo de você. Portanto, procure trajar-se de forma conservadora. Mas lembre-se de se sentir à vontade e manter seu estilo, sem exageros.

4 - Cuidado para não exagerar no perfume
Realmente perfume é algo muito pessoal. Inclusive certos tipos, que exigem hora e lugar para serem usados. Bem, se você não tem ninguém para orientá-lo o melhor é lembrar que quando estamos em busca de emprego vamos lidar com vários tipos de pessoas e frequentar diversos ambientes. Portanto, seja marcante, mas por seu conteúdo.

5 - Mascar chiclete durante uma entrevista (mesmo por telefone)
O selecionador percebe, pois seu tom de voz se altera, as palavras saem incompletas e isso compromete muito a sua forma de se expressão.
Ah! Sim, e pessoalmente ainda é possível ver até uma "babinha" escorrendo no canto da boca. Éca!

6 - Atender ao celular
Este é um problema. Se a pessoa for discreta ainda vai, mas muitas vezes o candidato fica "discutindo a relação" diante do selecionador. Evite usar o celular nestes momentos, a sua atenção deve estar voltada para a entrevista.

7 - Comparecer à entrevista acompanhado
Não! Definitivamente, nunca faça isto. Alguns candidatos levam suas mães, amigos e cônjuges. Estes acompanhantes muitas vezes até entram na sala junto com o candidato sem serem convidados. O pior é que ainda dão palpites.

O candidato à vaga é você, só você, os acompanhantes são completamente desnecessários.


8 - Mexer nos objetos sobre a mesa do selecionador
Parece brincadeira, mas não se assuste, pois este comportamento é mais comum do que você imagina. Há candidatos que organizam os objetos sobre a mesa, brincam com os bibelôs e abrem espaço no centro da mesa. Outro dia vi um candidato abrindo gavetas. Inconveniente... Bem, acredito que nestes casos talvez seja necessário um acompanhamento psicológico.

9 - Ligar insistentemente para saber o resultado da seleção
Por mais que a ansiedade lhe cause comichão é importante saber se colocar no lugar do selecionador. São muitas vagas e muitos candidatos. Já pensou se todo mundo decidir ligar? Compreenda que um processo seletivo pode levar certo tempo. Portanto, após a entrevista pergunte como será a finalização do processo e qual o tempo previsto para receber uma resposta, seja ela afirmativa ou não.

10 – Bola pra frente!
Se não foi desta vez procure fazer uma autocrítica. Veja a negativa como uma oportunidade de aperfeiçoamento. É como sempre digo, não cometo os mesmos erros, procuro cometer erros novos.

Por enquanto siga estas dicas. Hoje ficamos por aqui. Sim, vale lembrar que muitas vezes uma aparente e pequena agência de empregos pode ter como cliente empresas multinacional. Pense nisso!
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/10-dicas-para-ser-reprovado-numa-entrevista-de-emprego/66910/

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Como a imaginação, a criatividade e a inovação podem revolucionar uma empresa? Sir Ken Robinson explica

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07 de novembro de 2012, às 16h33min

Sir Ken Robinson, líder internacionalmente reconhecido na área de criatividade, explica como esses três atributos unidos podem transformar empresas em vencedoras

Por Fábio Bandeira de Mello, Administradores.com

Talento. Essa é uma característica cada vez mais exigida no mercado. Se antes precisava-se dos trabalhadores operacionais, hoje, os profissionais do conhecimento - aqueles que colaboram com ideias e agregam mais valor ao trabalho - tem sido cada vez mais procurados.
No entanto, de acordo com Sir Ken Robinson, autor do livro "O Elemento Chave" e um dos principais experts em criatividade mundial, ainda existe uma barreira que impede muitos profissionais de descobrirem o que podem extrair melhor de si. "Muitas pessoas não fazem ideia dos seus talentos verdadeiros e a maioria desses adultos passam a vida inteira fazendo coisas que não gostam, tem um emprego que só serve para pagar as contas e só esperaram o fim de semana chegar", afirma em sua palestra na Expomanagement.
Para Ken Robinson, o grande problema está na forma que o sistema educacional atua, que não estimula as pessoas a pensarem diferente. "Todos nós nascemos com talentos enormes, mas todo o talento é como o mineral, precisa ser extraído. As pessoas não sabem extrair o seu verdadeiro talento porque o modelo educacional do último século vem suprindo a imaginação", indica.

Para o especialista, o mundo atual exige uma mudança rápida nesse modelo, principalmente porque as tecnologias e o próprio mercado vêm mudando rapidamente. "A inovação das empresas é uma das prioridades estratégicas existentes. Empresas devem ser criativas constantemente. Daqui a 20 anos as novas tecnologias já estarão ultrapassadas e muitas empresas não vão resistir a isso", destaca.

Muitas empresas estão interessadas nesse processo, mas elas não podem inovar da noite para o dia. O desafio para a inovação, explica Sir Ken Robinson, está no processo de incentivar a criatividade e promover a imaginação.

"A imaginação nos permite trazer à mente algo que não está disponível para ser captado por nossos sentidos. Tudo o que é humano vem do poder da imaginação. A criatividade consiste em colocar a imaginação para trabalhar. E a inovação significa colocar as boas ideias em prática", explica o especialista.

Os mitos da criatividade
Sir Ken Robinson acredita que existem algumas coisas que minam a criatividade, principalmente ideias pré-concebidas sobre o seu real significado. O especialista destaca que existem três grandes mitos em torno dela que dificultam a implementação da cultura de inovação, ou seja, o incentivo para que o profissional seja mais criativo no dia-a-dia das empresas.

Mito 1 – Só pessoas especiais são criativas
"Existe um mito em achar que criatividade requer coisas especiais ou pessoas especiais. No entanto, fazer uma comida, administrar, construir uma casa, tudo é fonte potencial de pensamento criativo. O que temos é uma cultura de inovação que deveria envolver a todos. Muitas organizações dividem as equipes em pessoas criativas e não criativas, e isso não deveria acontecer", destaca.

Mito 2 – A criatividade requer atributos especiais
"Muitas vezes me pergunto como é possível incentivar a imaginação e me respondo que uma forma é com novas experiências. Se você nunca foi a uma galeria de arte, visite alguma; se nunca viu balé, assista a um espetáculo; se não costuma ir a eventos esportivos, vá a um; se sempre segue o mesmo caminho de casa para o trabalho, tente um diferente. Estimule sua imaginação com um novo fluxo de ideias", indica.

Mito 3 - Ou você é bom ou não é
"É preciso estabelecer um clima no qual as pessoas contribuam com ideias. É uma passagem do estado de comando e controle para o de controle climático”.
"Para ser um grande líder não é preciso ter ideias o tempo todo, mas criar um ambiente que permita que as ideias possam ser criadas. Ele tem que envolver a organização inteira", finaliza. 

http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/como-a-imaginacao-a-criatividade-e-a-inovacao-podem-revolucionar-uma-empresa-sir-ken-robinson-explica/66399/