"Deus não tem nenhuma linguagem exceto a linguagem do silêncio.
Então, se você fala em Hebráico, em Árabe ou em Sânscrito está perdendo seu tempo - ele não irá entender. Há três mil línguas na terra e os cientistas dizem que há pelo menos cinquenta mil terras onde a vida evoluiu até quase o mesmo ponto que aqui.
Assim você pode ver quantas línguas existem em todo o universo.
Falar para Deus é estupidez. E para haver oração é sempre necessário que você diga alguma coisa - isso é absolutamente errado.
Você precisa aprender a ser silencioso, numa profunda rendição e gratidão não-expressa, amor não-proferido, isso é oração.
Expresse-a e você a terá destruído, Profira-a e você a terá falsificado.
Diga-a e você a terá feito mundana.
Deixe-a não-proferida, não-manifesta porque deus é não-manifesto.
Se você puder deixar seu amor pela existência não-manifesta, assim há comunhão imediata e essa comunhão é oração.
Para mim, meditação e oração não são diferentes, são dois nomes para o mesmo fenômeno. Seja silencioso - você pode chamar isso de meditação, pode chamar de oração, mas aprenda a ser silencioso, aprenda a escutar a existência.
Em vez de falar com deus, escute-o!
E ele está falando: Através do vento passando pelos pinheiros, através do som das águas correntes, pelas fragrâncias das flores e pelas canções dos pássaros - estas são todas suas mensagens.
Em cada folha está a assinatura dele, a existência inteira é sua escritura.
Aprenda a ser silencioso, aprenda como escutar com gratidão, agradecido, em profunda confiança e amor, e assim você saberá o que é oração.
Ela é um fenômeno bem sutil. Ela é uma chama, uma luz no coração.
Uma radiação e uma dança no coração!"
(Osho)
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