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pensador.info

quinta-feira, 14 de julho de 2011

"Se eu quiser falar com Deus..."

"Deus não tem nenhuma linguagem exceto a linguagem do silêncio.

Então, se você fala em Hebráico, em Árabe ou em Sânscrito está perdendo seu tempo - ele não irá entender. Há três mil línguas na terra e os cientistas dizem que há pelo menos cinquenta mil terras onde a vida evoluiu até quase o mesmo ponto que aqui.
Assim você pode ver quantas línguas existem em todo o universo.
 

Falar para Deus é estupidez. E para haver oração é sempre necessário que você diga alguma coisa - isso é absolutamente errado.
 

Você precisa aprender a ser silencioso, numa profunda rendição e gratidão não-expressa, amor não-proferido, isso é oração.

Expresse-a e você a terá destruído, Profira-a e você a terá falsificado.
Diga-a e você a terá feito mundana. 


Deixe-a não-proferida, não-manifesta porque deus é não-manifesto. 

Se você puder deixar seu amor pela existência não-manifesta, assim há comunhão imediata e essa comunhão é oração.

Para mim, meditação e oração não são diferentes, são dois nomes para o mesmo fenômeno. Seja silencioso - você pode chamar isso de meditação, pode chamar de oração, mas aprenda a ser silencioso, aprenda a escutar a existência.

Em vez de falar com deus, escute-o!

E ele está falando: Através do vento passando pelos pinheiros, através do som das águas correntes, pelas fragrâncias das flores e pelas canções dos pássaros - estas são todas suas mensagens.

Em cada folha está a assinatura dele, a existência inteira é sua escritura.

Aprenda a ser silencioso, aprenda como escutar com gratidão, agradecido, em profunda confiança e amor, e assim você saberá o que é oração.

Ela é um fenômeno bem sutil. Ela é uma chama, uma luz no coração.

Uma radiação e uma dança no coração!"

(Osho)

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