Segundo o professor Paulo Vicente Alves, do programa Fronteiras em Gestão Pública da Fundação Dom Cabral, existem ainda cinco tipos de liderança na gestão pública: técnica, carismática, democrática, autoritária e situacional
Redação, www.administradores.com, 12 de maio de 2014, às 16h06
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Uma característica vital é delegar poder à equipe
Segundo o professor Paulo Vicente Alves, do programa Fronteiras em Gestão Pública da Fundação Dom Cabral, existem cinco tipos de liderança na gestão pública: técnica, carismática, democrática, autoritária e situacional. "O ideal é o líder possuir características comuns a todos esses tipos de liderança, como a credibilidade técnica, o carisma, o gosto pelo diálogo com a equipe e a atitude decisória quando se fizer necessária", destaca.
Técnica | Gestor de perfil técnico, com profundo conhecimento da área em que atua. É pragmático. | ||||
Carismática | Admirado pelo carisma, pela capacidade de estabelecer conexões com as pessoas da equipe e motivá-las por resultados. | ||||
Democrática | Gosto pelo consenso, pelo diálogo com a equipe para fundamentar as decisões. É colaborativo. | ||||
Autoritária | Centralizador, geralmente enérgico, concentra em si todo o poder e atua verticalmente, sob forte hierarquia. Só ele decide. | ||||
Situacional | Possui as características comuns a todos os tipos de liderança, empregando-as conforme a necessidade e o ambiente de trabalho em que está. |
Outra característica vital é delegar poder à equipe. "Há o mito do super-herói no setor público, aquele que acumula as decisões, que é a referência para os demais, porém o gestor público moderno precisa horizontalizar o trabalho e dar mais poder à equipe, motivando-a e ao mesmo tempo cobrando resultados", explica Paulo Vicente.
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Edição 25 da revista Administradores traz especial sobre empreendedores públicosSer líder do setor público requer ainda serenidade para lidar com as pressões de prazo (entrega de relatórios, editais, licenças etc) e possíveis situações de crise, avaliando cenários e tomando as decisões com o suporte da equipe. "A atitude decisória é dele, ainda mais em situações extremas, quando mais se precisa do líder", diz Alves. A organização no trabalho e o foco constante nos resultados são outras qualidades imprescindíveis para o gestor público. "O caráter nacionalista pode ser uma ferramenta útil para o gestor conscientizar a equipe sobre a importância daquele trabalho para o país, porém não deve ser exagerado sob pena de cair no lugar comum e acabar gerando antipatia", conclui o professor.
Credibilidade técnica |
Carismático |
Motivador |
Gosto pelo diálogo |
Atitude decisória |
Empoderamento ("delegar") |
Serenidade em situações extremas |
Organização |
Foco em resultados |
Caráter nacionalista (sem exageros) |
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