...É muito chato, mas a pesquisa é muito importante...
Para quem não entendeu, segue a letra!
Égua… Égua… Assim tu me escangalhas
Eras se eu te pego, ulha maninha se eu te pego
Di rocha… Di rocha… Mas assim tu me escangalhas
Égua se eu te pego, te dou uns quebras se eu te pego
Sábado na aparelhagem
As pipiras começam a dançar
Me abicorei na pequena mais linda
E de butuca eu comecei a aplicar
Égua… Égua… Assim tu me escangalhas
Eras se eu te pego, ulha maninha se eu te pego
Di rocha… Di rocha… Mas assim tu me escangalhas
Égua se eu te pego, te dou uns quebras se eu te pego
Sábado na Pororoca
As meninas começam a dançar
Me abicorei na pequena mais linda
E de butuca eu comecei a aplicar
Égua… Égua… Assim tu me escangalhas
Eras se eu te pego, ulha maninha se eu te pego
Di rocha… Di rocha… Mas assim tu me escangalhas
Égua se eu te pego, te dou uns quebras se eu te pego
Nota: A interpretação do vídeo é de
Caio
Mendes, e segundo ele, a autoria da versão é desconhecida. Ele fez só algumas
pequenas adaptações na letra que já rolava na internet um tempinho, porém
ninguém havia gravado!
Glossário:
Abicorar: espreitar, vigiar, espionar;
Aplicar: pode significar que alguém está te
contando uma mentira (“égua, aplica!”) ou então que alguém está dando em cima de
outra pessoa (“Fulano já está aplicando na Ciclana. Ele é um aplicador.”);
Butuca: Olhar atento, olho grande, olhar de
quem espreita e vigia mal intencionado;
Di rocha ou selado: de verdade;
Égua: vírgula do paraense, usada entre mil
de mil frases ditas e com significado que varia entre o susto, a irritação, a
surpresa, a caçoada e outras milhões de possibilidades;
Escangalhar ou Esbandalhar: quebrar algum
objeto (às vezes é usada de forma irônica para lesões em pessoas).
Pipira: pode designar uma mulher safada, mas
serve como classificação de mulheres de feições caboclas, mal-vestidas e de
gosto duvidoso.
Quebrar: pegar ou ficar, beijar na boca.
Junto com outros verbetes deste glossário forma uma das frases mais engraçadas
do “dialeto” papa-chibé para pessoas de fora: “O doido foi lá, aplicou, aplicou
na doida, acabaram se quebrando mas, no fim, ela despintou ele”. (O rapaz foi
lá, deu em cima da moça, acabaram se beijando mas, no fim, ela deu o fora
nele).
Mano(a), Maninho(a): forma de tratamento
cordial.
Para
conhecer mais o dialeto paraense, recomendo consultar o Dicionário Papa Chibé, do jornalista Raymundo
Mario Sobral. Não vale rir, hehehehe
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domingo, 4 de março de 2012
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