- Rascunho do texto a ser apresentado em setembro estima elevação dos oceanos em até 90 centímetros, se nada for feito
- Nível de probabilidade de que humanidade influenciou nas mudanças climáticas subiu para 95%
Fábrica chinesa emite carbono na atmosfera; rascunho de relatório sobre clima aumenta certeza de ação humana sobre aquecimento global Agência O Globo
RIO- O time internacional de cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) deixou vazar ontem um rascunho de seu relatório a ser apresentado às Nações Unidas no mês que vem. Nele há novos cálculos sobre o quanto o nível dos oceanos pode aumentar até 2100: 25,4 centímetros, se os governos conseguirem frear o ritmo de emissões dos gases do efeito estufa; ou entre 53,3 cm até 90cm, caso as emissões continuem a crescer no passo em que está.
O nível de certeza sobre a responsabilidade humana no aumento de temperatura das últimas décadas também foi corrigido, para cima. Da faixa entre 90% e 100%, no último relatório, de 2007, para a faixa entre 95% e 100%.
Os cientistas descartam amplamente a tendência mostrada pela recente freada do ritmo do aquecimento — frequentemente citada por céticos às mudanças climáticas — e atribuiu o fenômeno a prováveis fatores de curto prazo. O relatório enfatiza que os fatores básicos que contribuem para a preocupação quando ao futuro das mudanças climáticas estão mais firmes que nunca, e reitera que as consequências das emissões provocadas pelo homem podem ser profundas.
"É extremamente provável que a influência humana no clima causou mais da metade da média de aumento da temperatura global em sua superfície entre os anos de 1951 e 2010" diz o rascunho. "Há grande validade de que isso (a influência humana) aqueceu o oceano, derreteu neve e gelo, aumentou a média global do nível do mar e mudou alguns extremos climáticos na segunda metade do século XX".
A expressão "extremamente provável" é mais forte que na último relatório das Nações Unidas, publicado em 2007.
Em outra questão, os autores deram uma leve recuada em relação à posição de 2007. Sobre quanto o planeta poderia aquecer se os níveis de dióxido de carbono na atmosfera dobrassem, o relatório anterior traçava qualquer estimativa de até dois graus centígrados. O novo rascunho diz que o aumento será abaixo de 1,5 grau, o que retoma em sua essência o consenso científico que prevaleceu entre 1979 e 2007.
O nível de certeza sobre a responsabilidade humana no aumento de temperatura das últimas décadas também foi corrigido, para cima. Da faixa entre 90% e 100%, no último relatório, de 2007, para a faixa entre 95% e 100%.
Os cientistas descartam amplamente a tendência mostrada pela recente freada do ritmo do aquecimento — frequentemente citada por céticos às mudanças climáticas — e atribuiu o fenômeno a prováveis fatores de curto prazo. O relatório enfatiza que os fatores básicos que contribuem para a preocupação quando ao futuro das mudanças climáticas estão mais firmes que nunca, e reitera que as consequências das emissões provocadas pelo homem podem ser profundas.
"É extremamente provável que a influência humana no clima causou mais da metade da média de aumento da temperatura global em sua superfície entre os anos de 1951 e 2010" diz o rascunho. "Há grande validade de que isso (a influência humana) aqueceu o oceano, derreteu neve e gelo, aumentou a média global do nível do mar e mudou alguns extremos climáticos na segunda metade do século XX".
A expressão "extremamente provável" é mais forte que na último relatório das Nações Unidas, publicado em 2007.
Em outra questão, os autores deram uma leve recuada em relação à posição de 2007. Sobre quanto o planeta poderia aquecer se os níveis de dióxido de carbono na atmosfera dobrassem, o relatório anterior traçava qualquer estimativa de até dois graus centígrados. O novo rascunho diz que o aumento será abaixo de 1,5 grau, o que retoma em sua essência o consenso científico que prevaleceu entre 1979 e 2007.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/relatorio-da-onu-sobre-clima-aumentara-culpa-humana-no-aquecimento-9617751#ixzz2cjSVFtQv
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