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quinta-feira, 27 de março de 2014

Site oferece mais de 400 livros e textos de Administração para download grátis

Postado por Rui Martins às 21:03

Coleção do Domínio Público abrange títulos de diversas áreas da Administração que podem ser bem úteis para estudantes e profissionais

Redação, Administradores.com, 26 de março de 2014, às 11h21

Thinkstck

O site Domínio Público, destinado ao arquivamento de textos livres de copyright, conta com uma vasta biblioteca de livros e textos de Administração. São 439 títulos, a maioria em português, referentes a vários assuntos dentro da área.

Um dos destaques é a série "Estudo da competitividade da Indústria Brasileira", publicada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), que conta com 81 publicações sobre tributação, setor têxtil, biotecnologia, macroeconomia, dentre outros. Sem dúvida uma ótima fonte para pesquisas bibliográficas.

Veja aqui a coleção e refine a pesquisa com palavras-chave para melhores resultados.

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Livros interessantes

1984 – George Orwell
80 Homens para Mudar o Mundo - Sylvain Darnil/mathieu Le Roux
A Aldeia Global – Marshall McLuhan
A Amazônia – Geopolítica na virada do milênio – Bertha K. Becker
A Arte Cavalheiresca do Arqueiro ZEN – Eugen Herrigel
A Arte da Guerra – Sung Tzu
A Cibernética na Administração – Stafford Beer
A Rede da Vida - Fritjof Capra
A República – Platão
A Revolução do Bichos - George Orwell
A Teia da Vida – Fritjof Capra
A Terceira Onda – Alvin Toffler
Análise estruturada de sistemas – Chris Gane / Sarsson
Análise estruturada de sistemas – Tom de Marco
As portas da percepção - Aldous Huxley
Bancos de Dados Relacionais – J. Codd
Bushido – O código dos Samurais
Cibernética e Sociedade – Norbert Wiener
Conexões Cósmicas - Fritjof Capra
Crítica da Razão Pura – Karl Philippe Emanuel Kant
Curso de Linguística Geral – Ferdinand de Saussure
Diálogos – Platão
Elogio à Loucura - Erasmus de Roterdão
Escarafunchando Fritz: Dentro e fora da lata de lixo - Frederick (Fritz) Perls
Experiências Empresariais em Sustentabilidade - Fernando Almeida
I Ching – Richard Willhem
Iniciação à Lógica Matemática - Edgar de Alencar Filho
Mauá – Empresário do Império – Jorge Caldeira
Não apresse o Rio (ele corre sozinho) - Barry Stevens
O Admirável mundo novo – Aldous Huxley
O Choque do Futuro – Alvin Toffler
O contrato Social – Jean Jacques Rousseau
O cru e o cozido – Claude Levi Strauss
O Discurso do Método – Renée Descartes
O I Ching na Administração - Guy Damian-knight
O Império é você - Javier Moro
O livro dos 5 anéis – Myiamoto Musashi
O Ponto de Mutação - Fritjof Capra
O Príncipe – Nicolau Maquiavel
O TAO da Física – Fritjof Capra
Pensamento Sistêmico - Maria José Esteves Vasconconcelos
Rumo à Ecossocioeconomia - Ignacy Sachs
Semiótica – Charles Sanders Peirce
Teoria da Comunicação – Collin Sherry
Teoria Geral de Sistemas – Ludwig von Bertalanfy

Ideias de referência.... boas palavras

Quando eu olho para um discípulo, seja monástico ou leigo, eu gostaria de ver a mim nele ou nela.

Isso porque o meu ensinamento tem apenas um objetivo:

transmitir minha clareza de visão, a minha liberdade e a minha alegria a meu discípulo. Se eu olhar para ele e enxergar esses elementos, ficarei muito contente.

Sentirei que fiz um bom trabalho, transmitindo o melhor que há em mim.

Olhando para o seu modo de andar, sorrir, respirar e se mover, posso ver se meu ensinamento deu frutos ou não. É isso que é chamado de "transmissão".

Thich Nhat Hanh

(copiado do site "pensador.info", editado e convertido o gênero pois foi publicado pela autora Janaina Cavallin)

Eu não me faço de zen ou bonzinho para fazer média, ganhar pontos ou conquistar/conservar amigos, eu sou o que sou, um ser humano cheio de defeitos, mas também com qualidades, que sinto dor como todos, que me magoo como todo mundo, mas que falo o que sinto na cara, a queima roupa, e isso não é todo mundo que faz.

Alguns podem achar isso um defeito, eu acho a sinceridade uma grande qualidade, talvez por que eu odeio falsidade, e olha que acho a palavra odeio muito forte.

Mas enfim, eu também tenho dias ruins e meus sentimentos transbordam do coração e invadem a boca, transformando o que sinto em palavras que explodem... quando eu gosto, eu gosto muito, sou leal, amigo, verdadeiro, capaz de compartilhar as dores e as alegrias de quem gosto, mas quando não gosto, não disfarço e quando me magoam eu grito... tem gente que não gosta de grito... tem gente que nem sabe exatamente como é de tanto se moldar ao que a sociedade quer e aceita...

Eu não sigo padrões, eu sigo meu coração, respeito as pessoas, mas exijo delas o mesmo comportamento, respeito opiniões, mas quero as minhas respeitadas... e não é por que as pessoas esperam de mim um cavalheiro que eu vou deixar de ser o Rui que pisa descalço no chão e anda de peito aberto para vida, enfrentando e desafiando o mundo.

Eu posso parecer babaca, mas sei demarcar meu espaço, sei quando estou sendo depreciado e humilhado, posso parecer delicado e educado e, às vezes, partes de mim até são, mas subo em arvorés e sei gritar... quem gosta de mim tem que aceitar o pacote e vai poder contar sempre com um grande amigo, daquele que não passa a mão na cabeça sempre, mas que aponta quando errou o caminho... mas quem não aceita, tudo bem, entendo e respeito, desejo que seja muito feliz.

Não tenho rancor por que isso não sei sentir por ninguém, me delete do face, me delete da vida, siga seu caminho, eu sigo o meu, e Buda, Deus, ou o TAO olhará por nós todos...

Gosto de Ser Homem

Gosto de Ser Homem, de ser gente,
Porque não está dado como certo,
Inequívoco, irrevogável, que sou ou serei decente,
Que testemunharei sempre gestos puros,
Que sou e que serei justo,
Que respeitarei os outros,
Que não mentirei escondendo o seu valor
Porque a inveja de sua presença no mundo
Me incomoda e me enraivece.

Gosto de Ser Homem, de ser gente,
Porque sei que a minha passagem pelo mundo
Não é predeterminada; preestabelecida.
Que o meu "destino" não é um dado,
Mas algo que precisa ser feito
E de cuja responsabilidade
Não posso me eximir.

Gosto de ser gente
Porque a história em que me faço
Com os outros
E de cuja feitura
Tomo parte
É um tempo de possibilidades,
E não de determinismo.

Daí que insista tanto
Na problematização do futuro
E recuse sua inexorabilidade.

Gosto de ser gente
Porque, inacabado,
Sei que sou um ser condicionado, mas,
Consciente do inacabamento,
Sei que posso ir mais além dele.

Esta é a diferença profunda
Entre o ser condicionado
E o ser determinado.
A diferença
Entre o inacabado
Que não se sabe como tal
E o inacabado
Que histórica e socialmente
Alcançou a possibilidade
De saber-se inacabado.

Gosto de ser gente
Porque, como tal,
Percebo afinal
Que a construção
De minha presença no mundo,
Que não se faz no isolamento,
Isenta da influência
Das forças sociais,
Que não se compreende
Fora da tensão entre
O que herdo
Geneticamente
E o que herdo
Social, cultural e historicamente,
Tem muito a ver comigo mesmo.

Seria irônico
Se a consciência
De minha presença no mundo
Não implicasse já o reconhecimento
Da impossibilidade
De minha ausência
Na construção da própria presença.

Não posso me perceber
Como uma presença no mundo,
Mas, ao mesmo tempo,
Explicá-Ia como resultado de operações
Absolutamente
Alheias a mim.

Neste caso o que faço
É renunciar à responsabilidade
Ética, histórica,
Política e social
Que a promoção do suporte ao mundo
Nos coloca.

Renuncio
A participar e cumprir
A vocação ontológica
De intervir no mundo.

O fato de me perceber
No mundo, com o mundo
E com os outros
Me põe numa posição
Em face do mundo que
Não é de quem nada tem a ver
Com ele.

Afinal,
Minha presença no mundo
Não é a de quem a ele se adapta,
Mas a de quem nele se insere.
É a posição de quem luta
Para não ser apenas objeto,
Mas sujeito também
Da história.

Gosto de ser gente
Porque, mesmo sabendo
Que as condições materiais,
Econômicas, sociais e políticas,
Culturais e ideológicas
Em que nos achamos
Geram quase sempre barreiras
De difícil superação para o cumprimento
De nossa tarefa histórica
De mudar o mundo,

Sei também que os obstáculos não se eternizam.
[texto em prosa de Paulo Freire traduzido em poema por Rui Martins]
---
De Celso (Tilango) Fontana - amigo do Santa Cruz

Baralho de Palavras

Baralho poesia
Procura sentido
Rearranjo invertido
Que busca alegria

Palavra memória
Palavra presente
Poema homenagem
Em versos de glória

Palavra de guerra
Palavra de paz
Palavra que encena
De 2 até Ás

Palavra faca
Palavra punhal
Palavra punheta
Palavra varal

Palavra estilete
Poema com lupa
Palavra astrolábio
Palavra gilete

Palavra chiclete
Palavra concreta
Palavra curva
Palavra reta

Palavra principiante
Palavra carnal
Palavra de alma
Palavra fatal

Versos juvenis
Poemas maduros
Palavras tão duras
Poemas senis

Palavras ao vento
Palavras de luz
Palavra que causa ojeriza
E que seduz

Se palavras são palavras
Nada mais do que palavras
Os silêncios o que são?

Vez por outra, omissão...

Palavra fraca

Palavra forte

Palavra opaca

Palavra morte

Palavras doces

Levemente poéticas

Que tu remoces

Com emoções dialéticas

Palavras curtas

Palavras largas

Poesia que surta

Palavras amargas

Nas longarinas de minhas palavras

Consoantes e vogais

Sílabas sonoras banais

Entre ruínas e lavras

Palavras aos amigos

Ousei sussurrar

Aos inimigos

Me pus a gritar

Palavras malditas

Que proferidas não posso engolir

Benditas palavras

Que nos fazem sorrir!
"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." [Cora Coralina]
----

"Meu trabalho é o meu caminho" [Lao tse]
----

"Aprender me alegra porque me capacita a ensinar." [Sêneca]

----
"Um coup des dés jamais n’abolirá le hasard." [Mallarmé]
----

De Geraldo Facó Vidigal - amigo do Santa Cruz

Poesia não é métrica
É essência de sentires.
Palavras lançam-se - do vento
para almas - livres.

E ecoam por um momento.
Nem se faz da escala, escrava,
nem de ritmo um tormento.
Palavras brotam nos sonhos.

E sonho - se sente, lento
tépido... como quem pinta em telas
- não tabelas - mas alentos,
medos, dores, alegrias, sofrimentos.

----

"Todo o passado humano tem louvado a pobreza material tornando-a igual à espiritualidade, o que é uma tolice absoluta.
Espiritualidade é a maior riqueza que pode acontecer a um homem. E esta contém todas as outras riquezas.
Por um lado eles respeitam a pobreza, e por outro lado dizem: 'Sirva ao pobre'.
Estranho! Se a pobreza é tão espiritual, então a coisa mais espiritual será fazer pobre cada homem rico. Ajude o rico a ser pobre, assim ele pode se tornar espiritual.
Por quê ajudar o pobre? Você quer destruir sua espiritualidade?
Viver em abundância é a única coisa espiritual no mundo."
[Não-pensamento de Osho]

"Qual a necessidade de ganância na vida?
A ganância só surge porque seu momento presente é vazio.
E viver num momento vazio machuca muito.....
Para esquecê-lo, você projeta cobiça para o futuro.

- Amanhã as coisas serão melhores...Você vai ganhar na loteria.

Naturalmente você tem que esperar pelo amanhã, pois isso não pode ser agora.
Mas amanhã nunca chega...
Tudo o que vem é sempre o momento presente, que é vazio.
Temos ganância porque não sabemos como viver o momento presente em sua rica totalidade."[Osho]
---

"- Tenha sempre bons pensamentos, porque eles se transformam em suas palavras.
- Tenha boas palavras, porque elas se transformam em suas ações.
- Tenha boas ações, porque elas se transformam em seus hábitos.
- Tenha bons hábitos, porque eles se transformam em seus valores.
-Tenha bons valores, porque eles se transformam no seu destino." [Gandhi]
---

ETERNA MENTE
É TER NA MENTE
ÉTER NAMENTE
ETERNAMENTE...
[Walter Franco]
---

Hai-kais (poesia zen)

Caramujo
lentamente, lentamente...
escala o Fuji.
[Issa]

Sobre um velho tanque
salta uma rã: ruído
submergindo.
[Matsuo Bashô]

Olhar, admirar
folhas verdes, folhas nascendo
entre a luz solar
[Matsuo Bashô]

Vai-se a primavera,
queixas de pássaros, lágrimas
nos olhos dos peixes
[Matsuo Bashô]

Hoje o orvalho
apagará o escrito
em meu chapéu
[Matsuo Bashô]
---
A CANÇÃO DO DELIRANTE AENGUS
Eu fui para uma floresta de nogueiras,
Porque minha mente estava inquieta,
Eu colhi e limpei algumas nozes,
E apanhei uma cereja, curvando o seu fino ramo;
E, quando as claras mariposas estavam voando,
Parecendo pequenas estrelas, flutuando erráticas,
Eu lancei framboesas, como gotas, em um riacho
E capturei uma pequena truta prateada.
Quando eu a coloquei no chão
E fui soprar para reativar as chamas,
Alguma coisa moveu-se e eu pude ouvir,
E, alguém me chamou pelo meu nome:
Apareceu-me uma jovem, brilhando suavemente
Com flores de maçãs nos cabelos
Ela me chamou pelo meu nome e correu
E desapareceu no ar, como um brilho mais forte.
Talvez eu esteja cansado de vagar em meus caminhos
Por tantas terras cheias de cavernas e colinas,
Eu vou encontrar o lugar para onde ela se foi,
E beijar seus lábios e segurar suas mãos;
Caminharemos entre coloridas folhagens,
E ficaremos juntos até o tempo do fim do tempo, colhendo
As prateadas maçãs da lua,
As douradas maçãs do sol.
[Yeats - 1899]
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